Estudo químico de extratos de sclerotinia sclerotiorum e atividade anti-inflamatória in vivo
Autor: | MOREIRA, Marcela Aparecida Miranda |
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Přispěvatelé: | SOARES, Marisi Gomes, LUIZ, Jaine Honorata Hortolan, LAGO, João Henrique Ghilard |
Jazyk: | portugalština |
Rok vydání: | 2018 |
Předmět: | |
Zdroj: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UNIFAL Universidade Federal de Alfenas (UNIFAL) instacron:UNIFAL |
Popis: | A Sclerotinia sclerotiorum é um importante fungo fitopatógeno, em parte devido à vasta gama de hospedeiros que este fungo possui, em torno de 408 espécies, e em parte devido a sua habilidade de formar estruturas de resistência denominadas escleródios, podendo estes sobreviver no solo por ate 11 anos. Dentre as espécies hospedeiras deste fungo destacam-se a soja e o feijão devido a sua grande importância econômica, a doença causada na planta pela Sclerotinia sclerotiorum chamada mofo branco causa o apodrecimento do caule da planta, a formação de escleródios na vagem das plantas acarreta em grandes prejuízos devido a significativa redução na produção que este provoca, cerca de 70%. A Sclerotinia sclerotiorum possui atividade carcinogênica comprovada quando ingerida em altas concentrações, como sabe-se que atividade anticarcinogênica e atividade anti-inflamatória estão relacionadas faz-se necessário investigar a potencial farmacológico deste fungo. Assim buscou-se neste trabalho determinar a possível atividade anti-inflamatória in vivo do extrato bruto e das frações acetato, hexânica e Hidroalcoólica de Sclerotinia sclerotiorum, bem como isolar e identificar compostos constituintes destes e posteriormente avaliar a atividade inflamatória destes compostos. Para avaliar a atividade anti-inflamatória realizou-se o teste de edema de orelha, sendo possível observar que a fração hexânica possui atividade anti-inflamatória comprável com a do fármaco de referencia, reduzindo o edema em 70% enquanto que o fármaco de referencia inibiu 60%. A fim de determinar-se a via inflamatória inibida no teste de edema de orelha realizou-se o teste de recrutamento de neutrófilos, neste observou-se que a fração hexânica reduziu significativamente os níveis de mieloperoxidase (MPO) indicando que esta iniba a via inflamatória da lipooxigenase (LOX). Isolou-se através de coluna cromatográfica e de coluna Sephadex da fração acetato de Sclerotinia sclerotiorum dois compostos, sendo estes identificados por ressonância magnética nuclear (RMN) de 13C e 1H como sendo o manitol e o peroxido de ergosterol. O manitol e o peroxido de ergosterol foram então submetidos ao teste de edema de orelha aonde pode-se observar que ambos possuem atividade anti-inflamatória, apresentando porcentagem de inibição do edema 53% e 68%, o que comprova que a relação entre atividade antitumoral e atividade anti-inflamatória visto que o peroxido de ergosterol possui atividade anticarcinogênica, imunossupressora e antioxidante comprovada. A fração hexânica foi analisada em massas de alta resolução desta forma foi possível desreplicar vários compostos que possivelmente constituem esta fração sendo estes de diversas classes como flavonoides, cumarina e também terpenos. A maioria dos compostos desreplicados pertence a classe dos flavonoides, estes possuem atividade anti-inflamatória comprovada o que nos permite inferir que a ação anti-inflamatória da fração hexânica se deve possivelmente a grande quantidade de flavonoides observada nesta. Sclerotinia sclerotiorum is an important phytopathogenic fungus, in parts due to the wide range of hosts that this fungus has, around of 408 species, and partly due to its ability to form resistance structures called sclerodes, Which can survive in soil for up to 11 years. Among the host species of this fungus stand out soybeans and beans due to its economic importance, the disease caused in the plant by Sclerotinia sclerotiorum called white mold causes the stem rot, the sclerodes formation in leguminous plants entails large losses due to a significant reduction in production that this causes, about 70%. Sclerotinia sclerotiorum has proven carcinogenic activity when ingested at high concentrations, as it is known that anticarcinogenic activity and anti-inflammatory activity are related it is necessary to investigate the pharmacological potential of this fungus. Sclerotinia sclerotiorum has proven carcinogenic activity, as it is known that anticarcinogenic activity and anti-inflammatory activity are related it is necessary to investigate the potential anti-inflammatory activity of this fungus. The aim of this work was to determine the possible in vivo anti-inflammatory activity of the crude extract and the acetate, hexane and hydroalcoholic fractions of Sclerotinia sclerotiorum, as well as to isolate and identify constituent compounds of these and later to evaluate the inflammatory activity of these compounds. To evaluate the anti-inflammatory activity, the ear edema test was performed, and it was possible to observe that the hexane fraction had anti-inflammatory activity compatible with that of the reference drug, reducing edema by 70%, while the reference drug inhibited 60%. In order to determine the inhibited inflammatory pathway in the ear edema test the neutrophil recruitment test was performed, in which it was observed that the hexane fraction significantly reduced myeloperoxidase (MPO) levels indicating that it inhibited the inflammatory pathway of lipoxygenase (LOX). Two compounds were isolated by chromatographic column and Sephadex column from the acetate fraction of Sclerotinia sclerotiorum, which were identified by 13C and 1H nuclear magnetic resonance (NMR) as mannitol and ergosterol peroxide. Mannitol and ergosterol peroxide were then submitted to the ear edema test, where it can be observed that both have anti-inflammatory activity, presenting a 53% and 68% inhibition of edema, which proves that the relation between antitumor activity and anti-inflammatory activity since ergosterol peroxide has proven anticarcinogenic, immunosuppressive and antioxidant activity. The hexane fraction was analyzed in masses of high resolution of this form it was possible to dereplicate several compounds that possibly constitute this fraction being these of diverse classes like flavonoids, coumarin and also terpenes. Most of the compounds that are not replicated belong to the class of flavonoids, these have a proven anti-inflammatory activity, which allows us to infer that the anti-inflammatory action of the hexanic fraction is possibly due to the large number of flavonoids observed in this class. Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais - FAPEMIG |
Databáze: | OpenAIRE |
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