The role of speckle tracking for the echocardiographic detection of subclinical cardiac dysfunction in cirrhosis patients
Autor: | Salgado, Angelo Antunes |
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Přispěvatelé: | Terra Filho, Carlos Antonio Rodrigues, Castier, Marcia Bueno, Albuquerque, Denilson Campos de, Bomfim, Alfredo de Souza, Coelho, Henrique Sérgio Moraes, Siciliano, Ana Paula dos Reis Velloso |
Jazyk: | portugalština |
Rok vydání: | 2016 |
Předmět: | |
Zdroj: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UERJ Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) instacron:UERJ |
Popis: | Submitted by Boris Flegr (boris@uerj.br) on 2021-01-05T19:37:33Z No. of bitstreams: 1 TESE_FINAL_PUBLICADA_Angelo_Antunes_Salgado.pdf: 1541290 bytes, checksum: e93a53e71a347efbb63d50a6d85fab51 (MD5) Made available in DSpace on 2021-01-05T19:37:33Z (GMT). No. of bitstreams: 1 TESE_FINAL_PUBLICADA_Angelo_Antunes_Salgado.pdf: 1541290 bytes, checksum: e93a53e71a347efbb63d50a6d85fab51 (MD5) Previous issue date: 2016-07-20 Cirrhosis is a disease with high prevalence related to hemodynamic changes that can lead to cardiac dysfunction. The speckle tracking, a new echocardiographic method for assessment of cardiac function, has proved to be highly sensitive in detecting subclinical systolic dysfunction. The aim of this cross-sectional study was to determine the role of echocardiographic evaluation of bidimensional strain for detecting subclinical ventricular dysfunction in cirrhosis patients. Echocardiographic data were acquired in 78 patients with cirrhosis of varying severity (Child-Pugh-Turcotte class A: 30, B: 30, C: 18) and 46 age- and sex-matched control subjects. Classic parameters of systolic and diastolic cardiac function; radial, circumferential, and longitudinal strain; and left ventricular (LV) myocardial torsion/twist were compared using speckle tracking. Classic systolic parameters demonstrated no differences in cardiac output (cirrhosis: 8.7 L/min, control: 7.8 L/min, p = 0.7), cardiac index (cirrhosis: 5.01 L/min/m2, control: 4.44 L/min/m2, p = 0.65), septal S wave tissue Doppler velocity (cirrhosis: 8.06 cm/s, control: 8.06 cm/s, p = 0.99), and ejection fraction determined by Simpson method (cirrhosis: 63.42%, control: 63.91%, p = 0.82). Among diastolic parameters, E/A ratio (cirrhosis: 1.16, B: 1.19, p = 0.72) and M-color Doppler (cirrhosis: 74.67 cm/s, control: 73.75 cm/s; p = 0.85) did not differ, while E/Em lateral wall (cirrhosis: 9.47, control: 7.0, p = 0.009), E wave deceleration time (cirrhosis: 239,7 ms, control: 191.30 ms, p < 0.001), indexed left atrial volume (cirrhosis: 31.67 mL/m2, control: 24.37 mL/m2, p < 0.001), and indexed LV diastolic volume (cirrhosis: 47.59 mL/m2, control: 40.0 mL/m2; p = 0.004) significantly differed between groups with higher values in cirrhotic. Analysis of deformation of the LV indicated no difference in global longitudinal strain (cirrhosis: -20.43%, control: -20.39%, p = 0.83), global circumferential strain (cirrhosis: -19.69, control: -19%, p = 0.32), strain rate (cirrhosis: -1.20, control: -1.15, p = 0.10), or global longitudinal RV strain (cirrhosis: -20.6%, control: -20.83%, p = 0.94), but a significant difference in radial strain (cirrhosis: 52,17%, control: 44.94%, p = 0.03), LV twist (cirrhosis: 10.44°, control: 13.02°, p = 0.008), and LV myocardial torsion (cirrhosis: 1.38°/cm, control: 1.82°/cm, p = 0.008). In conclusion, patients with cirrhosis have increased radial deformation, but poorer twist/LV torsion in relation to control subjects. This finding suggests the presence of subclinical systolic dysfunction in patients with cirrhosis and that speckle tracking can play an important role in its detection (Clinical Trial: NCT01433848). A cirrose é uma doença de alta prevalência relacionada a alterações hemodinâmicas que podem levar à disfunção cardíaca. O speckle tracking, um novo método ecocardiográfico para avaliação da função cardíaca, tem-se revelado altamente sensível na detecção de disfunção sistólica subclínica através da determinação do strain cardíaco. O objetivo deste estudo transversal foi determinar o papel do strain bidimensional para a detecção de disfunção ventricular subclínica pelo ecocardiograma em pacientes com cirrose. Os dados ecocardiográficos foram adquiridos em 78 pacientes com cirrose de gravidade variável (Child-Pugh-Turcotte classe A: 30, B: 30, C: 18) e 46 indivíduos controle pareados por idade e sexo. Parâmetros clássicos da função cardíaca sistólica e diastólica; strain radial, circunferencial e longitudinal; e torção / twist do ventrículo esquerdo foram comparados através do speckle tracking. Em relação aos parâmetros sistólicos clássicos não houve diferença nos valores do débito cardíaco (cirrose: 8,7 L / min, controle: 7,8 L / min, p = 0,7), índice cardíaco (cirrose: 5,01 L / min / m2, controle: 4,44 L / min / m2, p = 0,65), velocidade da onda s do Doppler tecidual septal (cirrose: 8,06 centímetros / s, controle: 8,06 centímetros / s, p = 0,99), e fração de ejeção determinada pelo método de Simpson (cirrose: 63,42%, controle: 63,91% , p = 0,82). Entre os parâmetros diastólicos não houve diferença na relação E / A (cirrose: 1,16, B: controle: 1,2, p = 0,72) e M-Doppler colorido (cirrose: 74,67 centímetros / s, controle: 73,75 centímetros / s; p = 0,85), enquanto que a relação E / Em da parede lateral (cirrose: 9,47, controle: 7,0, p = 0,009), tempo de desaceleração da onda E (cirrose: 239,7ms, controle: 191,3 ms, p < 0,001), volume atrial esquerdo indexado (cirrose: 31,76 mL / m2, controle: 24,37 mL / m2, p < 0,001), e volume diastólico do VE indexado (cirrose: 47,59 mL / m2, controle: 40 mL / m2; p = 0,004) diferiram significativamente entre os grupos, com maiores valores nos cirróticos. Análise de deformação do VE não demonstrou diferença no strain longitudinal global (cirrose: -20,43%, controle: -20,39%, p = 0,83), strain circunferencial global (cirrose: -19,69, controle: -19%, p = 0,32) , strain rate (cirrose: -1,20, controle: -1,15, p = 0,10), ou no strain longitudinal global do VD (cirrose: -20,6%, controle: -20,83%, p = 0,94), porém houve diferença significativa no strain radial (cirrose: 52,17%, controle: 44,94%, p = 0,03), twist do VE (cirrose: 10,44°, controle: 13.02 °, p = 0,008) e torção do VE (cirrose: 1,38 ° / cm , controle: 1,82 ° / cm, p = 0,008). Conclui-se que os pacientes com cirrose tiveram aumento nos valores da deformação radial, porém com queda no twist/torção do VE em relação ao grupo controle. Este achado sugere a presença de disfunção sistólica subclínica em pacientes com cirrose e que o speckle tracking pode desempenhar um papel importante na sua detecção (Clinical Trial: NCT01433848). |
Databáze: | OpenAIRE |
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