A morte e o reino : reminiscências medievais no Romance d’A Pedra do Reino de Ariano Suassuna
| Autor: | Brito, Ewerton Matheus Menezes Sousa |
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| Přispěvatelé: | Sá, Antônio Fernando de Araújo |
| Jazyk: | portugalština |
| Rok vydání: | 2021 |
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| Zdroj: | Repositório Institucional da UFS Universidade Federal de Sergipe (UFS) instacron:UFS |
| Popis: | The research propose to analyze how the representation of death, gender and the sacred court each other in the novel of A Pedra do Reino and the prince of the blood of the coming and goinf, written and published by the author Ariano Vilar Suassuna in full Civil-Military Dictatorship, analyzing certain uses of medieval reminiscences of the Iberian World in this work. In order to make this conecction between these two different worlds, we will use thinker Roberto Pontes theory of residuality, a theory that work on the hybrid conecctions that cultures and, consequently, literary works, maintain among themselves, in a constant recovery of elementes of othres societies that have survived, the residues. We developed the theory under the light of the History of Mentalities, particularly Phillippe Airès, in addition to clarifying the concepts of “tamed death”, “unnamed death”, residue, crystallization, Fields and haitus. Death, gender, good, evil, sex, sexuality, the beyond, past, presente and future are all linked, They are part of teleological whole, Only glimpsed by those brave enough to face the Moça Caetana and let herself bleed through her claws. Suassuana, a Christian man, backcountry and rural, creates a tragic and comic universe, crystallizing aspects of the medieval mentality about man facing death, time and the sacred in 20th century Brazil. A pesquisa propõe analisar a forma como a representação da morte, o gênero e o sagrado se cortejam na obra do Romance d’A Pedra do Reino e o príncipe do sangue do vai-e-volta, escrito e publicado pelo autor Ariano Vilar Suassuna em plena Ditadura Civil Militar, evidenciando certos usos de reminiscências medievais do mundo ibérico nessa obra. Com o intuito de realizar essa conexão entre esses dois mundos distintos, utilizaremos a teoria da residualidade do pensador Roberto Pontes, teoria essa que trabalha as conexões hibridas que as culturas e, por consequência, as obras literárias, mantem entre si, numa constante recuperação de elementos de outras sociedades que sobreviveram, os resíduos. Desenvolvemos a teoria sob a luz da História das Mentalidades, particularmente de Philippe Ariès, além de esclarecer acerca de conceitos como a “morte domada”, a “morte inominada”, resíduo, cristalização, campos e habitus. A morte, o gênero, o bem, o mal, o sexo, a sexualidade, o além, o passado, o presente e o futuro estão todos ligados dentro da literatura de Suassuna, são partes de um todo teleológico, apenas vislumbrado por aqueles corajosos o bastante para enfrentar a Moça Caetana e se deixar sangrar pelas suas garras. Suassuna, um homem cristão, sertanejo e rural, cria um universo trágico e cômico, cristalizando aspectos da mentalidade medieval acerca do homem diante da morte, do tempo e do sagrado no Brasil do século XX. São Cristóvão |
| Databáze: | OpenAIRE |
| Externí odkaz: |
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