Nas rotas dos sertões: comércio interno e contrabando entre as Capitanias de Pernambuco e Bahia (1759-1780)
Autor: | SOUSA, Jéssica Rocha de |
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Přispěvatelé: | ALMEIDA, Suely Creusa Cordeiro de |
Jazyk: | portugalština |
Rok vydání: | 2018 |
Předmět: | |
Zdroj: | Repositório Institucional da UFPE Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) instacron:UFPE |
Popis: | CNPq Nosso trabalho busca analisar o comércio de mercadorias que se desenvolveu durante os anos de 1759 a 1780, entre as capitanias de Bahia e Pernambuco. Nosso marco cronológico inicia-se em 1759, ano em que foi instalada a Companhia Geral de Pernambuco e Paraíba, detentora do monopólio comercial da região. A empresa criada na segunda metade do XVIII vinha atender a uma nova ordem administrativa ligada às questões mais pragmáticas de governança que se buscou estabelecer em Portugal e que tinham por objetivo uma maior centralização do poder real, bem como um maior domínio econômico sobre as conquistas e colônias. O monopólio desenvolvido pela Companhia durante pouco mais de vinte anos, veio alterar toda uma lógica comercial, que já estava bem estabelecida em Pernambuco. Nosso ponto de análise, parte da identificação de que a partir da instalação da Companhia Geral, os locais irão buscar estratégias de evasão do controle régio, um desses meios de fuga será o contrabando de mercadorias realizado através dos caminhos sertanejos que uniam Pernambuco e Bahia, bem como, por meio da navegação direta via Costa marítima entre as capitanias vizinhas. Procederemos então a análise das rotas, produtos, casos e medidas repressivas empregadas neste tipo de negócio. Antes da instalação da Companhia as transações comerciais entre as duas praças já existiam e estavam bem consolidadas, no entanto, a partir da criação da empresa esse comércio acaba ganhando expressividade. Our work aims to analyze aspects of the trade in goods that were developed during the years from 1759 to 1780, between the captaincies of Bahia and Pernambuco. Our chronological boundary begins in 1759, when the General Company of Pernambuco and Paraíba was installed, holding the monopoly of the region’s markets. The company created in the second half of the XVIII century was to attend to a new administrative order connected to more pragmatic issues of governance sought to be established in Portugal, which, by its turn, aimed at a greater centralization of the royal power, as well as a greater economic dominance over the conquests and Colonies. The monopoly developed by the Company for a little more than twenty years changed a whole commercial logic, which was already well established in Pernambuco. Our focus of analysis starts with the identification that, since the creation of the General Company, the commercial sites would seek strategies to evade royal domain. One of these means of escape were the contraband of goods carried out mainly through the hinterlands paths that linked Pernambuco and Bahia, as well as through the direct navigation via the marine coast shared by neighboring captaincies. We will then proceed with an analysis of the routes, products, cases and repressive measures employed in this type of trade. Before the creation of the Company, commercial transactions between the two markets already existed and were well established. However, since the creation of the company, its traded ends up gaining more expressiveness. |
Databáze: | OpenAIRE |
Externí odkaz: |