Toward agriculture 4.0: opportunities and threats of the agribusiness sector: an analysis of the risk management strategies developed by Brazilian SMEs to cope with commodity price risk

Autor: Toia, Alessandro
Přispěvatelé: Escolas::EAESP, Gelis Filho, Antonio, Rochman, Ricardo Ratner, Prado Júnior, Sérvio Túlio
Jazyk: angličtina
Rok vydání: 2019
Předmět:
Zdroj: Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital)
Fundação Getulio Vargas (FGV)
instacron:FGV
Popis: This paper aims at demonstrating the importance of the adoption of risk management strategies by companies operating in the agribusiness sector. The future evolution of the sector requires the change of operations and the digital advancement of agribusiness enterprises. The latter must put in place some risk management mechanisms to cope with the different risks faced in order to capture the necessary capital on the financial markets to update their operations. Qualitative interviews, conducted with investment managers from different Brazilian financial institutions, highlighted that the most important risk faced by enterprises operating in agriculture is the so-called commodity price risk. Futures, storage, insurances and vertical integration are the most common strategies implemented by companies to limit the volatility of revenues and profit. Through the literature review and empirical analyses, the paper will examine the efficacy of these four strategies on Brazilian agribusiness small and medium enterprises (SMEs). The analyses show that all the four strategies at firm-level present some drawbacks, which negatively affect their use and efficacy. While for large size enterprises futures are an effective hedging strategy, SMEs face problems in the use of these financial instruments due to their high cost, their time of maturity, the required quality of the underlying assets and the delivery location. Moreover, while according to N. Scott volatility reduces along the stages of agricultural value chains, this research shows that this phenomenon is true only for some industries and so vertical integration does not always bring benefits and reduce price volatility. In the following years, risk management strategies and financial instruments should evolve with the purpose of facilitating the advancement of the agribusiness sector. Finally, Brazilian government should consider taking an active role in limiting the overall risk exposure of SMEs operating in the primary sector. By developing national protection mechanisms in favor of farmers, Brazil could help close the food demand gap, boost its GDP and limit hunger in the world. Este trabalho tem por objetivo demonstrar a importância da adoção de estratégias de gestão de riscos pelas empresas que atuam no setor de agronegócios. A evolução futura do setor requer a mudança de operações e o avanço digital das empresas do agronegócio. Estas últimas devem colocar em prática alguns mecanismos de gestão de risco para lidar com os diferentes riscos enfrentados, a fim de capturar o capital necessário nos mercados financeiros para atualizar suas operações. Entrevistas qualitativas, conduzidas com gestores de investimentos de diferentes instituições financeiras brasileiras, destacaram que o risco mais importante enfrentado pelas empresas que operam na agricultura é o chamado risco do preço da commodity. Futuros, armazenamento, seguros e integração vertical são as estratégias mais comuns implementadas pelas empresas para limitar a volatilidade das receitas e do lucro. Por meio da revisão da literatura e de análises empíricas, o artigo examinará a eficácia dessas quatro estratégias nas pequenas e médias empresas (PMEs) do agronegócio brasileiro. As análises mostram que todas as quatro estratégias em nível de empresa apresentam algumas desvantagens, que afetam negativamente seu uso e eficácia. Enquanto para empresas de grande porte o futuro é uma estratégia de hedge eficaz, as PMEs enfrentam problemas no uso desses instrumentos financeiros devido ao seu alto custo, tempo de maturidade, qualidade exigida dos ativos subjacentes e local de entrega. Além disso, embora de acordo com N. Scott a volatilidade se reduza ao longo das fases das cadeias de valor agrícolas, esta pesquisa mostra que este fenómeno é verdadeiro apenas para algumas indústrias, pelo que a integração vertical nem sempre traz benefícios e reduz a volatilidade dos preços. Nos anos seguintes, as estratégias de gestão de risco e os instrumentos financeiros devem evoluir com o objetivo de facilitar o avanço do setor de agronegócios. Finalmente, o governo brasileiro deve considerar assumir um papel ativo na limitação da exposição global ao risco das PMEs que operam no setor primário. Ao desenvolver mecanismos nacionais de proteção em favor dos agricultores, o Brasil poderia ajudar a fechar a lacuna de demanda por alimentos, aumentar seu PIB e limitar a fome no mundo.
Databáze: OpenAIRE