Dietary Inflammatory Index and prevalence of overweight: cross-sectional analysis in the Cohort of Universities Minas Gerais (CUME)
Autor: | Oliveira, Thatianne Moreira Silva |
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Přispěvatelé: | Bressan, Josefina, Pimenta, Adriano Marçal, Hermsdorff, Helen Hermana Miranda |
Jazyk: | portugalština |
Rok vydání: | 2017 |
Předmět: | |
Zdroj: | LOCUS Repositório Institucional da UFV Universidade Federal de Viçosa (UFV) instacron:UFV |
Popis: | A pandemia de obesidade constitui um importante problema de saúde pública, enquanto que componentes da dieta podem mediar atuando como potenciais moduladores da inflamação e da obesidade. Nesse contexto, o Índice Inflamatório da Dieta (IID) é uma nova ferramenta validada, para quantificar o potencial inflamatório de uma dieta. Sendo assim, esse estudo transversal teve como objetivo estimar o IID e avaliar sua relação com a ocorrência de excesso de peso, nos participantes da linha de base da Coorte das Universidades MinEiras (CUME). Participaram desse estudo 3.151 indivíduos (954 homens e 2.197 mulheres, 20 a 86 anos de idade), todos residentes no Brasil no último ano. Os participantes são ex-alunos da Universidade Federal de Viçosa (UFV) e da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), que responderam questões relacionadas às características sociodemográficas, estilo de vida, atividade física, história de doença individual e dados antropométricos e clínicos. Ademais, os participantes preencheram um Questionário de Frequência de Consumo Alimentar com 144 itens alimentares e a relataram seus hábitos e práticas alimentares. Por sua vez, o escore de IID de cada participante do estudo foi calculado usando um algoritmo de pontuação baseado em uma revisão de 1.943 artigos que ligam 45 parâmetros alimentares e seis biomarcadores inflamatórios (IL-1β, IL-4, IL-6, IL-10, TNF-α e PCR). Para a criação do IID no presente estudo, foram utilizados 35 parâmetros: energia, carboidrato, proteína, gordura total, colesterol, gordura saturada, gordura trans, gordura monoinsaturada e poliinsaturada, ômega 3, ômega 6, fibra, álcool, niacina, tiamina, riboflavina, vitamina B12, vitamina B6, ácido fólico, vitamina A, vitamina C, vitamina D, vitamina E, ferro, selênio, magnésio, zinco, cafeína, β-caroteno, flavonol-3- ol, flavonas, flavonóis, flavonoides, antocianidinas e isoflavonas. Após a obtenção dos valores de IID de cada indivíduo, a amostra foi categorizada em quartis do IID, sendo o 1o o mais anti e o 4o o mais pró-inflamatório, a fim de se avaliar a associação do índice com o consumo nutrientes, grupos de alimentos, IMC e prevalência de excesso de peso. O peso e a altura auto relatados foram utilizados para calcular o IMC (kg/m2), utilizado para classificação dos participantes em excesso de peso (≥ 25 kg/m2) e obesidade (≥ 30 kg/m2), para adultos, de acordo com a Organização Mundial da Saúde e excesso de peso (≥ 28 kg/m2) e obesidade (≥ 30 kg/m2), para idosos, de acordo com a Organização Pan- Americana de Saúde. Como resultados, a amostra apresentou uma prevalência de excesso de peso de 39,2% (42,6% homens e 57,4% mulheres), dos quais 28,2% apresentou sobrepeso e 11,0% apresentou obesidade. O último quartil do IID esteve positivamente associado à maior ocorrência de excesso de peso e de obesidade, independente dos fatores de confusão, sendo eles, sexo, idade, tabagismo e atividade física. Quando a amostra foi categorizada por sexo, os resultados foram similares. Contudo, ao contrário dos homens, a proporção de mulheres diminuiu à medida que o IID se tornou mais pró-inflamatório. Os indivíduos incluídos no último quartil eram em maior proporção do sexo masculino, fumantes e ex-fumantes, não praticantes de atividade física, consumidores de bebida alcoólica, com sobrepeso e obesidade comparado àqueles incluídos no primeiro quartil. Com relação ao consumo alimentar de acordo com IID, a ingestão de energia, lipídeo total, gordura saturada, colesterol, carnes vermelhas, gordas e processadas, gorduras e óleos com exceção do azeite, sucos industrializados, refrigerantes, açúcares foi significativamente maior no último quartil e a proteína, gordura mono e poli-insaturada (incluindo, ômega 3 e 6), vitaminas A, C e E, β-caroteno, flavonoides, lácteos, carnes brancas, magras, peixes/mariscos e ovos, cereais integrais, leguminosas, azeite, frutas, hortaliças com exceção da batata, suco de fruta natural e oleaginosas foi maior no primeiro quartil. Em adição, os indivíduos incluídos no quartil mais anti-inflamatório, em maior proporção, não tinham as práticas alimentares de adição de açúcar na bebida e de sal na comida comparados àqueles incluídos no último quartil. Em conclusão, o IID mais pró-inflamatório esteve associado à maior ocorrência de excesso de peso em homens e mulheres participantes da linha de base do estudo CUME, bem como um estilo de vida menos saudável, incluindo sedentarismo, tabagismo e uma alimentação mais obesogênica. A pandemia de obesidade constitui um importante problema de saúde pública, enquanto que componentes da dieta podem mediar atuando como potenciais moduladores da inflamação e da obesidade. Nesse contexto, o Índice Inflamatório da Dieta (IID) é uma nova ferramenta validada, para quantificar o potencial inflamatório de uma dieta. Sendo assim, esse estudo transversal teve como objetivo estimar o IID e avaliar sua relação com a ocorrência de excesso de peso, nos participantes da linha de base da Coorte das Universidades MinEiras (CUME). Participaram desse estudo 3.151 indivíduos (954 homens e 2.197 mulheres, 20 a 86 anos de idade), todos residentes no Brasil no último ano. Os participantes são ex-alunos da Universidade Federal de Viçosa (UFV) e da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), que responderam questões relacionadas às características sociodemográficas, estilo de vida, atividade física, história de doença individual e dados antropométricos e clínicos. Ademais, os participantes preencheram um Questionário de Frequência de Consumo Alimentar com 144 itens alimentares e a relataram seus hábitos e práticas alimentares. Por sua vez, o escore de IID de cada participante do estudo foi calculado usando um algoritmo de pontuação baseado em uma revisão de 1.943 artigos que ligam 45 parâmetros alimentares e seis biomarcadores inflamatórios (IL-1β, IL-4, IL-6, IL-10, TNF-α e PCR). Para a criação do IID no presente estudo, foram utilizados 35 parâmetros: energia, carboidrato, proteína, gordura total, colesterol, gordura saturada, gordura trans, gordura monoinsaturada e poliinsaturada, ômega 3, ômega 6, fibra, álcool, niacina, tiamina, riboflavina, vitamina B12, vitamina B6, ácido fólico, vitamina A, vitamina C, vitamina D, vitamina E, ferro, selênio, magnésio, zinco, cafeína, β-caroteno, flavonol-3- ol, flavonas, flavonóis, flavonoides, antocianidinas e isoflavonas. Após a obtenção dos valores de IID de cada indivíduo, a amostra foi categorizada em quartis do IID, sendo o 1o o mais anti e o 4o o mais pró-inflamatório, a fim de se avaliar a associação do índice com o consumo nutrientes, grupos de alimentos, IMC e prevalência de excesso de peso. O peso e a altura auto relatados foram utilizados para calcular o IMC (kg/m2), utilizado para classificação dos participantes em excesso de peso (≥ 25 kg/m2) e obesidade (≥ 30 kg/m2), para adultos, de acordo com a Organização Mundial da Saúde e excesso de peso (≥ 28 kg/m2) e obesidade (≥ 30 kg/m2), para idosos, de acordo com a Organização Pan- Americana de Saúde. Como resultados, a amostra apresentou uma prevalência de excesso de peso de 39,2% (42,6% homens e 57,4% mulheres), dos quais 28,2% apresentou sobrepeso e 11,0% apresentou obesidade. O último quartil do IID esteve positivamente associado à maior ocorrência de excesso de peso e de obesidade, independente dos fatores de confusão, sendo eles, sexo, idade, tabagismo e atividade física. Quando a amostra foi categorizada por sexo, os resultados foram similares. Contudo, ao contrário dos homens, a proporção de mulheres diminuiu à medida que o IID se tornou mais pró-inflamatório. Os indivíduos incluídos no último quartil eram em maior proporção do sexo masculino, fumantes e ex-fumantes, não praticantes de atividade física, consumidores de bebida alcoólica, com sobrepeso e obesidade comparado àqueles incluídos no primeiro quartil. Com relação ao consumo alimentar de acordo com IID, a ingestão de energia, lipídeo total, gordura saturada, colesterol, carnes vermelhas, gordas e processadas, gorduras e óleos com exceção do azeite, sucos industrializados, refrigerantes, açúcares foi significativamente maior no último quartil e a proteína, gordura mono e poli-insaturada (incluindo, ômega 3 e 6), vitaminas A, C e E, β-caroteno, flavonoides, lácteos, carnes brancas, magras, peixes/mariscos e ovos, cereais integrais, leguminosas, azeite, frutas, hortaliças com exceção da batata, suco de fruta natural e oleaginosas foi maior no primeiro quartil. Em adição, os indivíduos incluídos no quartil mais anti-inflamatório, em maior proporção, não tinham as práticas A pandemia de obesidade constitui um importante problema de saúde pública, enquanto que componentes da dieta podem mediar atuando como potenciais moduladores da inflamação e da obesidade. Nesse contexto, o Índice Inflamatório da Dieta (IID) é uma nova ferramenta validada, para quantificar o potencial inflamatório de uma dieta. Sendo assim, esse estudo transversal teve como objetivo estimar o IID e avaliar sua relação com a ocorrência de excesso de peso, nos participantes da linha de base da Coorte das Universidades MinEiras (CUME). Participaram desse estudo 3.151 indivíduos (954 homens e 2.197 mulheres, 20 a 86 anos de idade), todos residentes no Brasil no último ano. Os participantes são ex-alunos da Universidade Federal de Viçosa (UFV) e da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), que responderam questões relacionadas às características sociodemográficas, estilo de vida, atividade física, história de doença individual e dados antropométricos e clínicos. Ademais, os participantes preencheram um Questionário de Frequência de Consumo Alimentar com 144 itens alimentares e a relataram seus hábitos e práticas alimentares. Por sua vez, o escore de IID de cada participante do estudo foi calculado usando um algoritmo de pontuação baseado em uma revisão de 1.943 artigos que ligam 45 parâmetros alimentares e seis biomarcadores inflamatórios (IL-1β, IL-4, IL-6, IL-10, TNF-α e PCR). Para a criação do IID no presente estudo, foram utilizados 35 parâmetros: energia, carboidrato, proteína, gordura total, colesterol, gordura saturada, gordura trans, gordura monoinsaturada e poliinsaturada, ômega 3, ômega 6, fibra, álcool, niacina, tiamina, riboflavina, vitamina B12, vitamina B6, ácido fólico, vitamina A, vitamina C, vitamina D, vitamina E, ferro, selênio, magnésio, zinco, cafeína, β-caroteno, flavonol-3- ol, flavonas, flavonóis, flavonoides, antocianidinas e isoflavonas. Após a obtenção dos valores de IID de cada indivíduo, a amostra foi categorizada em quartis do IID, sendo o 1o o mais anti e o 4o o mais pró-inflamatório, a fim de se avaliar a associação do índice com o consumo nutrientes, grupos de alimentos, IMC e prevalência de excesso de peso. O peso e a altura auto relatados foram utilizados para calcular o IMC (kg/m2), utilizado para classificação dos participantes em excesso de peso (≥ 25 kg/m2) e obesidade (≥ 30 kg/m2), para adultos, de acordo com a Organização Mundial da Saúde e excesso de peso (≥ 28 kg/m2) e obesidade (≥ 30 kg/m2), para idosos, de acordo com a Organização Pan- Americana de Saúde. Como resultados, a amostra apresentou uma prevalência de excesso de peso de 39,2% (42,6% homens e 57,4% mulheres), dos quais 28,2% apresentou sobrepeso e 11,0% apresentou obesidade. O último quartil do IID esteve positivamente associado à maior ocorrência de excesso de peso e de obesidade, independente dos fatores de confusão, sendo eles, sexo, idade, tabagismo e atividade física. Quando a amostra foi categorizada por sexo, os resultados foram similares. Contudo, ao contrário dos homens, a proporção de mulheres diminuiu à medida que o IID se tornou mais pró-inflamatório. Os indivíduos incluídos no último quartil eram em maior proporção do sexo masculino, fumantes e ex-fumantes, não praticantes de atividade física, consumidores de bebida alcoólica, com sobrepeso e obesidade comparado àqueles incluídos no primeiro quartil. Com relação ao consumo alimentar de acordo com IID, a ingestão de energia, lipídeo total, gordura saturada, colesterol, carnes vermelhas, gordas e processadas, gorduras e óleos com exceção do azeite, sucos industrializados, refrigerantes, açúcares foi significativamente maior no último quartil e a proteína, gordura mono e poli-insaturada (incluindo, ômega 3 e 6), vitaminas A, C e E, β-caroteno, flavonoides, lácteos, carnes brancas, magras, peixes/mariscos e ovos, cereais integrais, leguminosas, azeite, frutas, hortaliças com exceção da batata, suco de fruta natural e oleaginosas foi maior no primeiro quartil. Em adição, os indivíduos incluídos no quartil mais anti-inflamatório, em maior proporção, não tinham as práticas alimentares de adição de açúcar na bebida e de sal na comida comparados àqueles incluídos no último quartil. Em conclusão, o IID mais pró-inflamatório esteve associado à maior ocorrência de excesso de peso em homens e mulheres participantes da linha de base do estudo CUME, bem como um estilo de vida menos saudável, incluindo sedentarismo, tabagismo e uma alimentação mais obesogênica.alimentares de adição de açúcar na bebida e de sal na comida comparados àqueles incluídos no último quartil. Em conclusão, o IID mais pró-inflamatório esteve associado à maior ocorrência de excesso de peso em homens e mulheres participantes da linha de base do estudo CUME, bem como um estilo de vida menos saudável, incluindo sedentarismo, tabagismo e uma alimentação mais obesogênica. |
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