Plantas medicinales para uso agrícola por las familias campesinas del Núcleo Luta Camponesa de la Rede Ecovida de Agroecología, Paraná, Brasil

Autor: Rauber, Ana Claudia, Leandrini, Josimeire Aparecida, Moura, Gabriela Silva, Franzener, Gilmar
Jazyk: portugalština
Rok vydání: 2020
Předmět:
Zdroj: Revista Verde de Agroecologia e Desenvolvimento Sustentável; Vol. 15 No. 3 (2020); 274-283
Revista Verde de Agroecologia e Desenvolvimento Sustentável; Vol. 15 Núm. 3 (2020); 274-283
Revista Verde de Agroecologia e Desenvolvimento Sustentável; v. 15 n. 3 (2020); 274-283
Revista Verde de Agroecologia e Desenvolvimento Sustentavel
Grupo Verde de Agroecologia e Abelhas (GVAA)
instacron:GVAA
ISSN: 1981-8203
Popis: Ethnobotanical knowledge about medicinal plants for agricultural use is fundamental for the development of more sustainable agroecosystems and for the autonomy of peasant farming families in relation to external inputs. This research aimed to verify which medicinal plants farmers belonging to the Núcleo Luta Camponesa da Rede Ecovida de Agroecologia know and use in their agricultural activities. Data were obtained through semi-structured interviews, ethnobotanical walking and participant observation with 30 families and 53 participants. 72 ethnospecies were cited for agricultural use, 50 for the health treatment of animals, 24 described as bioactive and 16 used as natural pesticides. A greater number of plants mentioned were for livestock use, in the treatment of animal health, with garlic (Allium sativum L.) being the most suitable plant (16 citations), used as an antibiotic and to prevent and combat endo and ectoparasites. As a natural defensive crop, the most cited plants were cinnamon (Melia azedarach L.) and rue (Ruta graveolens L.), with three citations each, used as an insecticide. As for bioactivity, the most suitable plants were those with repellent action, with emphasis on rue (Ruta graveolens L.), marigold (Tagetes patula L.) and citronella (Cymbopogon winterianus Jowitt), with 13, nine and seven citations, respectively. Therefore, medicinal plants for agricultural use help during the agroecological transition process, acting as components of biodiversity, local inputs and contributing to the autonomy of farming families. El conocimiento etnobotánico sobre plantas medicinales para uso agrícola es esencial para el desarrollo de agroecosistemas más sostenibles y para la autonomía de las familias campesinas en relación con los insumos externos. Esta investigación tuvo como objetivo verificar qué plantas medicinales conocen y usan los agricultores que pertenecen al Núcleo Luta Camponesa de la Rede Ecovida de Agroecología en sus actividades agrícolas. Los datos se obtuvieron de 30 familias, con un total de 53 participantes, a través de entrevistas semiestructuradas, caminatas etnobotánicas y observaciones. Se mencionaron 72 etnoespecies para uso agrícola, 50 para el tratamiento de la salud de los animales, 24 descritas como bioactivas y 16 utilizadas como pesticidas naturales. El mayor número de plantas mencionadas fue para uso ganadero, en el tratamiento de la salud animal, siendo el ajo (Allium sativum L.) la planta más adecuada (16 citas), utilizada como antibiótico y para prevenir y combatir endo y ectoparásitos. Como cultivo defensivo natural, las plantas más citadas fueron la paraíso (Melia azedarach L.) y la ruda (Ruta graveolens L.), con tres citas cada una, utilizadas como insecticida. En cuanto a la bioactividad, las plantas más recomendadas fueron aquellas con acción repelente, con énfasis en ruda (Ruta graveolens L.), copetillo (Tagetes patula L.) y citronela (Cymbopogon winterianus Jowitt), con trece, nueve y siete citas, respectivamente. Por lo tanto, las plantas medicinales para uso agrícola ayudan durante el proceso de transición agroecológica, actuando como componentes de la biodiversidad, insumos locales y contribuyendo a la autonomía de las familias de agricultores. O conhecimento etnobotânico sobre as plantas medicinais de uso agropecuário é fundamental para o desenvolvimento de agroecossistemas mais sustentáveis e para a autonomia das famílias agricultoras camponesas em relação aos insumos externos. Esta pesquisa teve como objetivo verificar quais plantas medicinais os agricultores pertencentes ao Núcleo Luta Camponesa da Rede Ecovida de Agroecologia conhecem e utilizam em suas atividades agropecuárias. Os dados foram obtidos com 30 famílias, totalizando 53 participantes, por meio de entrevista semiestruturada, caminhada etnobotânica e observações. Foram citadas 72 etnoespécies para uso agropecuário, sendo 50 para o tratamento de saúde dos animais, 24 descritas como bioativas e 16 utilizadas como defensivos naturais. O maior número de plantas citadas foi para uso pecuário, no tratamento da saúde dos animais, sendo o alho (Allium sativum L.) a planta mais indicada (16 citações), utilizada como antibiótico e para prevenir e combater endo e ectoparasitas. Como defensivo natural nos cultivos, as plantas mais citadas foram o cinamão (Melia azedarach L.) e arruda (Ruta graveolens L.), com três citações cada, utilizadas com função de inseticida. Quanto à bioatividade, as plantas mais indicadas foram as de ação repelente com destaque para a arruda (Ruta graveolens L.), o cravo-de-defunto (Tagetes patula L.) e a citronela (Cymbopogon winterianus Jowitt), com treze, nove e sete citações, respectivamente. Portanto, as plantas medicinais de uso agropecuário auxiliam durante o processo de transição agroecológica, atuando como componentes da biodiversidade, insumos locais e contribuindo com a autonomia das famílias agricultoras.
Databáze: OpenAIRE