Evaluation of the gastroprotective activity of Maytenus distichophylla Mart. ex Reissek (Celastraceae)
Autor: | Caldas Filho, Marcelo Ricardo Dutra |
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Přispěvatelé: | Batista, Leônia Maria |
Jazyk: | portugalština |
Rok vydání: | 2013 |
Předmět: | |
Zdroj: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFPB Universidade Federal da Paraíba (UFPB) instacron:UFPB |
Popis: | Maytenus distichophylla Mart. ex Reissek, popularly known as "casca amarela" or "pau-colher", belongs to the family Celastraceae. This species was selected for this work from chemotaxonomic criteria, with a view that has been proven to gastroprotective activity in several species of this genus, which was attributed to secondary metabolites such as flavonoids, terpenoids, alkaloids and tannins. Aiming to assess the acute toxicity, gastroprotective activity, as well as mechanisms related to this activity were obtained, from the leaves of M. distichophylla, crude methanolic extract (Md-MeOHE) and ethyl acetate phase (Md-EtOAcP). The single administration (p.o.) of 2000 mg/kg in mice Md-MeOHE, did not cause behavioral changes in the evaluated parameters (such as hyperactivity, piloerection, analgesia, ambulation, among others), also caused no changes in weight or the gross structure of organs. However, was able to reduce the consumption of water and feed in male animals. Unable to determine the LD50, whereas no deaths at the end of 14 days of observation. Regarding the gastroprotective activity, Md-MeOHE and Md-EtOAcP at doses of 62.5, 125, 250 and 500 mg/kg (p.o.) were tested against different models of acute induction of ulcer (ethanol acidified, ethanol, stress immobilization and cold, nonsteroidal anti-inflammatory drug (NSAID) and containment of gastric juice). In the model of acidified ethanol, the Md-MeOHE reduced the ulcerative lesion index (ULI) for 68, 84, 81 and 80%, respectively. Front lesions by ethanol, Md-MeOHE and Md-EtOAcP in the same doses protected the gastric mucosa 40, 56, 65, 86, 12, 34, 46 and 71%, respectively. When assessing the model stress- Md-MeOHE and Md-EtOAcP decreased ULI at 58, 72, 79, 84, 29, 38, 50 and 52%, respectively. Likewise, in the model of NSAID-induced gastric ulcers, lesions was no inhibition at 46, 65, 81 and 82% for Md-MeOHE and 26, 40, 58 and 69% for Md-EtOAcP. In the ulcers induced by restraint of gastric juice (pylorus ligature) the Md-MeOHE and Md-EtOAcP in its most effective doses (500 mg/kg) caused gastric mucosa protection when administered intraduodenally 75 and 77%, respectively, compared to negative control. Also on ligation model (i.d.), Md-MeOHE and Md-EtOAcP reduced the volume of gastric contents. In order to investigate the mechanisms of action related to gastroprotection promoted by Md-MeOHE (500 mg/kg) and Md-EtOAcP (500 mg/kg), was evaluated the involvement of sulfhydryl groups, nitric oxide, prostaglandins and mucus. Thus, it was verified that the gastroprotective effect of plant samples of M. distichophylla not involve increased mucus adhered to the mucosa or participation of nitric oxide. However, this effect is related to the participation of sulfhydryl groups and increased levels of prostaglandin. Thus, these data suggest that M. distichophylla presents gastroprotective activity, possibly related to mechanisms antisecretory and cytoprotective. Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES Maytenus distichophylla Mart. ex Reissek, popularmente conhecida como casca amarela ou pau-colher , pertence a família Celastraceae. Esta espécie foi selecionada para este trabalho a partir de critérios quimiotaxonômicos, tendo em vista que já foi comprovada a atividade gastroprotetora em várias espécies deste gênero, a qual foi atribuída a metabólitos secundários tais como flavonoides, triterpenos, alcaloides e taninos. Com o objetivo de avaliar a toxicidade aguda, atividade gastroprotetora, bem como mecanismos relacionados a esta atividade, foram obtidos, a partir das folhas de M. distichophylla, o extrato metanólico bruto (EMeOH-Md) e a fase acetato de etila (FaAcOEt-Md). A administração única (v.o.) de 2000 mg/kg do EMeOH-Md em camundongos, não causou alterações comportamentais nos parâmetros avaliados (tais como hiperatividade, piloereção, analgesia, ambulação, dentre outros) e também não provocou variações no peso nem na estrutura macroscópica dos órgãos. No entanto, foi capaz de reduzir o consumo de água e ração nos animais machos. Não foi possível determinar a DL50, visto que não houve mortes, ao final dos 14 dias de observação. Com relação à atividade gastroprotetora, EMeOH-Md e FaAcOEt-Md nas doses de 62,5, 125, 250 e 500 mg/kg (v.o.) foram testados frente a diferentes modelos de indução aguda de úlcera (etanol acidificado, etanol, estresse por imobilização e frio, anti-inflamatório não-esteroidal (AINE) e contensão do suco gástrico). No modelo de etanol acidificado, o EMeOH-Md reduziu o índice de lesão ulcerativo (ILU) em 68, 84, 81 e 80%, respectivamente. Frente as lesões por etanol, o EMeOH-Md e a FaAcOEt-Md nas mesmas doses protegeram a mucosa gástrica em 40, 56, 65, 86 e 12, 34, 46 e 71%, respectivamente. Quando se avaliou o modelo do estresse, EMeOH-Md e FaAcOEt-Md diminuíram o ILU em 58, 72, 79, 84 e 29, 38, 50 e 52%, respectivamente. Da mesma forma, no modelo de úlceras gástricas induzidas por AINE, houve inibição das lesões em 46, 65, 81 e 82% para o EMeOH-Md e 26, 40, 58 e 69% para a FaAcOEt-Md. Nas úlceras induzidas por contensão do suco gástrico (ligadura de piloro) o EMeOH-Md e a FaAcOEt-Md nas suas doses mais efetivas (500 mg/kg) promoveram proteção da mucosa gástrica quando administrados por via intraduodenal 75 e 77%, respectivamente, em comparação ao controle negativo. Também no modelo de ligadura (i.d.), EMeOH-Md e FaAcOEt-Md reduziram o volume do conteúdo gástrico. No intuito de investigar os mecanismos de ação relacionados a gastroproteção promovida pelo EMeOH-Md (500 mg/kg) e FaAcOEt-Md (500 mg/kg), foi avaliado o envolvimento dos grupamentos sulfidrílicos, óxido nítrico, muco e prostaglandinas. Dessa forma, foi verificado que o efeito gastroprotetor das amostras vegetais de M. distichophylla não envolve aumento do muco aderido à mucosa, nem a participação do óxido nítrico. No entanto, este efeito está relacionado à participação dos grupamentos sulfidrílicos e aumento dos níveis de prostaglandina. Logo, esses dados sugerem que M. distichophylla apresenta atividade gastroprotetora, possivelmente relacionada a mecanismos antissecretórios e citoprotetores. |
Databáze: | OpenAIRE |
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