L'acte performatique-cynique: Ricardo Lísias et une nouvelle autofiction
Autor: | Silva, Luis Claudio Ferreira [UNESP] |
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Přispěvatelé: | Universidade Estadual Paulista (Unesp), Santini, Juliana [UNESP] |
Jazyk: | portugalština |
Rok vydání: | 2019 |
Předmět: | |
Zdroj: | Repositório Institucional da UNESP Universidade Estadual Paulista (UNESP) instacron:UNESP |
Popis: | Submitted by Luis Claudio Ferreira Silva (luisliteratura@hotmail.com) on 2019-07-03T13:27:31Z No. of bitstreams: 1 O ATO PERFORMÁTICO-CÍNICO - RICARDO LÍSIAS E UMA NOVA AUTOFICÇÃO - Luis Cláudio Ferreira Silva - Versão Final pós-defesa.docx: 2797482 bytes, checksum: 93f59b5f648a8acd89bf880de39830a6 (MD5) Rejected by Aline Aparecida Matias null (alinematias@fclar.unesp.br), reason: Solicitamos que realize correções na submissão seguindo as orientações abaixo: 1) Formato incorreto: o arquivo submetido ao Repositório devem ser em PDF. 2) Usar a mesma fonte: o título está em Times New Roman na capa e na Folha de Rosto; porém aparece em Calibri na Folha de Aprovação. 3) No arquivo em Word a última linha da Folha de Aprovação está na próxima folha. Deixar tudo numa folha só. 4) Numeração: todas as folhas do trabalho, excluindo a capa e a ficha catalográfica, deverão ser contadas, porém não numeradas. A numeração deve aparecer apenas a partir da primeira página textual, que no seu caso é a Introdução. Sendo assim a Introdução de seu trabalho é a folha 10. 5) Sumário: refaça o sumário, após a renumeração do trabalho, e confira as novas numerações que deverão aparecer na lista de tabelas. Não se esqueça de corrigir o número de folhas na ficha catalográfica. Será o número da última folha do seu trabalho após a correta renumeração. Agradecemos a compreensão. on 2019-07-03T16:37:37Z (GMT) Submitted by Luis Claudio Ferreira Silva (luisliteratura@hotmail.com) on 2019-07-04T13:04:48Z No. of bitstreams: 2 O ATO PERFORMÁTICO-CÍNICO - RICARDO LÍSIAS E UMA NOVA AUTOFICÇÃO - Luis Cláudio Ferreira Silva - Versão Final pós-defesa.docx: 2797482 bytes, checksum: 93f59b5f648a8acd89bf880de39830a6 (MD5) O ATO PERFORMÁTICO-CÍNICO - RICARDO LÍSIAS E UMA NOVA AUTOFICÇÃO - Luis Cláudio Ferreira Silva - Versão Final pós-defesa.docx: 2797482 bytes, checksum: 93f59b5f648a8acd89bf880de39830a6 (MD5) Rejected by Aline Aparecida Matias null (alinematias@fclar.unesp.br), reason: Solicitamos que realize correções na submissão seguindo as orientações abaixo: 1) O arquivo submetido ao Repositório devem ser em PDF. 2) Usar a mesma fonte: o título está em Times New Roman na capa e na Folha de Rosto; porém aparece em Calibri na Folha de Aprovação. 3) No arquivo em Word a última linha da Folha de Aprovação está na próxima folha. Deixar tudo numa folha só. 4) Numeração: todas as folhas do trabalho, excluindo a capa e a ficha catalográfica, deverão ser contadas, porém não numeradas. A numeração deve aparecer apenas a partir da primeira página textual, que no seu caso é a Introdução. Sendo assim a Introdução de seu trabalho é a folha 10. 5) Sumário: refaça o sumário, após a renumeração do trabalho, e confira as novas numerações que deverão aparecer na lista de tabelas. Não se esqueça de corrigir o número de folhas na ficha catalográfica. Será o número da última folha do seu trabalho após a correta renumeração. Para maiores esclarecimentos, acesse as normas da biblioteca: http://fclar.unesp.br/#!/biblioteca/normas-da-abnt/normalizacao ou procure as bibliotecárias da Seção de Referência, Camila (camila.serrador@unesp.br) ou Elaine (elaine.batista@unesp.br) - (16) 3334 6222 Agradecemos a compreensão. on 2019-07-04T16:47:52Z (GMT) Submitted by Luis Claudio Ferreira Silva (luisliteratura@hotmail.com) on 2019-07-16T06:01:38Z No. of bitstreams: 1 O ATO PERFORMÁTICO-CÍNICO - RICARDO LÍSIAS E UMA NOVA AUTOFICÇÃO - Luis Cláudio Ferreira Silva - Versão Final pós-defesa.pdf: 1678507 bytes, checksum: b49e54b8e519dac03894e07ee0ec2e10 (MD5) Approved for entry into archive by Aline Aparecida Matias null (alinematias@fclar.unesp.br) on 2019-07-16T16:51:34Z (GMT) No. of bitstreams: 1 silva_lcf_dr_arafcl_par.pdf: 843578 bytes, checksum: 28e5576de7d260aa2784fbdbc2dffda3 (MD5) Made available in DSpace on 2019-07-16T16:51:35Z (GMT). No. of bitstreams: 1 silva_lcf_dr_arafcl_par.pdf: 843578 bytes, checksum: 28e5576de7d260aa2784fbdbc2dffda3 (MD5) Previous issue date: 2019-05-27 O presente trabalho tem como objetivo refletir sobre a produção autoficcional de Ricardo Lísias, dando ênfase aos dois últimos romances, desse subgênero, produzidos pelo autor, a saber, Delegado Tobias (2015) e Inquérito policial: família Tobias (2016), sem perder de vista os dois anteriores: O céu dos suicidas (2012) e Divórcio (2013). A hipótese é a de que haveria uma evolução/transformação no seu fazer autoficcional, com os dois livros mais recentes marcando essa mudança, com elementos que não apareciam nas produções anteriores – nem na de outros autores. A autoficção, bem como o autor em questão, é um gênero por si só polêmico e controverso, e que muitas vezes é apontado como módo fácil de fazer literatura. Leyla Perrone-Moisés, por exemplo, é uma das vozes que discordam dessa afirmação. Cunhado na França em 1977 por Serge Doubrovsky, o subgênero, sem nenhuma conotação depreciativa no prefixo, já recebeu inúmeras abordagens de diversos estudiosos tanto na França como no resto do mundo, inclusive no Brasil. Produzido em grande quantidade neste século, chegou a incomodar o escritor Daniel Galera que disse, em 2013, esperar que o gênero fosse passageiro. Ao contrário das perspectivas, a autoficção se firmou e se reinventou, sobretudo pelas produções de Ricardo Lísias. Por isso, também apresentarei uma perspectiva histórica do termo para ver a mudança na sua compreensão, trazendo autores como, além dos já citados, Philippe Lejeune e Vincent Colonna. Como a autoficção sempre aponta para um duplo, acredito ser importante uma análise além da intratextual: a extratextual. Por isso, trago os estudos de Bourdieu sobre o campo literário para o debate, tentando analisar o percurso de Lísias e o reconhecimento de sua obra no campo, passando por discussões sobre o mercado editoral e espetacularização. O escritor também atua como um agente plural dentro do campo literário, pois também é pesquisador, tradutor e participou de grandes prêmios literários. Sua “costura” foi extremamemente importante para a sua consolidção nesse campo, sobretudo pela hipótese que apresento: Lísias constrói uma postura autoficcional também em suas entrevistas. Seu ato performático, todavia, usa de um elemento importante: o cinismo. Discutirei essas questões a partir do trabalho de Peter Sloterdjik para falar de cinismo dentro da performance na obra lisiana. Nessa reconfiguração da autoficção, Lísias utilisa ferramentas interessantes como a metaficção, o sarcasmo, redes sociais e o mashup, reconstruindo esse espelho enviesado que é a autoficção, fazendo uma espécie de dupla performance e colaborando para embaralhar ainda mais as fronteiras entre o real e o ficcional. The purpose of this study is to reflect on the autofictional production of Ricardo Lísias, especially in the last two novels writed by him: Delegado Tobias (2015) and Inquérito policial: família Tobias (2016), not forgetting the two previous ones: O céu dos suicídas (2012) and Divórcio (2013). The hypothesis is: there would be an evolution / transformation in the way of the autoficction: in two most recent books would sign this change, by using some elements which were not used in the other productions – in those of the others authors either. Autofiction is a genre, as well as Lísias, controversial that is sometimes understood as an easy way to make literature. Leyla Perrone-Moisés, who occupies a theoretical place, is, for example, one of the scientists who does not agree with negative statements about the autofiction. Created in France in 1977 by Serge Doubrovsky, its has alredy been studied by a large number of scientists, either in France or elsewhere – even in Brazil. Produced in large quantities in this century, the autofiction has embarrased the writer Daniel Galera, who said, in 2013, hopes that autofiction will disapeare soon. In contrast to these perspectives, its has stabilized and recovered, especially for Ricardo Lísias new novels. For this, I will also present a historical perspective of the therm to see changes in its understanding, inviting authors like, in addition to those already mentioned, Philippe Lejeune and Vincent Colonna. As autofiction always presupposes a double, I believe that analysis is necessary because this extra-textual one. For this, I will also discuss Bordieu’s work on the literaty field, analyzing Lísias’ career and the recognition of his work in this field, including discussions on spectacularization and the book and publishing market. The writer plays the role of a plural agent in the field because he is also a researcher, translator and has may indications for important literary awards in Brasil. His articulation was extermely important for him to consolidate in this cultural field, especially for the hypothesis that I present: the autoficcion made by Lísias is also present in his interviews. However, his performative role uses an important element: cynicism. I will discuss theses questions form Peter Sloterdjik’s book to talk about cynicism in performance. In this reconfiguration of autofiction. Lísias uses interesting tools such as metafiction, sarcasm, social networks and mashup, reconstructing the mirror that is autofiction, doing a kind of double performance and collaborating to further blend the boundaries between the real and the fictional |
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