Catábase permanente na escrita romanesca do Memorial de Aires: a tanatografia de um proscrito
Autor: | de Paula Neto, Marcos Eustáquio, Silva Junior, Augusto Rodrigues da |
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Jazyk: | portugalština |
Rok vydání: | 2020 |
Předmět: | |
Zdroj: | Espacialidades Journal; Vol. 16 No. 2 (2020): Topos and Trope: The production of space in literary narrative; 38-54 Revista Espacialidades; Vol. 16 Núm. 2 (2020): Topos & Tropos: as construções dos espaços nas narrativas literárias; 38-54 Revue Espacialidades; Vol. 16 No. 2 (2020): Topos & Tropos: as construções dos espaços nas narrativas literárias; 38-54 Revista Espacialidades; v. 16 n. 2 (2020): Topos & Tropos: as construções dos espaços nas narrativas literárias; 38-54 Espacialidades Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) instacron:UFRN |
ISSN: | 1984-817X |
DOI: | 10.21680/1984-817X.2020v16n2 |
Popis: | Our purpose is to analyze Machado de Assis’ Memorial de Aires (1908), taking into account the Cynical worldview expressed in the narrating diplomat’s diary. Katabasis – a descent into hell and a search for knowledge – allows the composition of the manuscript as an outcast and recorder of living reality. Result of daily and philosophical work, the counselor’s writing is made possible by katabasis and edited as a novel-diary. Employing the tanatographical criticism, we interpret the insulation as a creative strategy made by the work, which, although Stoical, shows itself as Cynical and ironic. Such Stoical meetings fomented through polyphony and poetics problems receive the contribution from the following scholars: Bakhtin, Bachelard, Branham, and Goulet-Cazé; Alfredo Bosi, Paulo Bezarra and Augusto da Silva Junior. Nossa proposta analisa o Memorial de Aires (1908), de Machado de Assis, tendo em vista a mundividência cínica expressa no diário do diplomata narrador. A catábase – “viagens aos infernos” e procura pela abedoria – permite a composição do manuscrito enquanto proscrito e anotador da atualidade viva. Fruto de tarefa diária e filosófica, a escrita do conselheiro é facultada pela catábase e editada em forma de romance-diário. Por intermédio da crítica tanatográfica, interpretamos o insulamento como estratégia de criação da obra que, embora estoica, revela-se cínica e irônica. Esses encontros teóricos, fomentados pela polifonia e pelos problemas de poética recebem o aporte dos seguintes estudiosos: Bakhtin, Bachelard, Branham e Goulet-Cazé; Bosi, Paulo Bezerra e Augusto Silva Junior. |
Databáze: | OpenAIRE |
Externí odkaz: |