Clonostachys rosea in the biological control and integrated management of strawberry gray mold
Autor: | Cota, Luciano Viana |
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Přispěvatelé: | Mizubuti, Eduardo Seiti Gomide, Rodrigues, Fabrício de ávila, Maffia, Luiz Antônio, Teixeira, Hudson, Morandi, Marcelo Augusto Boechat |
Jazyk: | portugalština |
Rok vydání: | 2008 |
Předmět: | |
Zdroj: | LOCUS Repositório Institucional da UFV Universidade Federal de Viçosa (UFV) instacron:UFV |
Popis: | Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico Gray mold, caused by Botrytis cinerea (Bc), is an important strawberry disease in Brazil. As a component of a disease management program, we have been evaluating pathogen biocontrol with Clonostachys rosea (Cr). In 2006 and 2007, we set field experiments to evaluate the potential of Cr on biological control and on integrated management of gray mold. We compared the efficiency of four Cr isolates (applied once or twice a week) with a weekly spray of procymidone alternated with captan in controlling gray mold. Following the applications and until the harvest, we evaluated weekly: leaf area colonized by Cr (LAC), average number of Bc conidiophores on leaves (ANC), incidence of gray mold on both flowers (Iflower) and fruits (Ifruit), incidence of latent infections on fruits (Ilat), and yield. The applications of Cr twice a week provided higher LAC (16.97%), smaller ANC (10.28; 78.22 in the check treatment, sprayed with water), smaller IFlower (10.02%; 50.55% in the check treatment), and smaller IFruit (5.95%; 25.10% in the check treatment). Yield ranged between 3490 and 3750 g/plot, with applications of Cr twice a week and between 1740 and 1910 g/plot in the check treatment. Ilat was 20% in the check treatment and less than 10% in the other treatments. Biological control by Cr was most efficient than fungicide in control of gray mold and, at least two weekly applications of Cr are required for a successful gray mold management. We studied the integration of biological control (CR) by Cr, removal of crop debris (DE), and fungicide sprays (FS) to manage gray mold. In both years, LAC was higher in the treatments with no FS. Most reductions of ANC were with CR (92.01%), CR + DE (94.80%), and CR + DE + FS (96.62%). Iflower was most reduced with application of CR (68.48%), CR + FS (67.82%), CR + DE (77.58%), and CR + DE + FS (86.54%). IFruit was most reduced with FS + DE (69.20%), CR (65.33%), CR + CD (76.47%) and CR + DE + FS (83.64%). Yield was most increased with CR (75.15%), CR + FS (78.39%), CR + DE (79.83%) and CR + DE + FS (103.14%). The most efficient method to manage Bc was biocontrol, that when associated to the other methods increased efficiency in reducing gray mold intensity. Thus the use of CR is a key strategy to manage gray mold of strawberry. We also studied dispersal gradients of both Bc and Cr, in independent experiments. Inoculum sources for Cr were wheat grains colonized and ground and for Bc were strawberry fruits and stems with pathogen sporulation. Each source was set in the center of 10 m or 20 m-length plots for Cr and Bc, respectively, and weekly until the harvest we assessed several variables at each 30 cm distance, at both downwind and upwind directions from the sources. For Cr, we quantified LAC, and the maximum distances the antagonist reached were 45 and 105 cm, at upwind and downwind directions, respectively. For Bc, we evaluated ANC, IFlowers and IFruits. At all evaluations, the three variables were higher closer the source. At the last evaluation (104 days after planting), diseased leaves, flowers and fruits were detected up to 975 cm from the source. Gray mold gradients in flowers and fruits flattened, but gradients in leaves did not. Wind direction had no effect on Bc dispersal. Crop debris are important inoculum source for gray mold epidemics. Bc was efficient in dispersing under field conditions whereas Cr was not. O mofo cinzento, causado por Botrytis cinerea (Bc) é uma das principais doenças do morangueiro. Considerando a dificuldade de controle da doença, avaliou-se o potencial de Clonostachys rosea (Cr) no controle biológico e no manejo integrado da doença, em experimentos de campo, em 2006 e 2007. Comparou-se a eficiência de quatro isolados de Cr (com uma ou duas aplicações semanais) à aplicação de fungicidas (procymidone alternado semanalmente com captan). Da aplicação à colheita, avaliaramse: colonização foliar por Cr (AFC), número médio de conidióforos de Bc em folhas (NMC), incidência do mofo cinzento em flores (IFlor) e em frutos (IFruto), incidência de infecções latentes em frutos (IL) e produção (Prod). A aplicação de Cr duas vezes por semana resultou em maior AFC (16,97%), menor NMC (10,28; 78,22 na testemunha, com aplicação de água), menor IFlor (10,02%; 50,55% na testemunha) e menor Ifruto (5,95; 25,10% na testemunha). A Prod variou entre 3490 e 3750 g/parcela com a aplicação de Cr duas vezes por semana e entre 1740 e 1910 g/parcela na testemunha. A IL foi maior na testemunha (20%) e inferior a 10% nos demais tratamentos. A aplicação de Cr foi mais eficiente que a de fungicidas no controle do mofo cinzento. Em programas de manejo da doença, deve-se priorizar maior número de aplicações de Cr, visto os melhores resultados obtidos com a aplicação do antagonista duas vezes por semana. Estudou-se a integração do controle biológico (CR) por Cr, aplicação de fungicidas (AF) e remoção de restos de cultura (ER) no manejo do mofo cinzento. Em ambos os anos, AFC foi maior nas parcelas sem AF. Maiores reduções do NMC ocorreram com CR (92,01%), CR + ER (94,8%) e CR + ER + AF (96,62%). Maiores reduções na IFlor foram com CR (68,48%), CR + AF (67,82%), CR + ER (77,58%) e CR + ER + AF (86,54). Maiores reduções da IFruto foram com AF + ER (69,20%), CR (65,33%), CR + ER (76,47%) e CR + ER + AF (83,64%). Houve maiores incrementos da Prod com CR (75,15%), CR + AF (78,39%), CR + ER (79,83%) e CR + ER + AF (103,14%). A medida mais eficiente no manejo de Bc foi o controle biológico, cuja associação às outras medidas levou ao aumento da eficiência de controle. Assim, o controle biológico por Cr é estratégia chave no manejo do mofo cinzento do morangueiro. Estudaram-se, também, os gradientes de dispersão de Cr e Bc, em experimentos independentes. Para Cr, a fonte de inóculo constituía-se de grãos de trigo colonizados e moídos e, para Bc, de frutos e hastes de morangueiros com esporulação. Em cada experimento, depositou-se a fonte no centro de parcelas (10 e 20 m de comprimento para Cr e Bc, respectivamente) e semanalmente até a colheita realizaram- se as amostragens a cada 30 cm de distânca da fonte, nos sentidos predominante e contrário do vento. Para, Cr, quantificou-se a AFC. As distâncias máximas alcançadas por Cr foram 45 e 105 cm, nos sentidos contrário e do vento, respectivamente. Para Bc, avaliaram-se o NMC, IFlor e IFruto. Em todas as avaliações, maiores valores de NMC, IFlor e IFruto ocorreram próximo à fonte. Na última avaliação (104 dias do plantio), detectaram-se folhas, flores e frutos doentes até 975 cm da fonte. Houve tendência de achatamento do gradiente em flores e frutos, mas não em folhas. Não houve efeito pronunciado do vento na dispersão de Bc. Os restos de cultura foram importantes para as epidemias do mofo cinzento do morangueiro e o antagonista Cr teve baixa capacidade de dispersão em cultivos de morangueiro. |
Databáze: | OpenAIRE |
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