Dobras deleuzianas, desdobramentos de Lina Bo Bardi

Autor: Almeida, Lutero Proscholdt
Přispěvatelé: Ferraz, Fernando Gigante
Jazyk: portugalština
Rok vydání: 2013
Předmět:
Zdroj: Repositório Institucional da UFBA
Universidade Federal da Bahia (UFBA)
instacron:UFBA
ISSN: 7676-4540
Popis: Submitted by Francisco Costa (xcosta@ufba.br) on 2013-09-26T21:10:51Z No. of bitstreams: 1 Dissertação Lutero Proscholdt.pdf: 5751771 bytes, checksum: 9defd76764540ebcfe1b6a13afa5e34f (MD5) Approved for entry into archive by Edilene Costa(ec@ufba.br) on 2013-09-27T00:19:18Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Dissertação Lutero Proscholdt.pdf: 5751771 bytes, checksum: 9defd76764540ebcfe1b6a13afa5e34f (MD5) Made available in DSpace on 2013-09-27T00:19:18Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertação Lutero Proscholdt.pdf: 5751771 bytes, checksum: 9defd76764540ebcfe1b6a13afa5e34f (MD5) CAPES Com o consentimento de um espaço urbano caótico, este trabalho evoca o conceito de dobra de Gilles Deleuze como ferramenta de apreensão da cidade contemporânea, remetendo primeiramente a um papel social do arquiteto, e segundo, a uma questão de limites, pois assim como a dobra, tais espaços que foram minuciosamente projetados pelos técnicos, arquitetos e urbanistas, nunca apreciarão o ambiente como um todo. Texturas, sons, cheiros, podem ser manipulados e considerados, mas o espaço em ação nunca cristalizará estes adereços, que sempre estarão em mutação. E como exemplar de uma postura sensível às dobras da arquitetura e urbanismo, será usado como estudo de caso o trabalho da arquiteta Lina Bo Bardi. Lina parece ter plena noção desses limites, pois sua produção, dobra, delimita, mas seus espaços são permissíveis, eles conduzem uma potência que já existe ali, o lugar vem primeiro que o projeto, e não o contrário. E ao mesmo tempo ela é sensível a um espaço de limites imprecisos, que vão das texturas da matéria à dissolução do complexo arquitetônico na escala urbana. Sua concepção de espaço extrapola de várias maneiras os limites da arquitetura e urbanismo. Portanto, a grande questão que podemos nos ater hoje, como arquitetos, é como nos desdobrar? Ou seja, como nos desatar das dobras e redobras que somos submetidos cotidianamente. Salvador
Databáze: OpenAIRE