Territorialidades em construção no Quilombo Terra Dura e Coqueiral em Capela/SE
Autor: | Santos, Viviane Melo |
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Přispěvatelé: | Santos, Ana Rocha dos |
Jazyk: | portugalština |
Rok vydání: | 2020 |
Předmět: | |
Zdroj: | Repositório Institucional da UFS Universidade Federal de Sergipe (UFS) instacron:UFS |
Popis: | Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES Esta investigación analiza las territorialidades en el Quilombo Terra Dura y Coqueiral en el municipio de Capela (Estado de Sergipe - Brasil) como elementos en construcción en la configuración del territorio. Las relaciones territoriales pueden ser leídas a través de las formas de ocupación, apropiación y uso de la tierra, así como de la lucha por la legitimación de los territorios tradicionales de quilombos (cumbes o palenques) frente a la estructura concentradora de la tierra en Brasil. De acuerdo con el artículo 68 del Acto de las Disposiciones Constitucionales y Transitorias (ADCT) de la Constitución Federal de 1988, los quilombolas luchan por el acceso a la tierra históricamente negada y apropiada por una minoría. El presente análisis parte del postulado que a desigualdad está cimentada en la concentración de la tierra históricamente constituida, apropiada por una elite conservadora, arcaica y patrimonialista. Por eso, investigar las territorialidades abre posibilidades para una forma de pensamiento geográfico que se propone analizar las múltiples determinaciones que definen el territorio estudiado, tales como: el proceso de dominación hegemónica configurado a través de la propiedad privada, consolidada por el sistema productor de caña de azúcar, como demuestran los resultados preliminares del Censo Agropecuario de 2017 y los referenciales teóricos como Delgado (2017; 2012), Júnior Barbosa y Sá (2017) y Stedile (2012). Constituyen preocupaciones de la investigación: comprender la constitución del territorio quilombola considerando la identidad étnica determinada a través de relaciones opresivas, como el sistema esclavista; reconocer la esclavitud como una contradicción de la acumulación capitalista, así como sus consecuencias en la organización social brasileña; discutir sobre las narrativas de depreciación del negro en la construcción de la nación brasileña y comprender la formación territorial histórica de la Comunidad Quilombola Terra Dura y Coqueiral. La necesidad de investigación de la realidad lleva en cuenta la relación entre la cuestión agraria y los discursos de la raza en la formación de la sociedad brasileña, que muestra que, los procesos discriminatorios de inferiorización de una raza en relación con la otra y la negación del acceso a la tierra, son parte de una construcción engendrada en las raíces de nuestra historiografía. , además de la constatación de que materializar la legislación en el espacio se transforma en un desafío, en la medida en que esa realidad, en su apariencia, es muchas veces explicada como resistencia de lucha y alcance de la conquista de la demarcación del territorio quilombola en un conjunto de relaciones de fuerzas, conflictos e intereses. La Comunidad Quilombola Terra Dura y Coqueiral conquistó la certificación de reconocimiento de identidad en 2011, que era concedida por la Fundación Cultural Palmares, según reglamentado por el Decreto 4.887/2003. Dada la coyuntura política y económica actual que hace esfuerzos para dificultar el reconocimiento de los territorios tradicionales de quilombolas en el país, así como el decreto oficial de propiedad colectiva de la tierra, la comunidad ha estado construyendo una trayectoria de lucha, pasando por las etapas de examinar sus propias prácticas territoriales que los caracterizan como quilombolas, además del estudio de las características físicas del área demarcada. Esta pesquisa analisa as territorialidades no Quilombo Terra Dura e Coqueiral em Capela/SE como elementos em construção na configuração do território. As relações territoriais podem ser lidas através das formas de ocupação, apropriação e uso da terra, bem como da luta pela legitimação dos territórios tradicionais quilombolas diante da estrutura concentradora da terra no Brasil. De acordo com o artigo 68 do Ato das Disposições Constitucionais e Transitórias (ADCT) da Constituição Federal de 1988, os quilombolas encontram um amparo legal para terem acesso à terra historicamente negada e apropriada por uma minoria. A presente análise parte do pressuposto que a desigualdade está assentada na concentração da terra historicamente constituída, apropriada por uma elite conservadora, arcaica e patrimonialista. Diante disso, pesquisar as territorialidades abre possibilidades para um pensar geográfico que se propõe analisar as múltiplas determinações que definem esse território, tais como: o processo de dominação hegemônica configurado através da propriedade privada, consolidada pelo sistema canavieiro como demonstrado através dos resultados preliminares do Censo Agropecuário (2017) e dos referenciais teóricos a exemplo de Delgado (2017; 2012), Júnior, Barbosa e Sá (2017), Stedile (2012). É preocupação de pesquisa compreender a constituição do território quilombola, considerando a identidade étnica determinada através de relações opressivas, como o sistema escravocrata, reconhecer a escravidão como uma contradição da acumulação capitalista, bem como seus rebatimentos na organização social brasileira, discutir sobre as narrativas de inferiorização do negro na construção da nação brasileira e compreender a formação territorial histórica da Comunidade Quilombola Terra Dura/Coqueiral. A necessidade de investigação da realidade leva em conta a relação existente entre a questão agrária e os discursos de raça na formação da sociedade brasileira, mostrando que os processos discriminatórios de inferiorização de uma raça em relação à outra e negação do acesso à terra, fazem parte de uma construção engendrada nas raízes da nossa historiografia, além da constatação de que materializar a legislação no espaço torna-se um desafio, na medida em que essa realidade, em sua aparência, é por vezes explicada como resistência de luta e alcance da conquista da demarcação do território quilombola nas relações de forças, conflitos e interesses. A Comunidade Quilombola Terra Dura/Coqueiral conquistou a certificação de reconhecimento da identidade em 2011, a qual foi concedida pela Fundação Cultural Palmares, conforme regulamentação do Decreto 4.887/2003. Diante da conjuntura política e econômica atual que engendra esforços para dificultar o reconhecimento dos territórios tradicionais quilombolas no país, bem como o decreto oficial de propriedade coletiva da terra, a comunidade vem construindo uma trajetória de luta, perpassando pelas etapas de levantamento de práticas territoriais próprias que os caracterizam enquanto quilombolas, além do levantamento das características físicas da área demarcada. São Cristóvão, SE |
Databáze: | OpenAIRE |
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