the movement of poor young people towards renowned institutions of higher education: motivations and contradictions
Autor: | grisolia, felipe salvador, castro, lucia rabello de |
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Přispěvatelé: | CAPES |
Jazyk: | portugalština |
Rok vydání: | 2022 |
Předmět: | |
Zdroj: | childhood & philosophy; Vol 18 (2022); 01-25 Childhood & Philosophy (Rio de Janeiro. Online) Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) instacron:UERJ |
ISSN: | 1984-5987 |
Popis: | Niños, niñas y jóvenes son posicionados como sujetos en aprendizaje. Cuando se habla de niños, niñas y jóvenes de clase social baja, es común creer que el desplazamiento a las instituciones escolares se traducirá en un desplazamiento social. Esto es, niños, niñas y jóvenes de ese segmento económico que invierten en el estudio podrían ascender económicamente. Es en este contexto que se pueden entender las políticas públicas recientes destinadas a mantener y ampliar la presencia de niños, niñas y jóvenes en instituciones educativas. Algunas de esas políticas pretenden garantizar el acceso de personas negras y pobres, históricamente excluidas de la enseñanza superior, a ese nivel educativo. El presente artículo realiza una investigación de tipo cualitativo, abordando las motivaciones que hacen que los jóvenes de clases bajas se sientan llamados a trasladarse a los centros de educación superior de excelencia y cuáles son las consecuencias subjetivas de este movimiento. Se realizó una investigación cualitativa con 23 estudiantes universitarios, beneficiarios de la Ley de Cupos o del Programa Universidad para Todos, de dos instituciones de educación superior, de reconocida calidad, ubicadas en Río de Janeiro. Los resultados muestran que el apoyo de la familia y de figuras cercanas; el gusto por el estudio; la identificación con el curso y la expectativa de movilidad social ascendente fueron factores que contribuyeron a motivar a los jóvenes en su movimiento hacia la educación superior. En cuanto a la universidad, hemos visto que ofrece prácticas contradictorias para los jóvenes de los estratos sociales más bajos. Así, comprobamos que el ingreso en una institución históricamente destinada a otra clase social puede hacer que los jóvenes no sientan que pertenecen a la universidad, y que el joven pobre tenga incertidumbres sobre el futuro. Ante estos desafíos, lo que se les presenta a los jóvenes pobres es apostar por sí mismos como forma de superar las dificultades del presente. Sin embargo, también se observó que los jóvenes quieren utilizar sus conocimientos y su condición de universitarios para provocar cambios en la realidad. Concluimos que la universidad en el contexto neoliberal puede reforzar un modelo de subjetivación individualista, pero que, como contrapartida, también puede operar líneas de fuga de este modelo, instrumentalizando a los jóvenes pobres para la acción en dirección al otro. Children and youth are typically positioned as passive subjects in learning, and when talking about working class children in particular, the common belief is that attendance at school institutions will translate into social displacement; that is, that children and young people from this economic segment who invest in the study will be able rise economically. It is in this context that recent public policies aimed at maintaining and extending the presence of children and young people in educational institutions can be understood. Some of these policies aim to guarantee access by blacks and the poor to higher education, from which they have been historically excluded. This paper reports on a qualitative study that addresses the motivations that make young people from lower classes feel called to seek participation in higher education, and what are the subjective consequences of this movement. The study focused on 23 university students, beneficiaries of the Quota Law or the University for All Program, from two recognized quality higher education institutions located in Rio de Janeiro. The results demonstrate that the support of family and peers, a passion for studying per se, identification with the university as a life path, and the expectation of upward social mobility were factors that contributed to motivating young people toward higher education. As far as the university is concerned, we found that it delivers contradictory messages to young people from the lower classes. For one, entering an institution historically destined for another social class can make young people feel that they don’t belong there, which promotes uncertainties about the future. Faced with these challenges, poor young people are driven to “bet on themselves” as a way of overcoming the hardships of the present. However, it was also observed that many of these young people want to use their knowledge and university status to bring about changes in reality. It is concluded that the university in the neoliberal context can reinforce a model of individualistic subjectivation, but that, on the other hand, it can also operate to open lines of escape from this model, in instrumentalizing the poor young person for action towards the other. Crianças e jovens são posicionados como sujeitos em aprendizagem. Quando falamos em crianças e jovens de classe popular, acredita-se ainda que o deslocamento as instituições escolares se transladará em um deslocamento social. Isto é, crianças e jovens deste segmento econômico que investem no estudo poderiam ascender economicamente. É neste contexto que podem ser entendidas políticas públicas recentes que visam a manutenção e a extensão da presença de crianças e jovens em instituições educacionais. Algumas destas políticas visam garantir o acesso de pretos e pobres, historicamente excluídos do ensino superior, a este nível de ensino. O presente artigo realiza uma investigação de cunho qualitativo que aborda as motivações que fazem com que jovens de classes populares se sintam chamados a se deslocar a centros de ensino superior de excelência e quais as consequências subjetivas deste movimento. Foi realizada uma pesquisa qualitativa com 23 estudantes universitários, beneficiários da Lei de Cotas ou do Programa Universidade para Todos, de duas instituições de ensino superior de reconhecida qualidade, localizadas no Rio de Janeiro. Os resultados demonstram que estes centros de excelência são reconhecidos pelas famílias dos jovens e pelos mesmos como possibilitadores de mobilidade social. Foi visto que o apoio da família e figuras próximas, o gosto pelo estudo e a identificação com o curso e a expectativa de mobilidade social ascendente foram fatores que contribuíram para motivar os jovens em seu movimento ao ensino superior. No que compete a universidade, vimos que ela enseja práticas contraditórias aos jovens de camada popular. Assim, verificamos que a entrada em uma instituição historicamente destinada a outra classe social pode fazer com que os jovens não se sintam pertencentes a universidade, o que pode ser visto na segregação supostamente natural entre alunos pobres e ricos e no esforço para realizar as demandas universitárias. Também foi verificado que o jovem pobre tem incertezas sobre o futuro, mas que aposta na qualificação de si mesmo como algo que pode dar mais garantias de entrada no trabalho e na conquista de melhor vida para si, sua família, sua comunidade de origem ou mesmo o país. |
Databáze: | OpenAIRE |
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