Dinâmica da influência da imunoterapia de células dendríticas no infiltrado tumoral e em linfonodos de camundongos fêmeas de linhagem Balb/C tumor induzidos por linhagem de células 4T1
Autor: | SILVA, Saulo Fernando Moreira da |
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Přispěvatelé: | MICHELIN, Márcia Antoniazi, MURTA, Eddie Fernando Cândido |
Jazyk: | portugalština |
Rok vydání: | 2021 |
Předmět: | |
Zdroj: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFTM Universidade Federal do Triangulo Mineiro (UFTM) instacron:UFTM |
Popis: | INTRODUÇÃO: As células dendríticas são uma das pontes entre as respostas imunológicas inata e adaptativa e ainda contribuírem no desenvolvimento de uma resposta especializada para cada tipo de tumor. No começo dos anos 2000 alguns pesquisadores levantaram a hipótese de as células dendríticas serem usadas no tratamento de alguns tipos de canceres como imunoterapia. Muitos resultados positivos foram alcançados desde então e a imunoterapia com células dendríticas contra o câncer foi estabelecida como uma imunoterapia tão eficiente quanto eficaz. OBJETIVOS: Para melhor entendermos a dinâmica que envolve os mecanismos pelos quais a imunoterapia com células dendríticas influência na resposta imunológica avaliamos linfonodos e tumores de camundongos induzidos a desenvolver tumor tratados com imunoterapia de células dendriticas. METODOLOGIA: foram utilizados 70 camundongos isogênicos da linhagem Balb/c e para indução tumoral 5x105 de células de carcinoma mamário de camundongos Balb/c 4T1 foram injetado por animal. Estes animais foram utilizados para avaliarmos de maneira dinâmica a influência da imunoterapia no sistema imunológico dividimos estes animais em grupos 7 e 14 dias após a primeira dose da imunoterapia com células dendríticas. Ao final ficamos com 7 grupos experimentais: GI – grupo controle, GII – grupo controle CD 7 dias, GIII – grupo tumor 7 dias, GIV – grupo tumor CD 7 dias, GV – grupo controle CD 14 dias, GVI – grupo tumor 14 dias, GVII – grupo tumor CD 14 dias. RESULTADOS: Durante o período experimental o volume do tumor foi medido periodicamente e notamos que o desenvolvimento tumoral foi menor no grupo tumor CD (0,0003988mm3 - 0,2670mm3 ) quando comparado ao grupo tumor (0,03703mm3 - 0,2670mm3 ). Notamos ainda através do qPCR que a expressão do fatore de transcrição T-bet de perfil de células Th1, aquele que induz o combate ao tumor de maneira eficaz é maior no grupo tumor CD em 14 dias (1,83) quando comparado ai grupo tumor (1,08). Já o fator de transcrição de células Treg, FOXP3, é maior no grupo tumor tanto em 7 (3,85) quanto em 14 (20,73) dias quando comparado ao grupo tumor tratado em 7 (2,32) e 14 (2,16) dias; mostrando um cenário de difícil reversão. Através de imunofluorescência encontramos maior intensidade média de fluorescência de MHCI e moléculas coestimulatorias nos linfonodos do grupo tumor CD em 14 dias quando comparado ao grupo tumor. Observamos também que moléculas de adesão podem frente a estímulos diferentes durante a imunoterapia, notamos que ICAM1 tinha maior MFI nos linfonodos do grupo tumor tanto em 7 (79,32) quanto em 14 (147,3) dias quanto comparados ao grupo tratado 7 (39,59) e 14 (81,49) dias, já ICAM2 teve maior MFI nos linfonodos do grupo tumor CD em 14 (66,52) dias quando comparado ao grupo tumor 14 dias (56,4). CONCLUSÃO: Concluímos que a imunoterapia de células dendríticas no combate ao câncer, já comprovadamente eficaz, inicia o processo de modulação do sistema imunológico em 7 dias, porém com 14 dias a modulação é se torna mais eficaz. Para melhor entendimento deste mecanismo e melhoramento dos protocolos de vacinação mais estudos que analisem de forma dinâmica a resposta imunológica frente ao câncer deve ser realizados e outras moléculas devem ser analisadas. INTRODUCTION: Dendritic cells are one of the bridges between innate and adaptive immune responses and also contribute to the development of a specialized response for each type of tumor. In the early 2000s, some researchers hypothesized that dendritic cells could be used as immunotherapies in the treatment of some types of cancer. Promising results have been achieved since then and immunotherapy with dendritic cells against cancer has been established as an immunotherapy as efficient as it is effective. OBJECTIVES: To better understand the dynamics surrounding the mechanisms by which immunotherapy with dendritic cells influences the immune response, we evaluate lymph nodes and tumors of mice induced to develop tumors treated with dendritic cell immunotherapy. METHODOLOGY: 70 isogenic mice of the Balb/c lineage were used and for tumor induction 5x105 of mammary carcinoma cells of Balb/c mice were (4T1) injected per animal. These animals were used to dynamically assess the influence of immunotherapy on the immune system. We divided these animals into groups 7 and 14 days after the first dose of immunotherapy with dendritic cells. Then we have 7 experimental groups: GI - control group, GII - control group CD 7 days, GIII - tumor group 7 days, GIV - tumor group CD 7 days, GV - control group CD 14 days, GVI - tumor group 14 days, GVII - CD tumor group 14 days. RESULTS AND DISCUSSION: During the experimental period, the tumor volume was measured periodically and we noticed that the tumor development was lower in the CD tumor group (0.0003988mm3 - 0.2670mm3) when compared to the tumor group (0.03703mm3 - 0.2670mm3). We also noticed through the qPCR that the expression of the T-bet transcription factor of the Th1 cell profile, the one that effectively induces the fight against the tumor is greater in the CD tumor group in 14 days (1.83) when compared to the tumor group (1.08). The Treg cell transcription factor, FOXP3, is higher in the tumor group both in 7 (3.85) and in 14 (20.73) days when compared to the tumor group treated in 7 (2.32) and 14 (2 ,16 days; showing a scenario of difficult reversal. Through immunofluorescence, we found a higher mean fluorescence intensity of MHCI and co-stimulatory molecules in the lymph nodes of the CD tumor group in 14 days when compared to the tumor group. We also observed that adhesion molecules can face different stimuli during immunotherapy, we noticed that ICAM1 had a higher MFI in the lymph nodes of the tumor group both in 7 (79.32) and in 14 (147.3) days as compared to the treated group 7 ( 39.59) and 14 (81.49) days, ICAM2 had higher MFI in the lymph nodes of the CD tumor group in 14 (66.52) days when compared to the tumor group 14 days (56.4). CONCLUSION: We conclude that immunotherapy with dendritic cells in the fight against cancer, already proven effective, starts the process of modulating the immune system in 7 days, however with 14 days the modulation becomes more effective. For a better understanding of this mechanism and improvement of vaccination protocols, further studies that dynamically analyze the immune response to cancer should be performed and other molecules should be analyzed. |
Databáze: | OpenAIRE |
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