EL CURRÍCULO DE LENGUA DE SEÑAS PORTUGUESA: pasado, presente y futuro
Autor: | Carmo, Helena do, Carvalho, Paulo Vaz de |
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Jazyk: | portugalština |
Rok vydání: | 2022 |
Předmět: |
Educação de surdos. Educação Bilingue. Língua Gestual Portuguesa. Políticas Educacionais. Programa Curricular
Educación de sordos. Educación bilingue. Lengua de Señas Portuguesa. Políticas Educativas. Programa Curricular Deaf Education. Bilingual Education. Portuguese Sign Language. Educational Policies. Curriculum Program |
Zdroj: | Momento-Diálogos em Educação; Vol. 31 No. 02 (2022): Dossiê Temático: O CURRÍCULO DE LÍNGUA DE SINAIS NA ESCOLA: reflexões, proposições e desafios; 46-68 Momento-Diálogos em Educação; v. 31 n. 02 (2022): Dossiê Temático: O CURRÍCULO DE LÍNGUA DE SINAIS NA ESCOLA: reflexões, proposições e desafios; 46-68 Momento (Rio Grande. Online) Universidade Federal do Rio Grande (FURG) instacron:FURG |
ISSN: | 2316-3100 |
Popis: | The Portuguese Sign Language (hereinafter LGP) is linked to deaf education in Portugal for decades. Its genesis can be found in the first institutes in Lisbon and Porto in the 19th century, in which a considerable number of deaf children and young people had gathered and developed signed communication systems. During the 19th century, the methodologies used in deaf education were based on signed systems and the manual alphabet. With the advent of oralist methodologies introduced in Portugal, these signed communication systems were banned from the classroom, although deaf students continued to develop their sign communication clandestinely. The LGP was only rescued in the 80s and 90s of the 20th century as a result of the studies carried out by the University of Lisbon in partnership with the Portuguese Association of the Deaf, and of the first attempts to implement bilingual education for deaf students, which resulted in the need to teach LGP as a first language to deaf students and the construction of an LGP curriculum. Only with the publication of the Decree-Law 3/2008, which regulates bilingual education for deaf students for the first time in its Article 23, the first national LGP curriculum is published (DGIDC, 2008). In 2018, two new Decree-Laws (54/2018 and 55/2018) were published that revoke the previous Decree-Law and promote a curriculum review of all school subjects. In order to understand the effectiveness of the 2008 LGP curriculum, we carried out an exploratory study. We interviewed four deaf LGP teachers, whose results point to a proposal to reformulate the LGP curriculum, respecting the legislation published in 2018 and meeting the reality of the current deaf school population. La Lengua de Señas Portuguesa (en adelante LGP) está vinculada a la educación de sordos en Portugal desde hace décadas. Su génesis se encuentra en los primeros institutos fundados en Lisboa y Oporto en el siglo XIX, y fue en estos lugares donde se reunía en un mismo espacio un número considerable de niños y jóvenes sordos, lo que permitió el desarrollo de sistemas de comunicación gestual. Durante el siglo XIX, las metodologías utilizadas en la educación de los sordos se basaban en los sistemas gestuales y el alfabeto manual. Con el advenimiento de las metodologías orales introducidas en Portugal, estos sistemas de comunicación gestual dentro del aula fueron prohibidos, pero los alumnos sordos continuaron desarrollando su comunicación gestual de forma clandestina. La LGP solo sería rescatada en los años 80 y 90 del siglo XX como resultado de investigaciones realizadas por la Universidad de Lisboa en colaboración con la Associação Portuguesa de Surdos y por los primeros intentos de implementar la educación bilingüe para estudiantes sordos, lo que resultó en la necesidad de enseñar LGP como primera lengua a estudiantes sordos y la construcción de un currículo LGP. Recién con la publicación del Decreto-Ley 3/2008, que por primera vez regula la educación bilingüe para alumnos sordos en su artículo 23, se publicó el primer programa curricular LGP a nivel nacional (DGIDC, 2008). En 2018 se publicaron dos nuevos Decretos-Leyes (54/2018 y 55/2018) que derogan el anterior Decreto-Ley y promueven la revisión curricular de todas las materias escolares. Para comprender la efectividad del currículo LGP en 2008, llevamos a cabo un estudio exploratorio. Entrevistamos a cuatro docentes sordos LGP, cuyos resultados apuntan a una propuesta de reformulación del currículo LGP, respetando la legislación publicada en 2018 y atendiendo a la realidad de la población escolar sorda actual. A Língua Gestual Portuguesa (doravante LGP) esteve durante décadas ligada à educação de surdos em Portugal. A sua gênese, encontra-se nos primeiros institutos fundados em Lisboa e Porto no século XIX, sendo nesses locais que se reuniram no mesmo espaço um número considerável de crianças e jovens surdos, que permitiu desenvolver sistemas de comunicação gestual. Durante o século XIX, as metodologias utilizadas na educação de surdos assentavam em sistemas de sinais e no alfabeto manual. Com o advento das metodologias oralistas introduzidas em Portugal, esses sistemas de comunicação gestual dentro da sala de aula foram banidos, mas os alunos surdos continuaram a desenvolver a sua comunicação gestual clandestinamente. A LGP apenas viria a ser resgatada na década de 80 e 90, do século XX, fruto das investigações levadas a cabo pela Universidade de Lisboa em parceria com a Associação Portuguesa de Surdos. Isso aconteceu em função das primeiras tentativas de implementação da educação bilíngue para alunos surdos, que teve como consequência a necessidade de ensinar a LGP como primeira língua aos alunos surdos e a construção de um programa curricular de LGP. Só com a publicação do Decreto-Lei 3/2008, que regula pela primeira vez educação bilingue para alunos surdos no seu artigo 23o, é publicado o primeiro programa curricular de LGP a nível nacional (DGIDC, 2008). Em 2018, foram publicados dois novos Decretos-Lei (54/2018 e 55/2018) que revogam o Decreto-Lei anterior e promovem a revisão curricular de todas as disciplinas escolares. Para compreender a eficácia do currículo do LGP 2008, realizamos um estudo exploratório. Entrevistamos quatro professores surdos da LGP, cujos resultados apontam para uma proposta de reformulação do currículo da LGP, respeitando a legislação publicada em 2018 e atendendo a realidade da população escolar surda atual. |
Databáze: | OpenAIRE |
Externí odkaz: |