Atlas geossociolinguístico quilombola do Nordeste do Pará (AGQUINPA)

Autor: DIAS, Marcelo Pires
Přispěvatelé: OLIVEIRA, Marilúcia Barros de
Jazyk: portugalština
Rok vydání: 2017
Předmět:
Zdroj: 1 CD-ROM
Repositório Institucional da UFPA
Universidade Federal do Pará (UFPA)
instacron:UFPA
Popis: CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior Esta investigación tiene como objetivo presentar el Atlas Geosociolingüístico Quilombola del Nordeste de Pará (AGQUINPA). El AGQUINPA es un atlas semántico-lexical que describe y mapea la variedad lingüística del portugués afrobrasileño hablado en las comunidades remanentes de quilombos de la Mesorregión Nordeste de Pará por medio del inventario lexical. El atlas presenta un levantamiento histórico y geosociolingüístico de las comunidades investigadas, cartas lingüísticas semántico-lexicales pluridimensionales, además de un banco de dados geosociolingüístico. La mesorregión Nordeste de Pará fue seleccionada como locus de la investigación, en virtud de la alta densidad de comunidades quilombolas reconocidas y tituladas por el Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA), Instituto de Terras do Pará (ITERPA) y Fundação Palmares (FCP). Esas comunidades representan 270 de las 523 presentes en el Estado de Pará y fueron ocupadas por negros esclavizados fugados, en regiones de difícil acceso, con el propósito de evitar la recaptura y, en otros casos, eran antiguas propiedades donadas o cedidas después de la desorganización del sistema esclavista en la Amazonia, a finales del siglo XIX. Las comunidades quilombolas que hacen parte del AGQUINPA están localizadas en las áreas rurales de los municipios del Nordeste del Estado de Pará (Brasil) y son las siguientes: a) Comunidade do Cacau (Colares/PA); b) Comunidade América (Bragança/PA); c) Comunidade do Rio Acaraqui/Campompema (Abaetetuba/PA); d) Comunidade Taperinha (São Domingos do Capim/PA); e) Comunidade Laranjituba (Moju/PA) y f) Comunidade África (Moju/PA). Esas comunidades tienen como principales actividades económicas el extractivismo y la agricultura de subsistencia, además de presentar baja movilidad social y la mayoría de sus habitantes se autodeclaran descendientes de negros esclavizados. Para la elaboración del atlas, utilizamos el instrumental metodológico de la Geografía Lingüística y de la Geolingüística Pluridimensional, considerando las dimensiones diatópica, diasexual (hombres y mujeres) y diageneracional (Generación I: 18 a 30 años; Generación II: 50 a 65 años). La colecta de datos fue realizada entre los años 2014 y 2016, por medio de la aplicación del Cuestionario Semántico-lexical del Atlas Lingüístico de Brasil (ALiB), incluyéndosele 31 cuestiones de origen etimológica Bantu, para medir la difusión (o no) del léxico de origen africano. Los datos colectados fueron transcritos grafemáticamente en el software de anotación lingüística ELAN y, posteriormente, trasladados para el Banco de Datos del AGQUINPA. Las cartas fueron confeccionadas a través de la utilización de la herramienta de georreferenciamento y edición de datos georreferenciados Quantum GIS (QGIS), además de la herramienta ColorBrewer para a colorimetría de las cartas. El AGQUINPA tiene 153 cartas semántico-lexicales, elaboradas a partir de la aplicación del Cuestionario Semántico-lexical (CSL), de las cuales describiremos 136, que presentaron variación no categórica. Exército Brasileiro Esta pesquisa tem como objetivo apresentar o Atlas Geossociolinguístico Quilombola do Nordeste do Pará (AGQUINPA). O AGQUINPA é um atlas semântico-lexical que descreve e mapeia a variedade linguística do português afro-brasileiro falado nas comunidades remanescentes de quilombos da Mesorregião Nordeste do Pará por meio do inventário lexical. O atlas apresenta um levantamento histórico e geossociolinguístico das comunidades pesquisadas, cartas linguísticas semântico-lexicais pluridimensionais, além de um banco de dados geossociolinguístico. A Mesorregião Nordeste do Pará foi selecionada como locus da pesquisa, em virtude da alta densidade de comunidades quilombolas reconhecidas e tituladas pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA), Instituto de Terras do Pará (ITERPA) e Fundação Palmares (FCP), e representam 270 das 523 presentes no Estado do Pará. Essas comunidades foram ocupadas por negros escravizados fugidos, em regiões de difícil acesso, com o intuito de evitar a recaptura e, em outros casos, foram antigas propriedades doadas ou cedidas após a desorganização do sistema escravagista na Amazônia, no final do século XIX. As comunidades quilombolas que fazem parte do AGQUINPA estão localizadas nas áreas rurais dos municípios do Nordeste do Estado do Pará (Brasil) e são as seguintes: a) Comunidade do Cacau (Colares/PA); b) Comunidade América (Bragança/PA); c) Comunidade do Rio Acaraqui/Campompema (Abaetetuba/PA); d) Comunidade Taperinha (São Domingos do Capim/PA); e) Comunidade Laranjituba (Moju/PA) e f) Comunidade África (Moju/PA). Essas comunidades têm como principais atividades econômicas o extrativismo e a agricultura de subsistência, além de apresentarem baixa mobilidade social e a maioria dos moradores se autodeclara descendente de negros escravizados. Para a elaboração do atlas, utilizamos o instrumental metodológico da Geografia Linguística e da Geolinguística Pluridimensional, considerando as dimensões diatópica, diassexual (homens e mulheres) e diageracional (Geração I: 18 a 30 anos; Geração II: 50 a 65 anos). A coleta de dados foi realizada entre os anos de 2014 e 2016, por meio da aplicação do Questionário Semânticolexical do Atlas Linguístico do Brasil (ALiB), incluindo-se nele 31 questões de origem etimológica Bantu, para mensurar a difusão (ou não) do léxico de origem africana. Os dados coletados foram transcritos grafematicamente no software de anotação linguística ELAN e, posteriormente, trasladados para o Banco de Dados do AGQUINPA. As cartas foram confeccionadas através da utilização da ferramenta de georreferenciamento e edição de dados georreferenciados Quantum GIS (QGIS), além da ferramenta ColorBrewer para a colorimetria das cartas. O AGQUINPA possui 153 cartas semântico-lexicais, elaboradas a partir da aplicação do Questionário Semântico-lexical (QSL), das quais descreveremos 136, que apresentaram variação não categórica.
Databáze: OpenAIRE