Comunicação de más notícias na formação médica: aprimoramento desta habilidade a partir de um protocolo adaptado para casos de demência
Autor: | Peixoto, Vanessa Giffoni de Medeiros Nunes Pinheiro |
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Přispěvatelé: | Pereira, Mauricio Galvão, Medeiros, Paulo José de, Braga Neto, Pedro, Moreira, Simone da Nóbrega Tomaz, Diniz, Rosiane Viana Zuza, Godeiro Júnior, Clécio de Oliveira |
Jazyk: | portugalština |
Rok vydání: | 2018 |
Předmět: | |
Zdroj: | Repositório Institucional da UFRN Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) instacron:UFRN |
Popis: | CONTEXTO: As demências são doenças incapacitantes, incuráveis e estigmatizantes, ocasionando impacto devastador à identidade pessoal do paciente e seus cuidadores. Constitui-se um dos diagnósticos mais temidos na atualidade. Existem muitos entraves para a adequada comunicação deste diagnóstico ao paciente, entre os quais o medo de reações psicológicas, a incerteza do médico quanto ao diagnóstico e a objeção dos familiares, além de escassos treinamentos em habilidades de comunicação nos cursos de graduação. É crucial a implementação de estratégias que formem no estudante de Medicina as múltiplas habilidades para uma apropriada relação entre o médico, o indivíduo com demência e seus familiares, inclusive na comunicação do diagnóstico. O protocolo SPIKES é uma ferramenta didática para comunicar más notícias e tem sido utilizada em várias situações clínicas. Entretanto, o comprometimento cognitivo inerente às síndromes demenciais requer adaptações neste modelo, que foram realizadas após revisão da literatura. OBJETIVO: Desenvolver uma atividade educacional para aprimorar as habilidades de comunicação do estudante de Medicina, a partir de um protocolo de comunicação de más notícias adaptado a demências. METODOLOGIA: Estudo intervencionista, seccional, randomizado, realizado com os estudantes do 3º. ano do curso de Medicina da Universidade federal do Rio Grande do Norte, nos semestres 2016.2 e 2017.1. Um total de 86 alunos participaram, sendo divididos em GI (34 alunos treinaram o protocolo antes das aulas sobre demências), GII (36 alunos treinados após o referencial teórico) e GIII (16 alunos não submetidos ao treinamento). Os alunos dos grupos GI e GII foram submetidos, além do treinamento, a duas OSCEs (Objective Structured Clinical Examination). Os alunos do GIII realizaram apenas a 2a. OSCE. RESULTADOS: A participação no treinamento resultou em melhor desempenho na 2a. OSCE nos grupos GI e GII, quando comparados ao GIII (GI:7,56±1,22, GII: 7,47±1,09, GIII: 6,42±1,68, p |
Databáze: | OpenAIRE |
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