Border as a decolonial reading procedure: a study of the wild portunhol on the Brazil-Paraguay borderland

Autor: Oliveira Júnior, Josué Ferreira de
Přispěvatelé: Diniz, Alai Garcia, Reis, Fabíola, Silva, Marcos Roberto da, Alves, Lourdes Kaminski, Silva, Acir Dias da, Cruz, Antonio Donizeti da
Jazyk: portugalština
Rok vydání: 2020
Předmět:
Zdroj: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações do UNIOESTE
Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE)
instacron:UNIOESTE
Popis: Submitted by Rosangela Silva (rosangela.silva3@unioeste.br) on 2020-06-02T20:23:29Z No. of bitstreams: 2 Josué Ferreira de Oliveira Junior.pdf: 2885046 bytes, checksum: 4bd60b1625103601fbf8cad8ff993f2d (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Made available in DSpace on 2020-06-02T20:23:29Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Josué Ferreira de Oliveira Junior.pdf: 2885046 bytes, checksum: 4bd60b1625103601fbf8cad8ff993f2d (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Previous issue date: 2020-02-10 Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES The main objective of this thesis is to address the works Uma flor na solapa da miséria (2007); Dá gusto andar desnudo por estas selvas (2003) and Triple frontera dreams (2017), by Douglas Diegues, as textualities that, inscribed in the wild portunhol poetic, operate through the deviation and transgression the radicalization of the border poetics. Between past and presente araises the dialogue with Works that gestated a border tradition like Selva trágica (1956) under a critical perspective that conjugates, in a kind of “undisciplined knowledge”, texts from different theoretical orientations, that ongoing from the literature post autonome to the emergence of a decolonial criticism. This textualities bring into their poetic projects a undeniable bond to the border spaces, real and imaginary, from where they derive their significance and the strength of their aesthetic-political expression, signaling the suspension and the overrun of theses same borders, manifest in the very materiality, in the diction and in the cross-border (transborder) nature they assume, either in the shaping other forms and speeches, places and different languages, other means and supports, in an act of resistance and overcoming to the already crystallized by the time and the tradition, but mainly to the translate the life and the experiences of subjects that are crossed by different kind of borders, living stubbornly, like Diegues translates, on the margins and to the border of state-nation. We seek to demonstrate how they put in demand the emergence of a criticism and of a theorization that are thought from peripheral spaces, as a way of reading textualities that reclaim, so to speak, the repositioning of the theoretical-critical eye on the literature and art notions, in a boundary stile, for purpose not only establish possible relations among different poetics and objects but read them under other epistemological bases, enabling alternative routes to the normative conceptions of the aesthetic and the political. Esta tese tem como objetivo principal o estudo das obras Dá gusto andar desnudo por estas selvas (2003); Uma flor na solapa da miséria (2007); e Triple frontera dreams (2017), de Douglas Diegues, como textualidades que, inscritas na poética do portunhol selvagem, operam, por meio do desvio da norma e da transgressão, a radicalização das poéticas fronteiriças.Entre passado e presente surge o diálogo com obras que gestaram uma tradição fronteiriça como Selva trágica (1956) sob uma perspectiva crítica que conjuga, numa espécie de “saber indisciplinado”, textos de diferentes orientações teóricas, que vão desde o paradigma da pós-autonomia da literatura, à emergência de uma crítica decolonial. Estas textualidades trazem em seu bojo um atestado vínculo aos espaços fronteiriços, reais e imaginários, de onde retiram sua significação e a força de sua expressão estético-política, sinalizando, inclusive, a suspensão e a superação destas mesmas fronteiras, manifestas na própria materialidade, na dicção e na natureza transfronteiriças que assumem, seja no plasmar outras formas e discursos, espaços e linguagens distintas, outros meios e suportes, num ato de resistência e sublevação aos já cristalizados pelo tempo e pela tradição, mas principalmente ao traduzirem a vida e as vivências de indivíduos atravessados por fronteiras várias, vivendo de teimosia, como bem traduz Diegues, nos limites e às margens do estado-nação. Procuramos demonstrar como elas põem em demanda a emergência de uma crítica e de uma teorização pensadas desde os espaços periféricos e em estilo fronteiriço, como forma de ler e abordar textualidades que reclamam, por assim dizer, o reposicionamento do olhar teórico-crítico sobre as noções de arte e de literatura, com fins não só de estabelecer relações possíveis entre objetos e poéticas distintas, mas de lê-las sob bases epistemológicas outras, possibilitadoras de rotas alternativas às concepções normativas do estético e do literário.
Databáze: OpenAIRE