Eficácia da gengivectomia com laser de alta potência para correção do sorriso gengival decorrente de erupção passiva alterada: estudo piloto

Autor: Silva, Diego Filipe Bezerra
Přispěvatelé: Gomes, Daliana Queiroga de Castro, Martins, Ana Rafaela Luz de Aquino, Soares, Renata de Souza Coelho
Jazyk: portugalština
Rok vydání: 2020
Předmět:
Zdroj: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UEPB
Universidade Estadual da Paraíba (UEPB)
instacron:UEPB
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For its correction, conventional gingivectomy with the use of a scapel is the most performed technique, but it causes bleeding during the surgical procedure, which makes it difficult to see the operative field cleanly, in addition to causing great trans and postoperative discomfort. High-power laser (HPL) gingivectomy is a promising technique for these cases, as, in oral cavity surgeries, it promotes minimal discomfort, absence of bleeding, in addition to reducing surgical time. However, there is a scarcity of studies that prove its efficacy. Therefore, the present study aimed to compare the efficacy between the surgical techniques of gingivectomy with HPL and conventional gingivectomy for correction of GS due to altered passive eruption. This was a pilot study of a controlled, non-randomized, split-mouth clinical trial, in which six subjects with GS were selected for convenience. Conventional gingivectomy was performed on the right side (teeth 11, 12 and 13), and diode laser gingivectomy (808 nm, 2 W, continuous mode) was performed on the left side (teeth 21, 22 and 23). Intraoperative bleeding was assessed according to the classification proposed by the World Health Organization (WHO). The level of postoperative pain was determined using the Visual Analogue Scale (VAS) at 48 hours, seven and 14 days after the procedures. The degree of tissue repair was assessed at seven, 14 and 30 days after the procedures. The analysis of inflammation, using infrared thermography, was performed in a single moment, 48 hours after surgical procedures. Initially, a descriptive statistical analysis was carried out in order to characterize the sample. The analysis of intraoperative bleeding, according to the presence or absence of bleeding, was performed using Fisher's exact test. Then, the Shapiro-Wilk test was performed to assess the assumption of normal distribution of quantitative data. Mann-Whitney test was used for intergroup evaluation and Friedman's ANOVA for intragroup evaluation for postoperative pain and tissue repair analysis. For intergroup analyses of tissue inflammation, Mann-Whitney and Student's t tests were used. The level of significance was set at p 0.05). Regarding the thermographic analysis, there were also no statistically significant differences (p> 0.05). From the results obtained, it can be concluded that gingivectomy with HPL was more effective compared to conventional gingivectomy, with regard to the absence of intraoperative bleeding. On the other hand, the conventional technique promoted better tissue repair. As for postoperative pain and thermal pattern, no significant differences were observed, possibly due to the small sample and the minimal tissue damage that gingivectomy causes. O sorriso gengival (SG) é uma condição clínica, caracterizada pela exposição excessiva de gengiva acima dos dentes anteriores superiores, durante o sorriso, o que pode causar um impacto negativo na estética e autoestima dos indivíduos, dificultando até mesmo o convívio social. Para sua correção, a gengivectomia convencional com uso de bisturi é a mais realizada, porém essa técnica provoca sangramento durante o procedimento cirúrgico, o que dificulta a visão limpa do campo operatório, além de causar um grande desconforto trans e pós-operatório. A gengivectomia com laser de alta potência (LAP) é uma técnica promissora para esses casos, pois, em cirurgias da cavidade oral, promove um desconforto mínimo, ausência de sangramento, além da redução do tempo cirúrgico. No entanto, há uma escassez de estudos que comprovem sua eficácia. Sendo assim, o presente estudo teve por objetivo comparar a eficácia entre as técnicas cirúrgicas de gengivectomia com LAP e gengivectomia convencional para correção de SG decorrente de erupção passiva alterada. Tratou-se de um estudo piloto de um ensaio clínico controlado, não-randomizado, do tipo boca dividida, em que foram selecionados, por conveniência, seis sujeitos com SG. No lado direito (dentes 11, 12 e 13) foi realizada a gengivectomia convencional e, no lado esquerdo (dentes 21, 22 e 23), foi realizada gengivectomia com laser de diodo (808 nm, 2 W, modo contínuo). O sangramento intraoperatório foi avaliado de acordo com a classificação proposta pela Organização Mundial da Saúde (OMS). O nível de dor pós-operatória foi determinado utilizando a Escala Visual Analógica (EVA) em 48 horas, sete e 14 dias após os procedimentos. O grau de reparação tecidual foi avaliado em sete, 14 e 30 dias após os procedimentos. A análise da inflamação, por meio da termografia infravermelha, foi realizada em um único momento, 48 horas após os procedimentos cirúrgicos. Inicialmente, realizou-se a análise estatística descritiva objetivando caracterizar a amostra. A análise do sangramento intraoperatório, de acordo com a presença ou ausência de sangramento, foi feita utilizando o teste exato de Fisher. Em seguida, realizou-se o teste de Shapiro-Wilk para avaliar o pressuposto de distribuição normal dos dados quantitativos. Foram utilizados o teste de Mann-Whitney, para avaliação intergrupo, e o este ANOVA de Friedman, para avaliação intragrupo, para análise de dor pós-operatória e reparação tecidual. Para análises intergrupos da inflamação tecidual, foram utilizados os testes de Mann-Whitney e t de Student. O nível de significância foi fixado em p < 0,05. Não houve sangramento intraoperatório nos grupos experimentais (p = 0,002). O grupo controle apresentou uma reparação tecidual significativamente melhor que o grupo experimental no 14º dia pós operatório (p = 0,004). Não foram observadas diferenças estatisticamente significativas quanto ao nível de dor pós-operatória entre os grupos (p > 0,05). Em relação à análise termográfica, também não foram identificadas diferenças estatisticamente significativas (p > 0,05). A partir dos resultados obtidos, pode-se concluir que a gengivectomia com LAP foi mais eficaz em relação à gengivectomia convencional, no que diz respeito à ausência de sangramento intraoperatório. Por outro lado, a técnica convencional promoveu uma reparação tecidual melhor. Quanto à dor pós-operatória e ao padrão térmico, não foram observadas diferenças significativas possivelmente devido à amostra pequena e ao dano mínimo aos tecidos que a gengivectomia provoca.
Databáze: OpenAIRE
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