Methicillin resistant Staphylococcus aureus to chronically infecting patients with cystic fibrosis: characterization of clones

Autor: Lima, Danielle Ferreira
Přispěvatelé: Leão, Robson de Souza, Ignacio, Ana Claudia de Paula Rosa, Costa, Cláudia Henrique da, Goldemberg, Daniel Cohen, Neves, Felipe Piedade Gonçalves
Jazyk: portugalština
Rok vydání: 2016
Předmět:
Zdroj: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UERJ
Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)
instacron:UERJ
Popis: Submitted by Boris Flegr (boris@uerj.br) on 2021-01-07T15:13:21Z No. of bitstreams: 1 TESE_FINAL_PUBLICADA_Danielle_Ferreira_Lima.pdf: 2647159 bytes, checksum: 1a058429b3a8b232fa912eb690716e78 (MD5) Made available in DSpace on 2021-01-07T15:13:21Z (GMT). No. of bitstreams: 1 TESE_FINAL_PUBLICADA_Danielle_Ferreira_Lima.pdf: 2647159 bytes, checksum: 1a058429b3a8b232fa912eb690716e78 (MD5) Previous issue date: 2016-12-15 Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior Methicillin-resistant Staphylococcus aureus (MRSA) is an important pulmonary pathogen in cystic fibrosis (CF) patients and it has been highlighted for its prevalence and capacity to affect pulmonary functions which is known to be the main cause of death in these patients. The presence of the mobile genetic element SCCmec, harboring the mecA gene leads to a greater problem compromising treatment in these patients. The clonal profiles of isolates isolated from chronic MRSA patients have been poorly studied. This study aimed to evaluate the clonal relationship between MRSA isolated from pediatric patients with CF showing pulmonary chronic infection. A total of 116 MRSA isolates from 12 patients were submitted to the disk diffusion test for ten antibiotic discs and the inducible MLSB phenotype was also evaluated. Genotypic tests included: Pulsed Field Gel Electrophoresis, to assess clonality; Polymerase Chain Reaction to evaluate the type of SCCmec and detection lukS gene, to verify the presence of the Panton-Valentine Leukocidin toxin, in which the latter two assays would aid in the characterization of the clones. Bacterial Isolates had resistance rates below 50%, with the exception for erythromycin (78.4%) and ciprofloxacin (50%). Resistance rates were, as follows, clindamycin (33.6%), rifampicin (25%), gentamicin (19%), chloramphenicol (19%), tetracycline (12.9%), sulfamethoxazole - trimethoprim (12%) and there was no resistance to linezolid. The iMLSB phenotype was observed in 15 isolates in three patients. Multiresistant strains were identified in 37.1% (n=43) of the isolates, however, this profile was predominant in only three patients (1, 5 and 8) with the following representations 16/16 (100%), 15/20 (75%) and 8/9 (88.9%), respectively. Genotypic heterogeneity among patients and in isolates from the same patient were and the most prevalent clonal groups were A and FF, with 9.5% (n=11) each; EE with 7.8% (n=9); X with 6.9% (n=8) and CC with 6% (n=7). The SCCmec: II, III and IV shown 15.5% (n=18), 12.1% (n=14) and 71.5% (n=83), respectively. The lukS gene was present in 8.6% (n=10) of the isolates distributed in only four patients and were all correlated with SCCmec type IV. An association analysis between PFGE, resistance profile, SCCmec and lukS gene allowed us to observe that those clones, although heterogeneous, they had the same SCCmec, lukS gene (presence or absence) and resistance profiles (very similar and when different by only one or two antimicrobial drugs). A large clonal heterogeneity was observed between MRSA strains isolated from CF patients presenting chronic infection altough other molecular tests may help to elucidate the evolutionary clonal relationship between these strains. Staphylococcus aureus resistentes à meticilina (MRSA) é um importante patógeno pulmonar em pacientes com fibrose cística (FC), e vem se destacando pela prevalência e capacidade de comprometer a função pulmonar, sendo esta última uma das principais causas de óbitos nesses pacientes. A presença do elemento genético móvel SCCmec, que alberga o gene mecA, o torna um problema, dificultando o tratamento entre os pacientes. O perfil clonal das amostras de pacientes crônicos para MRSA tem sido pouco estudado. Esse trabalho teve como objetivo avaliar a relação clonal entre MRSA isolados de pacientes pediátricos com FC apresentando infecção crônica. Um total de 116 amostras, de 12 pacientes, no período de 2013 a 2016, foi submetido ao teste do disco de difusão para dez antimicrobianos e o fenótipo de resistência induzida (iMLSB) também foi avaliado. Os testes genotípicos incluíram a Eletroforese em Gel de Campo Pulsado para avaliar a clonalidade, Reação em Cadeia da Polimerase para avaliar o tipo de SCCmec e a detecção do gene lukS para verificar a presença da toxina Panton-Valentine Leukocidin, que auxiliariam na caracterização dos clones. Com exceção de eritromicina (78,4%) e ciprofloxacina (50%), os antimicrobianos apresentaram um percentual de resistência abaixo de 50%, como por exemplo, clindamicina (33,6%), rifampicina (25%), gentamicina (19%), cloranfenicol (19%), tetraciclina (12,9%), sulfametoxazol-trimetoprim (12%) e nenhuma amostra foi resistente a linezolida. O fenótipo iMLSB foi observado em 15 amostras em três pacientes. Cepas multirresistentes foram identificadas em 37,1% (n=43) da amostragem, entretanto, este perfil foi predominante em apenas três pacientes (1, 5 e 8) com as seguintes representações 16/16 (100%), 15/20 (75%) e 8/9 (88,9%), respectivamente. Heterogeneidades genotípicas entre os pacientes e nas amostras do mesmo paciente foram notadas e os grupos clonais prevalentes foram A e FF com 9,5% (n=11) cada um, EE 7,8% (n=9), X 6,9% (n=8) e CC 6% (n=7). Os SCCmec: II, III e IV foram encontrados com as respectivas porcentagens 15,5% (n=18), 12,1% (n=14) e 71,5% (n=83). O gene lukS estava presente em 8,6% (n=10) das amostras distribuído em apenas quatro pacientes e todos estavam correlacionados ao SCCmec tipo IV. A partir de uma análise associativa entre o PFGE, perfil de resistência, SCCmec e gene lukS foi possível observar que os clones apesar de heterogêneos apresentavam o mesmos SCCmec, gene lukS (presença ou ausência) e perfil de resistência (muito semelhante e quando diferia era por um ou dois antimicrobianos). Concluímos que uma grande heterogeneidade clonal foi observada entre MRSA isoladas de pacientes com FC apresentando infecção crônica e que outros testes moleculares podem ajudar a elucidar a relação clonal evolutiva entre essas cepas.
Databáze: OpenAIRE