A grandeza 'quantidade de matéria' e sua unidade 'mol' : uma proposta de abordagem histórica no processo de ensino-aprendizagem
Autor: | Soares, Maria Aparecida do Carmo Padulla |
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Přispěvatelé: | Ourides Santin Filho, Aguinaldo Robinson de Souza - UNESP, Regina Maria Pavanello - UEM |
Jazyk: | portugalština |
Rok vydání: | 2006 |
Předmět: | |
Zdroj: | Repositório Institucional da Universidade Estadual de Maringá (RI-UEM) Universidade Estadual de Maringá (UEM) instacron:UEM |
Popis: | The chemical quantity "amount of substance" and its unity "mol" are badly understood by teachers and students of all levels, as attested by some research on this subject. Even in textbooks these concepts are introduced in a non-contextualized way, leading to a lack of comprehension. These two ideas are very important since they perform a conceptual bridge between the macro world of perceptible quantities (mass and volume of reactants) and the micro domain of the abstract and conceptual approach (atoms, molecules and number of particles participating in a chemical reaction). In this work we recover the historical evolution of stoichiometry since its origin, with the introduction of equivalent weight, by the end of the XVIII century until the consolidation of the chemical quantity "amount of substance", by the middle of the XX century. These two concepts deals with the same problem, e.g., the ratio among the amount of reactants that perform chemical reactions, but from two different (equivalentist and atomistic) points of view (different paradigms). The combination laws of Richter, Proust and Gay-Lussac, and the Dalton and Avogadro´s hypothesis are discussed, as well as the introduction, by Ostwald, in 1900, of the term "mol" as a unity of mass, in his equivalentist view. We stress that the complete understanding of "amount of substance" and "mol" can be achieved only if one comprehends the historical evolution from the continuous (mass and volume) to discrete (atoms, molecules and number of particles) concepts involved in chemical reactions. Pesquisas conduzidas em diversos países mostram que as concepções de "quantidade de matéria" e de sua unidade, o "mol", não são corretamente compreendidas por professores do Ensino Médio. Como conseqüência, não são corretamente introduzidas e debatidas com os alunos em sala de aula. Compreender o conceito de mol se faz necessário porque permite a transposição de um mundo invisível para a realidade cotidiana, possibilitando o entendimento das relações quantitativas existentes em termos microscópicos, entre as substâncias envolvidas numa transformação química. No presente trabalho se analisa a evolução histórica da estequiometria, desde suas origens com a introdução do conceito de peso equivalente no final do século XVIII até a introdução da grandeza fundamental "quantidade de matéria" em meados do século XX. Ambos os conceitos resolvem um antigo problema das proporções em massa com que se combinam as substâncias desde paradigmas distintos: o equivalentista e o atomista, respectivamente. Nesta análise se incluem as leis de Richter, Proust e Gay-Lussac, as hipóteses de Dalton e Avogadro e a invenção por Ostwald, em 1900, do termo "mol" como uma unidade de massa característica de cada substância de acordo com a sua visão equivalentista. Posteriormente, a comunidade científica alterou o seu significado adequando-o ao marco atomista e considerando o mol como a unidade de uma nova grandeza, a "quantidade de matéria", em 1961. Neste trabalho colocamos a hipótese de que as noções de "quantidade de matéria" e "mol" só poderão ser bem compreendidas, se os professores do ensino médio compreenderem bem o próprio processo histórico envolvido na passagem das concepções equivalentistas (partes por massa ou volume, portanto contínua) para concepção das reações proporcionais em número de partículas (logo, descontínua), e assim, percorremos as principais etapas históricas que conduziram a esta mudança. 152 f |
Databáze: | OpenAIRE |
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