Comparative analyse between culture in selective medium and real time polymerase chain reaction for the detection of maternal colonization by group b streptococcus and between latex agglutination serotyping and genotyping by multiplex PCR and evaluation of risk factors associated with maternal colonization and of antimicrobial susceptibility

Autor: Andrade, Paula Durante, 1969
Přispěvatelé: Costa, Sandra Cecília Botelho, 1951, Souza, Renato Teixeira, Santos, Magnun Nueldo Nunes dos, Batista, Angelica Martins, Favacho, Alexsandra Rodrigues de Mendonça, Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Ciências Médicas, Programa de Pós-Graduação em Clínica Médica, UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS
Jazyk: portugalština
Rok vydání: 2022
Předmět:
Zdroj: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)
Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)
instacron:UNICAMP
Popis: Orientador: Sandra Cecília Botelho Costa Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas Resumo: A presença do EGB (Estreptococo do Grupo B; Streptococcus agalactiae) no trato genital materno durante o nascimento é fator determinante para a ocorrência da infecção neonatal precoce. A antibioticoprofilaxia administrada no parto nas gestantes colonizadas previne eficazmente a doença em recém-nascidos. Para seleção das candidatas à antibioticoprofilaxia, prioriza-se a cultura padrão (padrão–ouro) para o EGB em gestantes às 35 a 37 semanas de gestação. Porém, a metodologia apresenta baixa sensibilidade e requer de 48 a 72 horas para execução. A PCR em tempo real (qPCR) permite a pesquisa do EGB diretamente em amostras de swabs combinados anal/vaginal, apresentando melhor sensibilidade, especificidade e maior rapidez no processamento em comparação à cultura padrão, possibilitando predizer a colonização em mulheres em trabalho de parto em tempo hábil para a administração da quimioprofilaxia no parto. Tendo em vista a necessidade de desenvolvimento de um teste rápido, sensível e acurado de diagnóstico de colonização por EGB em gestantes, propusemos: (1) avaliar o desempenho da metodologia de qPCR in-house na detecção da colonização materna por EGB, comparando-a com a cultura padrão em meio seletivo; (2) determinar a prevalência da colonização materna em gestantes às 35 a 37 semanas de gestação durante o pré-natal (subgrupo PN); em gestantes com trabalho de parto prematuro (subgrupo TPP) e em gestantes com ruptura pré-termo de membrana (subgrupo RM); (3) a caracterização do genótipo das cepas de EGB isoladas através da multiplex PCR e (4) determinar a sensibilidade das cepas de EGB isoladas. Elevada taxa de colonização foi observada considerando os três subgrupos avaliados e os dois sítios de coleta: 22,2% (n = 97/437) de prevalência aplicando-se a cultura padrão e 21,2% (n = 87/411) de prevalência aplicando-se a qPCR. Os valores da sensibilidade, especificidade, valor preditivo positivo e negativo da qPCR em relação ao padrão-ouro foram, respectivamente: 54,8%, 88,3%, 58% e 87%. Resultados discordantes foram observados em 37/317 pacientes qPCR qualquer (amostra vaginal e/ou anal) positivos e cultura qualquer negativas e em 42/93 pacientes qPCR qualquer negativos e cultura qualquer positivas (PCR falso-negativas). O sorotipo Ia foi o mais frequente com 52,2% (n = 35/67) na análise por qPCR considerando os dois sítios, seguido dos sorotipos II (15%, n = 10/67) e V (13,4%, n = 9/67); na análise de cada sítio distintamente, o sorotipo Ia também apresentou maior frequência. Observou-se frequência rara do novo sorotipo VI em 1,5% (1/67) das gestantes. Amostra única (n = 1/44) apresentou-se resistente à clindamicina e à eritromicina, sendo sorotipo Ia. A taxa elevada de colonização observada confirma a importância de adoção de medidas profiláticas para diminuição da transmissão vertical e redução da morbimortalidade causada pelo EGB. O novo sorotipo relatado confirma a necessidade de vigilância do perfil capsular do EGB na região. É necessário que se mantenha o estudo para o aprimoramento da acurácia da qPCR in-house para triagem efetiva de gestantes colonizadas candidatas à quimioprofilaxia Abstract: The presence of GBS (Group B Streptococci; Streptococcus agalactiae) in the maternal genital tract during birth is the determining factor for the occurrence of early neonatal infection. Antibiotic prophylaxis administered at delivery to colonized pregnant women effectively prevents disease in newborns. To select candidates for antibiotic prophylaxis the standard culture (gold standard) for GBS is prioritized in pregnant women at 35 to 37 weeks of gestation. However, the methodology presents low sensitivity and need for 48 to 72 hours for execution. Real Time PCR (qPCR) allows GBS research directly in anal/vaginal combined swabs samples, presenting better sensitivity, specificity and faster processing compared to standard culture, making it possible to predict colonization in women in labor in a timely manner for the administration of chemoprophylaxis in childbirth. In view of the need to develop a rapid, sensitive and accurate test for the diagnosis of GBS colonization in pregnant women, we proposed: 1) to evaluate the performance of the in-house qPCR methodology in detecting maternal GBS colonization, comparing it with the standard culture in a selective medium: (2) to determine the prevalence of maternal colonization in pregnant women at 35 to 37 weeks of gestation during prenatal care (PN subgroup); in pregnant women with preterm labor (TPP subgroup) and in pregnant women with preterm rupture of membrane (RM subgroup); (3) genotype characterization of isolate GBS strains through multiplex PCR and (4) determine the sensibility of isolate GBS strains. High rate of colonization was observed considering the three subgroups evaluated and the two collection sites: 22,2% (n = 97/437) prevalence applying the standard culture and 21,2% (n = 87/411) prevalence applying qPCR. The sensitivity, specificity, positive and negative predictive value of qPCR in relation to the gold standard were, respectively: 54,8%, 88,3%, 58% and 87%. Discordant results were observed in 37/317 patients with any qPCR (vaginal and/or anal specimen) positive and any culture negative and in 42/93 patiens with qPCR any negative and any culture positive (false positive PCR). Serotype Ia was the most frequent with 52,2% (n = 35/67) in the qPCR analysis considering the two sites, followed by serotypes II (15%, n = 10/67) and V (13,4%, n = 9/67); in the analysis of each site separately, serotype Ia also had a higher frequency. A rare frequency of the new serotype VI was observed in 1,5% (1/67) of pregnant women. A single sample (n = 1/44) was resistant to clindamycin and erythromycin, being serotype Ia. The high rate of colonization observed confirms the importance of adopting prophylactic measures to reduce vertical transmission and reduce morbidity and mortality caused by GBS. The new serotype reported confirms the need for surveillance of the GBS capsular profile in the region. It is necessary to continue the study to improve the accuracy of in-house qPCR for effective screening of colonized pregnant women candidates for chemoprophylaxis Doutorado Clínica Médica Doutora em Ciências FAPESP 2010/50061-8
Databáze: OpenAIRE