Impeachment de Dilma Rousseff: análise das estratégias argumentativas em Veja e Cartacapital
Autor: | David, Carolina Siqueira de |
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Přispěvatelé: | Pozobon, Rejane de Oliveira, Veiga, Luciana Fernandes, Amaral, Márcia Franz |
Jazyk: | portugalština |
Rok vydání: | 2018 |
Předmět: | |
Zdroj: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações do UFSM Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) instacron:UFSM |
Popis: | Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES This research analyzes the argumentative strategies (BRETON, 1999, 2012) used by Veja and CartaCapital when they refer to Dilma Rousseff's impeachment process that took place in 2016. The theoretical framework of argumentation allows us to affirm that the media produces versions about facts, which can also be found in the potentialities of the event concept (QUERÉ, 2012; CHARAUDEAU, 2015a). In addition, the argumentation helps to maintain that the media is a political actor (BORRAT, 1989) that when explains what happens has an interest in making the public adhere to its ideas through a discourse consisting of strategies, effects and processes (CHARAUDEAU, 2007, 2008, 2015a, 2016). In the end, it can be observed that using a wide range of strategies the magazines differ more from what they resemble when they argue about Dilma Rousseff's impeachment. Some specific aspects of these differences are related to the denomination "coup", granted to the impeachment process; to demonstrations by impeachment being "articulated" by parties and entrepreneurs or "will of the people"; and in relation to the measures employed by the future government Michel Temer. Esta pesquisa analisa as estratégias argumentativas (BRETON, 1999, 2012) utilizadas por Veja e CartaCapital quando estas se referem ao processo de impeachment de Dilma Rousseff ocorrido em 2016. O arcabouço teórico da argumentação permite afirmar que a mídia produz versões sobre os fatos, o que também pode ser encontrado nas potencialidades do conceito de acontecimento (QUERÉ, 2012; CHARAUDEAU, 2015a), igualmente pautado. Além disso, a argumentação auxilia a sustentar que a mídia é um ator político (BORRAT, 1989) que, ao proferir explicações sobre o que aconteceu, possui interesse em fazer o público aderir às suas ideias por meio de um discurso constituído de estratégias, efeitos e processos (CHARAUDEAU, 2007, 2008, 2015a, 2016). Ao final, pode-se observar que, utilizando uma variada gama de estratégias, as revistas mais se diferenciam do que se assemelham quando argumentam sobre o impeachment de Dilma Rousseff. Alguns aspectos pontuais dessas diferenças são referentes à denominação “golpe”, concedida ao processo de impeachment; às manifestações pelo impeachment serem “articuladas” por partidos e empresários ou “vontade do povo”; e também em relação às medidas empregadas pelo futuro governo Michel Temer. |
Databáze: | OpenAIRE |
Externí odkaz: |