Association of tgfb1 (rs1800470 e rs1800469) and il10 (rs1800782) variants with clinical and laboratory parameters in rheumatoid arthritis patients
Autor: | Tatiana Mayumi Veiga Iriyoda |
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Přispěvatelé: | Andréa Name Colado Simão ., Edna Maria Vissoci Reiche, Neide Tomimura Costa, Regina Célia Poli, Sayonara Rangel Oliveira |
Jazyk: | portugalština |
Rok vydání: | 2020 |
Zdroj: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UEL Universidade Estadual de Londrina (UEL) instacron:UEL |
Popis: | Introdução: Na artrite reumatoide (AR) existe um desequilíbrio entre vias inflamatórias e regulatórias, com predomínio das respostas imunes mediadas por células Th1 e Th17 em detrimento das respostas imunes mediadas pelas células Th2 e T reguladoras. Diferentes variantes genéticas podem afetar os níveis de expressão das citocinas e, dessa forma, desempenhar um papel na suscetibilidade e no curso da doença. Objetivo: Avaliar a associação entre as variantes +869 T>C (rs1800470) e -509 C>T (rs1800469) do TGFB1 e -592 C>A (rs1800782) do IL10 com suscetibilidade à AR, atividade da doença, presença de autoanticorpos e níveis plasmáticos de citocinas. Metodologia: O estudo incluiu 262 pacientes com AR e 168 indivíduos saudáveis (grupo controle), de ambos os sexos, com idade entre 18 a 70 anos. A atividade da doença foi determinada pelo escore DAS28 e os pacientes classificados em dois diferentes grupos: remissão/leve (DAS28A do IL10 foi genotipada pela reação em cadeia da polimerase (PCR) e o polimorfismo do comprimento dos fragmentos de restrição (RFLP). As variantes +869 T>C e -509 C>T do TGFB1 foram avaliadas por PCR em tempo real (qPCR) pelo método de TaqMan®. Os valores de p foram ajustados para variáveis confundidoras como idade, sexo, etnia, índice de massa corporal, tabagismo e medicamentos utilizados no tratamento da AR. Resultados: As variantes +869 T>C e -509 C>T do TGFB1, independentemente ou em combinação haplotípica, não foram associadas com a suscetibilidade à AR. Pacientes com o genótipo TT da variante -509 C>T do TGFB1 apresentaram maior chance de apresentar DAS28≥3,2 (OR 2,58, 95% CI 1,046,42, p=0,041) do que os portadores dos demais genótipos. Não foi observada associação entre as variantes genéticas e os níveis plasmáticos de TGF-β1 no grupo AR como um todo; porém, a presença do genótipo CC da variante +869 T>C do TGFB1 no subgrupo de pacientes com FR ou anti-CCP positivo foi associada com baixos níveis de TGF-β1 (p=0,032 e p=0,039, respectivamente). Pacientes com elevados títulos de FR (>90 U/mL) e presença do alelo C da variante +869 T>C do TGFB1 demonstraram maior frequência de DAS28≥3,2 (p=0,037). Quanto à variante -592 C>A do IL10, não foi observada associação com suscetibilidade à AR, DAS28 e níveis plasmáticos de IL-10. No entanto, pacientes com o genótipo AA da variante -592 C>A do IL10 apresentaram maior chance de apresentar FR positivo (OR 2,78, 95% CI 1,156,67, p=0,022). Conclusão: Nossos resultados sugerem que as variantes TGFB1 +869 T>C e TGFB -509 C>T podem predizer a atividade de doença em diferentes subgrupos de pacientes com AR, de acordo com a positividade do FR. A variante IL10 -592 C>A foi associada à presença de FR, independentemente da atividade da doença e outros fatores confundidores e, portanto, pode ajudar na identificação precoce de pacientes com um curso de doença mais grave e que podem se beneficiar de uma abordagem terapêutica individualizada. Introduction: In rheumatoid arthritis (RA), there is an imbalance between inflammatory and regulatory pathways, with a predominance of Th1 and Th17 mediated responses to the detriment of the Th2 and regulatory T cells mediated responses. Different genetic variants can affect cytokine levels and thus play a role in the susceptibility and course of the disease. Objective: To evaluate the association between TGFB1 +869 T>C (rs1800470), TGFB1 -509 C>T (1800469), and IL10 -592 C>A (rs1800782), variants with RAs susceptibility, disease activity, presence of autoantibodies and cytokine plasma levels. Methodology: The study included 262 RA patients and 168 healthy blood donors (control group), of both sexes, between 18 and 70 years old. The disease activity was determined with the DAS28 score, and patients were classified into two groups: remission/mild (DAS28 C variant was genotyped by the polymerase chain reaction (PCR) and the restriction fragment length polymorphism (RFLP). TGFB1 +869 T>C and TGFB1 -509 C>T variants were evaluated by real time PCR (qPCR) using the TaqMan® method. The p values were adjusted for confounding variables such as age, sex, ethnicity, body mass index, smoking, and medications used to treat RA. Results: The TGFB1 +869 T>C and TGFB1 -509 C>T variants, independently or in haplotype combination, were not associated with RA's susceptibility. Patients with the TGFB1 -509 TT genotype had a highest chance of DAS28≥3.2 (OR 2.58, 95% CI 1.046.42, p=0.041) than those with other genotypes. Although the genetic variants were not associated with TGF-β1 plasma levels in the overall group of RA patients, the presence of the TGFB1 +869 CC genotype in the subgroup of seropositive patients for RF or anti-CCP was associated with decreased TGF-β1 levels (p=0.032 and p=0.039, respectively). Besides, patients with the TGFB1 +869 C allele and elevated RF titles demonstrated a high frequency of DAS28≥3.2 (p=0.037). The IL10 -592 C>A variant was not associated with RA's susceptibility, disease activity, and IL-10 plasma levels. However, patients with IL10 -592 AA genotype had a highest chance of positive RF (OR 2.78, 95% CI 1.156.67, p=0.022). Conclusion: Our findings suggest that TGFB1 +869 T>C and -509 C>T variants can predict disease activity in different RA patient subgroups, according to the RFs positivity. The IL10 -592 C>A variant was associated with the presence of RF, independently of disease activity and other confounding factors, and thus, may help to identify earlier those patients with a more severe disease course that will benefit from an individualized therapeutic approach. |
Databáze: | OpenAIRE |
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