Corneal sensitivity and lacrimal production measurement in diabetic dogs after phacoemulsification

Autor: Emily Amin Khayat Rodriguez
Přispěvatelé: Aline Adriana Bolzan, Eduardo Perlmann, Michelle Barboza Pereira Braga Sa
Jazyk: portugalština
Rok vydání: 2017
Zdroj: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
Universidade de São Paulo (USP)
instacron:USP
Popis: A catarata, enfermidade ocular de etiopatogenia complexa, é uma das principais causas de perda de visão, em cães. As causas da doença são diversas, predominando a origem genética, seguida pelo diabetes mellitus. O tratamento da catarata é estritamente cirúrgico, sendo a facoemulsificação, atualmente, considerada a técnica de eleição na conduta terapêutica. O procedimento cirúrgico demanda a realização de incisão corneana para acesso à câmara anterior. A despeito das incisões reduzidas requeridas na sua consecução, comparativamente a outras técnicas como facectomias intra e extracapsulares, alterações da inervação corneana podem ser acarretadas, principalmente em pacientes diabéticos. A córnea é um dos tecidos mais densamente inervados do organismo, por isso, assume-se que, em maior ou menor grau, tais incisões possam comprometer sua sensibilidade e, também, influenciar na produção lacrimal. Portanto, visando avaliar tais consequências, concebeu-se aferir a sensibilidade corneana e a produção lacrimal aquosa, em cães diabéticos submetidos à facoemulsificação. Estes parâmetros foram investigados em dez cães diabéticos com idade, sexo, raça e peso variáveis. O procedimento cirúrgico foi realizado somente em um olho (olho tratado - OT) e o olho contralateral foi considerado como controle (olho controle - OC). A sensibilidade da córnea foi mensurada com o estesiômetro de Cochet-Bonnet e a produção lacrimal pelo teste da lágrima de Schirmer. Também foi medida a pressão intraocular e verificada a ocorrência ou não de hiperemia conjuntival, blefarospasmo e edema de córnea para detecção de complicações pós-operatórias. Os parâmetros foram aferidos previamente ao procedimento cirúrgico (M0 - valores basais) e, posteriormente, após sete (M1), 15 (M2), 30 (M3), 90 (M4) e 180 dias (M5). Houve diferença estatística nos valores de estesiometria (em cm e g/mm2) (p=0,0138), em OT, entre M0 e todos os momentos pós-operatórios (M1 a M5). Em OT, individualmente, evidenciou-se diferença entre os tempos M0 e M1 (p
Databáze: OpenAIRE