A luta do povo quilombola, Mussuca: organização política e resistência em Sergipe
Autor: | Santos, José Augusto Menezes dos |
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Přispěvatelé: | Santos, Josefa de Lisboa |
Jazyk: | portugalština |
Rok vydání: | 2019 |
Předmět: | |
Zdroj: | Repositório Institucional da UFS Universidade Federal de Sergipe (UFS) instacron:UFS |
Popis: | Esta investigación tuvo como objetivo evaluar la espacialización de la lucha de los restos del territorio quilombola Mussuca, ubicado en Laranjeiras, estado Sergipe. Específicamente, sus desafíos para el reconocimiento del territorio y las condiciones de reproducción social de las familias. Los restos de Quilombo constituyen grupos étnico-raciales definidos por el requisito de la propia declaración de los sujetos y establecen sus propias relaciones territoriales, asociadas con la ascendencia negra y la resistencia a la opresión histórica sufrida. debido al modelo de esclavos establecido en el Brasil colonial, pero que sigue siendo recurrente en la trayectoria de la formación territorial brasileña. El CF de 1988, en sus Disposiciones Transitorias, reconoció el derecho de propiedad permanente de la tierra para los restos de los quilombos que ocupan sus tierras. Sin embargo, no fue sino hasta 2003 que el Decreto 4,887 regulaba desde la identificación hasta la titulación de tierras. En el marco actual de las relaciones capitalistas, las relaciones políticas basadas en los intereses de los grupos terratenientes en Brasil amenazan este derecho al exponer un escenario de lucha intensificada con repercusiones en la intensificación de la violencia rural. En el estado de Sergipe hay 36 procesos de titulación en curso y 4 territorios titulados de las 181 comunidades tituladas en el país. Son ellas: Campinhos Lagoon, en el municipio de Porto da Folha, con 89 familias; Mocambo, en Porto da Folha, con 185 familias; Serra da Guia, en Poço Redondo, con 197 familias y Pirangi, en Capela, con 47 familias. En esta investigación, a partir de las contradicciones de los procesos de formación territorial y lucha por la tierra en Sergipe, buscamos dilucidar los desafíos que enfrentan las quilombolas de la comunidad de Mussuca, en el municipio de Laranjeiras. La aplicación de cuarenta y un cuestionarios señaló la revelación de la condición de lucha continua de la comunidad quilombola de Mussuca, con aproximadamente mil familias, la mayoría con relaciones de parentesco. Desde la década de 1980, los residentes se han estado articulando en busca de la titulación de la tierra. En el movimiento de resistencia, continuamente se requiere confrontación contra proyectos de destitución de la identidad quilombola. El ejemplo de la instalación de exploración de piedra caliza propuesta para la industria del cemento, bajo el discurso de 'creación de empleo' y 'sostenibilidad', negada y rechazada por la mayoría de las quilombolas. La comunidad tiene una estructura de tierra dividida en muchas tierras colectivas, sin distinciones de tamaño o jerarquías, en las que se plantan legumbres, verduras, tubérculos, frutas y plantas medicinales. Los pescadores constituyen la mayor parte de los residentes, organizados en asociaciones para reuniones y debates sobre los problemas a enfrentar, formas de articulación con otros movimientos y con organismos gubernamentales y manifestaciones en general. La comunidad lucha por los derechos sociales. Una realidad que marca el conjunto de territorios quilombolas brasileños, que a pesar de los logros constitucionales siguen siendo áreas más allá de las condiciones mínimas para la reproducción de las familias, que generalmente han negado los derechos básicos. Se observó que la imagen de resistencia de identidad y luchas por los derechos sociales empeoró después del golpe de 2016 y la elección de la ultraderecha brasileña en 2018. A presente pesquisa objetivou avaliar a espacialização da luta dos remanescentes do Território quilombola Mussuca, localizado no município de Laranjeiras, no estado de Sergipe. De forma específica, seus desafios para o reconhecimento do território e as condições de reprodução social das famílias. Os remanescentes de quilombo constituem-se grupos étnico-raciais definidos pelo requisito da declaração dos próprios sujeitos e estabelecem relações territoriais próprias, associada à ancestralidade negra e a resistência à histórica opressão sofrida, em decorrência do modelo escravagista instaurado no Brasil colônia, mas que permanece recorrente na trajetória da formação territorial brasileira. A CF de 1988, nas suas Disposições Transitórias reconheceu o direito da propriedade definitiva das terras para os remanescentes dos quilombos que estivessem ocupando suas terras. Entretanto, foi somente em 2003 que o Decreto 4.887 regulamentou da identificação à titulação das terras. No quadro atual das relações capitalistas, as relações políticas pautadas pelos interesses dos grupos detentores de terras no Brasil, ameaçam esse direito expondo um cenário de intensificação da luta com repercussões no acirramento da violência no campo. No estado de Sergipe existem 36 processos por titulação em andamento e 4 territórios titulados, das 181 comunidades tituladas no país. São elas: Lagoa dos Campinhos, no município de Porto da Folha, com 89 famílias; Mocambo, em Porto da Folha, com 185 famílias; Serra da Guia, em Poço Redondo, com 197 famílias e Pirangi, em Capela, com 47 famílias. Nessa pesquisa, a partir das contradições dos processos de formação territorial e luta por terras em Sergipe, buscamos elucidar os desafios enfrentados pelos quilombolas da comunidade Mussuca, no município de Laranjeiras. A aplicação de quarenta e um questionários apontaram para o desvelamento sobre a condição de luta contínua da comunidade quilombola da Mussuca, com aproximadamente mil famílias, em sua maioria com relações de parentesco. Desde os anos 1980, os moradores se articulam em busca da titulação das terras. No movimento de resistência, exige-se continuamente o enfrentamento contra projetos de destituição da identidade quilombola, a exemplo da proposta de instalação de exploração de calcário para a indústria de cimentos, sob o discurso de „geração de empregos‟ e „sustentabilidade‟, negada e contraposta pela maioria dos quilombolas. A comunidade apresenta uma estrutura fundiária dividida em lotes de terras coletivas, sem distinções de tamanho ou hierarquizações, em que se plantam leguminosas, verduras, tubérculos, frutas e plantas medicinais. As pescadoras e pescadores compõem a maior parcela dos moradores, organizados em Associações para reuniões e discussões sobre problemas a serem enfrentados, formas de articulação com outros movimentos e com instâncias governamentais e manifestações em geral. A comunidade luta por direitos sociais. Uma realidade que marca o conjunto dos territórios quilombolas brasileiros, que apesar das conquistas constitucionais permanecem áreas à margem de condições mínimas para a reprodução das famílias, que em geral têm negados direitos básicos. Observou-se que o quadro de resistência da identidade e de lutas por direitos sociais se agravou a partir do golpe de 2016 e da eleição da ultradireita brasileira em 2018. São Cristóvão, SE |
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