'My student does not read': meanings of crisis in curriculum policies for the reading education
Autor: | Santos, Geniana dos |
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Přispěvatelé: | Lopes, Alice Ribeiro Casimiro, Prado, Guilherme do Val Toledo, Frangella, Rita de Cassia Prazeres, Oliveria, Ozerina Victor de, Cunha, érika Virgílio Rodrigues da |
Jazyk: | portugalština |
Rok vydání: | 2017 |
Předmět: | |
Zdroj: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UERJ Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) instacron:UERJ |
Popis: | Submitted by Boris Flegr (boris@uerj.br) on 2021-01-05T21:46:00Z No. of bitstreams: 1 Tese_Geniana dos Santos.pdf: 2660562 bytes, checksum: 3a5b1a2e0ad8282a98b4fc6fbb2171a5 (MD5) Made available in DSpace on 2021-01-05T21:46:00Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Tese_Geniana dos Santos.pdf: 2660562 bytes, checksum: 3a5b1a2e0ad8282a98b4fc6fbb2171a5 (MD5) Previous issue date: 2017-05-26 This study thematizes the curricular policies associated with reading. As an object of the thesis, I argue that the reading crisis condenses the antagonistic sense to be combated by the policies of formation of readers, becoming the name of a chain of signification that produces subjectivities in the politics of reading. This research was developed with inscription surfaces the theses that focused on reading and Basic Education, present in the Digital Library of Theses and Dissertations (BDTD) and the discursive productions within the scope of the Brazilian Reading Congress (COLE), discursive space that I consider a potentially democratic arena of dispute. For the interpretative process, I contextualize the COLE, focusing on the 12th (1999) and 16th (2007) editions. This is due to the understanding that in such moments, the contingency of the articulatory processes around the reading is more evident. As a theoretical-strategic strategy, I am guided by the understanding of Lopes and Macedo's curriculum policy, by Laclau and Mouffe's Theory of Discourse, by the discursive perspective of politics developed by Lopes, connecting meanings of the post-colonial perspective of Bhabha. I start from the hypothesis that some communities that enunciate about reading, even demanding for reading democracy, design regulatory and prescriptive reading policies, since they operate through essentialized identities. As results, I identify essentializations and stereotypes to the reader, riddled by the developmental perspective, cognitive and / or sociological; from a hybridization context. Equally, I emphasize that reading policies signal to a phantasmatic character in which the reading crisis occasionally threatens or mobilizes the policy of training student readers. I also point out from a survey of the condensations that support the speech that means reading, the metaphors and metonymy of the language game in question. This way, I choose to destabilize the colonial rhetoric that grounds the senses of reading as a simplification of learning, since such rhetoric centralizes and condenses reading as the domain of a given literary repertoire. In a discursive inscription that believes on radical democracy, from discourse theory and discursive perspective, I argue that negotiation is a potent element for the struggle for more democratic discursive practices for the formation of readers Este estudo tematiza as políticas curriculares associadas à leitura. Como objeto de tese, defendo que a crise de leitura condensa o sentido antagônico a ser combatido pelas políticas de formação de leitores, tornando-se o nome de uma cadeia de significação que produz subjetividades no tocante às políticas de leitura. Esta pesquisa foi desenvolvida tendo como superfícies de inscrição, as teses que focalizavam leitura e Educação Básica, constantes na Biblioteca Digital de Teses e Dissertações (BDTD) e as produções discursivas no âmbito do Congresso de Leitura do Brasil (COLE), espaço discursivo que considero uma arena de disputa potencialmente democrática. Para o processo interpretativo, efetuo uma contextualização do COLE, focalizando as edições 12ª (1999) e 16ª (2007). Tal recorte se deve à compreensão de que em tais momentos, é mais evidente a contingência dos processos articulatórios em torno da leitura. Como estratégia teórico-estratégica, oriento-me pela compreensão de política de currículo de Lopes e Macedo, pela Teoria do Discurso de Laclau e Mouffe, pela perspectiva discursiva de política desenvolvida por Lopes, conectando sentidos da perspectiva pós-colonial de Bhabha. Parto da hipótese de que algumas comunidades que enunciam sobre a leitura, mesmo demandando por democracia da leitura, projetam políticas de leitura reguladoras e prescritivas, uma vez que operam mediante identidades essencializadas. Enquanto resultados, identifico essencializações e estereótipos ao leitor, crivados pela perspectiva desenvolvimentista, cognitiva e/ou sociológica; a partir de um contexto de hibridização. Outrossim, destaco que as políticas de leitura acenam para um caráter fantasmático em que a crise de leitura ora ameaça ora mobiliza a política de formação de estudantes leitores. Realço, ainda, a partir de um levantamento das condensações que sustentam o discurso que significa a leitura, as metáforas e metonímias do jogo de linguagem em questão. Destarte, opto por desestabilizar a retórica colonial que fundamenta os sentidos da leitura, como simplificação da aprendizagem, uma vez que tal retórica centraliza e condensa a leitura como domínio de um determinado repertório literário. Em uma inscrição discursiva que aposta na democracia radical, a partir da teoria do discurso e da perspectiva discursiva, defendo ser a negociação um elemento potente para a luta por práticas discursivas mais democráticas para a formação de leitores |
Databáze: | OpenAIRE |
Externí odkaz: |