Antiproliferative effect of murine macrophages (raw264.7) activated in vitro by sulfated polysaccharides from red seaweed Gracilaria cornea J. Agardh and Solieria filiformis (Kützing) P.W. Gabrielson
Autor: | Teles, Felipe Barros |
---|---|
Přispěvatelé: | Benevides, Norma Maria Barros |
Jazyk: | portugalština |
Rok vydání: | 2017 |
Předmět: | |
Zdroj: | Repositório Institucional da Universidade Federal do Ceará (UFC) Universidade Federal do Ceará (UFC) instacron:UFC |
Popis: | TELES, Felipe Barros. Efeito antiproliferativo in vitro de macrófagos murinos (raw264.7) ativados por polissacarídeos sulfatados obtidos das algas marinhas vermelhas Gracilaria cornea J. Agardh e Solieria filiformis (Kützing) P.W. Gabrielson. 2017. 80 f. Dissertação (Mestrado em Bioquímica) - Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2017. Marine seaweeds are sources of compounds with several biological activities described in the literature. Among these compounds, the most prominent are Sulfated Polysaccharides (SP). Studies with SP from red seaweeds Gracilaria cornea, Gracilaria birdiae and Solieria filiformis have demonstrated antinociceptive, anti inflammatory, antioxidant, antiviral and other activities. However, there are no studies investigating the stimulating potential of these SP in cells of the immune system to promote inhibition of tumor growth in vitro. Although cancer is characterized by the uncontrolled proliferation of transformed cells, malignant tumors are formed by a complex system of different cells (tumor and non-tumoral) that interact with each other to form a tumor microenvironment (MAT), which allows the growth and development of malignant cells. Among the non- tumor cells present in the MAT, the macrophages are highlighted. Tumor-associated macrophages (TAMs) have high phenotypic plasticity and may exhibit an antitumor (M1 - like) or pro-tumor (M2-like) profile. The activation of TAMs for M1-like phenotypes is a strategy that aims to assist in the treatment of malignant tumors. In this context, the SP of seaweeds can act as modifiers of the biological response potentiating the immune response against tumor cells. The aims of this work was to evaluate the stimulating effect of SP from G. cornea (Gco-SP), G. birdiae (Gbi-SP) and S. filiformis (Sfi-SP) on a murine macrophages strain RAW264.7, through the Griess assay, and investigate the in vitro antiproliferative potential of SP-stimulated macrophages supernatants against a murine metastatic melanoma (B16-F10) line by the SRB assay. Except for Gbi-SP, all samples were able to activate RAW264.7 (evidenced by increased nitrite production), and the SP- stimulated macrophages supernatants were able to inhibit the proliferation of B16 -F10. In addition, an increase of TNF-α, a proinflammatory cytokine associated with antitumor macrophage phenotypes, was detected in RAW264.7 supernatants when compared with negative control. Analysis of the antiproliferative effect by flow cytometry showed a decrease in the B16-F10 count, as well as a reduction of the percentage of these cells in the G2/M of the cell cycle phase, when compared with negative control. Changes in morphology (elevation of the cell populations with reduced size and with increased granularity) of B16-F10 were also observed, however, without compromising plasma membrane integrity. In this way, we conclude that the SP from red seaweeds G. cornea and S. filiformis showed macrophages stimulating effect in vitro presenting potential to act on TAMs activating them for antitumor phenotypes. Further studies are needed to understand the mechanisms of action involved in the activation of macrophages by SP and in the antiproliferative effect of SP-stimulated macrophages supernatants against B16-F10 cells. As algas marinhas são fontes de compostos com diversas atividades biológicas já descritas na literatura. Entre esses compostos, destacam-se os Polissacarídeos Sulfatados (PS). Estudos com as algas marinhas vermelhas Gracilaria cornea, Gracilaria birdiae e Solieria filiformis demonstraram que seus PS apresentam atividades: antinociceptiva, antiinflamatória, antioxidante, antiviral, entre outras. Entretanto, não existem estudos investigando o potencial dos PS dessas algas em estimular células do sistema imune para promover inibição de crescimento tumoral in vitro. Embora o câncer seja caracterizado pela proliferação descontrolada de células transformadas, os tumores malignos são formados por um sistema complexo de diferentes células (tumorais e não tumorais) que interagem entre si formando um microambiente tumoral (MAT), o qual favorece o crescimento e desenvolvimento das células malignas. Dentre as células não-tumorais presentes no MAT, destacam-se os macrófagos. Os macrófagos associados ao tumor (TAMs) possuem alta plasticidade fenotípica podendo exibir um perfil antitumoral (semelhantes a M1) ou pró-tumoral (semelhantes a M2). A ativação de TAMs para fenótipos semelhantes a M1 é uma estratégia que visa auxiliar no tratamento de tumores malignos. Nesse contexto os PS de algas podem atuar como modificadores da resposta biológica potencializando a resposta imune contra células tumorais. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito estimulante dos PS de G. cornea (Gco-SP), G. birdiae (Gbi- SP) e S. filiformis (Sfi-SP) sobre uma linhagem de macrófagos murinos (RAW264.7), através do ensaio de Griess, e investigar o potencial antiproliferativo in vitro dos sobrenadantes de RAW264.7 estimulados com esses PS contra uma linhagem de melanoma metastático murino (B16-F10) por meio do ensaio do SRB. Com exceção de Gbi-SP, todas as amostras foram capazes de ativar RAW264.7, o que foi evidenciado pelo aumento da produção de nitrito (NO -), e os sobrenadantes desses macrófagos ativados foram capazes de inibir a proliferação de B16-F10. Além disso, foi detectado nos sobrenadantes de RAW264.7 um aumento, em relação ao controle negativo, de TNF-α, uma citocina pró-inflamatória associada a fenótipos antitumorais de macrófagos. A análise do efeito antiproliferativo por citometria de fluxo revelou uma diminuição da contagem de B16-F10, bem como uma redução do percentual dessas células na fase G2/M do ciclo celular, em relação ao controle negativo. Foram verificadas também alterações na morfologia (elevação das populações de células com tamanho reduzido e com granulosidade aumentada) de B16-F10 sem, no entanto, haver comprometimento da integridade da membrana plasmática. Dessa forma, concluímos que os PS das algas vermelhas G. cornea e S. filiformis apresentam efeito estimulante de macrófagos in vitro apresentando potencial para atuar sobre os TAMs no MAT ativando-os para fenótipos antitumorais. Mais estudos são necessários para compreender os mecanismos de ação envolvidos na ativação de macrófagos por PS e no efeito antiproliferativo destes contra células B16-F10. |
Databáze: | OpenAIRE |
Externí odkaz: |