Metodologia para estimativa da necessidade de financiamento do SUS

Autor: Matta, Fabiana Almeida da
Přispěvatelé: Silveira, Fernando Gaiger (Orientador), Vieira, Fabíola Sulpino (Coorientador)
Jazyk: portugalština
Rok vydání: 2018
Předmět:
Zdroj: Repositório Institucional da IPEA (RCIpea)
Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA)
instacron:IPEA
Popis: Submitted by Elizabeth Gonçalves Vilarino de Castro Costa (elizabeth.costa@ipea.gov.br) on 2019-10-10T18:47:22Z No. of bitstreams: 1 Tese_fabiana_almeida.pdf: 1746738 bytes, checksum: 0956a25a51917e50a030c6c2b1626ff4 (MD5) Approved for entry into archive by Norma Stenzel (norma.stenzel@ipea.gov.br) on 2019-10-10T20:15:10Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Tese_fabiana_almeida.pdf: 1746738 bytes, checksum: 0956a25a51917e50a030c6c2b1626ff4 (MD5) Made available in DSpace on 2019-10-10T20:15:10Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Tese_fabiana_almeida.pdf: 1746738 bytes, checksum: 0956a25a51917e50a030c6c2b1626ff4 (MD5) Previous issue date: 2018 O financiamento da política pública de saúde no Brasil é objeto de grande interesse no campo acadêmico e político, encontrando-se no centro das discussões acerca do Sistema Único de Saúde (SUS) desde sua criação, no final dos anos 1980 até os dias de hoje. A presente pesquisa propõe a construção de um modelo de projeção com vistas a estimar a necessidade de financiamento do SUS para o período de 2015 a 2020, a partir de uma metodologia desenvolvida especificamente para gastos com saúde e já consagrada internacionalmente. A aplicação do modelo de projeção de gastos com cuidados de saúde mostrou que a necessidade de financiamento do SUS tende a crescer caso nenhuma ação seja tomada no sentido de majorar os recursos a ele destinados, especialmente nos níveis estadual e municipal. Nesse sentido, a entrada em vigor do Novo Regime Fiscal, a partir de 2017, apresenta resultados ainda mais prejudiciais para a condução da política de saúde no país, conforme demonstrado pelas análises de sensibilidades propostas. Dado o contexto de subfinanciamento do SUS, uma redução de recursos constitui grande retrocesso para a política pública de saúde, que durante muitos anos conviveu com uma constante instabilidade em seu financiamento. Os resultados da aplicação do modelo mostraram-se adequados para a projeção dos gastos públicos com saúde no Brasil, porém, ressalta-se a importância de serem realizadas avaliações na metodologia construída com vistas a aperfeiçoá-la, considerando que se trata de uma primeira tentativa de estruturação de um modelo de projeção para o SUS. 78 p. : il.
Databáze: OpenAIRE