Células estromais mesenquimais na reparação de pele
Autor: | Hertel, Fernanda Campos |
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Přispěvatelé: | Borges, Andrea Pacheco Batista, Valente, Fabrício Luciani, Yamatogi, Ricardo Seiti, Reis, Emily Correna Carlo |
Jazyk: | angličtina |
Rok vydání: | 2019 |
Předmět: | |
Zdroj: | LOCUS Repositório Institucional da UFV Universidade Federal de Viçosa (UFV) instacron:UFV |
Popis: | Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior A cicatrização de feridas é um processo multi orquestrado com fases sobrepostas, denominado por hemostasia/inflamação, proliferação e remodelação e é influenciado por eventos biológicos e moleculares controlados, com fatores de crescimento, citocinas, células e matriz extracelular. A reparação de feridas tornou-se um problema global com grandes custos financeiros, associado a longo tratamento e afastamento do trabalho, necessitando muitas vezes de hospitalização, além do custo pessoal para o paciente e familiares envolvidos. As pesquisas a novos métodos, como engenharia de tecidos e medicina regenerativa, visam reduzir o tempo de recuperação, os custos relacionados e melhorar a regeneração tecidual. Neste contexto, a terapia celular, especialmente as células estromais mesenquimais (MSCs), demonstrou um grande potencial para a cicatrização de feridas. A forte capacidade de proliferar e diferenciar e os efeitos imunomoduladores são suas principais características para a medicina regenerativa, relacionado ao seu efeito parácrino pela secreção de fatores de crescimento e citocinas. O objetivo com este trabalho foi avaliar a influência das células mesenquimais estromais derivadas do tecido adiposo (ASCs) no reparo de feridas, usando plasma pobre em plaquetas (PPP) para promover a adesão celular na ferida, bem como discutir sobre os principais componentes do processo de reparo e como as MSCs podem influenciar suas ações. Neste estudo, ASCs associadas com PPP para o tratamento de feridas cutâneas de coelhos, e suas ações foram avaliadas por análise macroscópica e histopatológica. Nossos resultados sugerem que ASC+PPP foram capazes de acelerar a epitelização e a cicatrização de feridas na fase inicial de proliferação e aumentaram o infiltrado celular em estágio tardio de proliferação. Além disso, PPP sozinho mostrou um tecido de granulação mais avançado em comparação ao grupo controle e ASC + PPP, sugerindo um novo método para a terapia de feridas. Wound healing is a multi-orchestrated process with overlapping phases, called hemostasis / inflammation, proliferation and remodeling, and is influenced by controlled biological and molecular events, with growth factors, cytokines, cells and extracellular matrix. The difficulty of wound repair is common and has become a global problem with large financial costs, associated with long treatment and withdrawal from work, often requiring hospitalization, as well as the personal cost to the patient and family members involved. Research to new methods such as tissue engineering and regenerative medicine, aimed at reducing recovery time, related costs and improving tissue regeneration. In this context, cell therapy, especially mesenchymal stromal cells (MSCs), has shown great potential for wound healing. The strong ability to proliferate and differentiate, and its immunomodulatory effects are the main characteristics for regenerative medicine, related to its paracrine effect by the secretion of growth factors and cytokines. The objective with this work was to evaluate the influence of adipose tissue-derived mesenchymal stromal cells (ASC) on wound repair, using platelet-poor plasma (PPP) to promote cell adhesion in the wound, as well as discussing the main components of the repair process and how MSCs can influence their actions. In this study, ASCs were associated with PPP for cutaneous wounds of rabbits, and their actions were assessed by macroscopic and histopathological analysis. Our results suggest this association were able to accelerate epithelialization and wound healing in the early stage of proliferation and increased cellular infiltrate in the late stage of proliferation. In addition, PPP alone showed a more mature granulation tissue compared to the control and ASC + PPP groups, suggesting a new method for wound therapy. |
Databáze: | OpenAIRE |
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