La política, la crisis y el suicidio: el gobierno de Vargas en las páginas de O Globo entre agosto de 1953 y agosto de 1954

Autor: Tavares Junior, Mauro de Oliveira
Přispěvatelé: Munteal Filho, Oswaldo, Lessa, Mônica Leite, Moraes, Nilson Alves de
Jazyk: portugalština
Rok vydání: 2018
Předmět:
Zdroj: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UERJ
Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)
instacron:UERJ
Popis: Submitted by Boris Flegr (boris@uerj.br) on 2021-01-06T23:53:42Z No. of bitstreams: 1 Mauro de Oliveira Tavares Junior.pdf: 2230442 bytes, checksum: 2c0e945ed7e3ff1e7ca5a67a23ba6da5 (MD5) Made available in DSpace on 2021-01-06T23:53:42Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Mauro de Oliveira Tavares Junior.pdf: 2230442 bytes, checksum: 2c0e945ed7e3ff1e7ca5a67a23ba6da5 (MD5) Previous issue date: 2018-08-19 La presente disertación aborda el noticiero publicado por el diario O Globo, acerca del gobierno Vargas, durante el período de un año, más precisamente entre los meses de agosto de 1953 y agosto de 1954. A partir del análisis de las portadas del periódico, sus editoriales, las columnas y el noticiero en general se buscó trazar un perfil específico del trato concedido, la gestión del presidente, por el vehículo de prensa comandado por Roberto Marinho. Fue posible comprender cómo el vespertino trazó un camino singular, en lo que se refiere al noticiario político publicado, una vez que no se prestó como inquisidor, tan poco como defensor incondicional del gobierno, siguió, por así decir, una tercera vía, digamos, más, armónica. La defensa irrestricta del orden institucional fue una constante en las páginas del periódico, aunque a menudo pareciera contradictoria su posición, ya que no veía en Vargas, así como en sus herederos políticos, el mejor camino para el país, aún así, se posicionó siempre en defensa de la ley y del respeto a la constitución, repudiando aventuras golpistas. Se comprende la postura de O Globo, ante las turbulencias responsables de mover la escena política, como mínimamente conciliatoria, ya que abogó la salida de Vargas del poder, pero siempre dentro de las reglas políticas vigentes, esta postura sólo sufrió cambio cuando del crimen en Calle Tonelero, a principios del mes de agosto. A partir de ahí, Engrosó el coro por la renuncia de Getúlio Vargas. A presente dissertação aborda o noticiário publicado pelo jornal O Globo, acerca do governo Vargas, durante o período de um ano, mais precisamente entre os meses de agosto de 1953 e agosto de 1954. A partir da análise das capas do jornal, seus editoriais, colunas e o noticiário em geral buscou-se traçar um perfil específico do tratamento concedido, a gestão do presidente, pelo veículo de imprensa comandado por Roberto Marinho. Foi possível compreender como o vespertino trilhou um caminho singular, no que diz respeito ao noticiário politico publicado, uma vez que não se prestou como inquisidor, tão pouco como defensor incondicional do governo, seguiu, por assim dizer, uma terceira via, digamos, mais harmônica. A defesa irrestrita da ordem institucional foi uma constante nas páginas do periódico, mesmo que muitas vezes parecesse contraditória sua posição, já que não enxergava em Vargas, bem como em seus herdeiros políticos, o melhor caminho para o país, ainda assim, posicionou-se sempre em defesa da lei e do respeito à constituição, repudiando aventuras golpistas. Compreende-se a postura de O Globo, diante das turbulências responsáveis por movimentar a cena política, como minimamente conciliatória, já que advogou a saída de Vargas do poder, mas sempre dentro das regras políticas vigentes, esta postura só sofreu mudança quando do crime na Rua Tonelero, no início do mês de agosto. A partir daí, Engrossou o coro pela renúncia de Getúlio Vargas.
Databáze: OpenAIRE