Estudo duplo cego da associação bupivacaina com sufentanil ou placebo peridural para analgesia de parto

Autor: Pereira, Rosa Inês Costa, 1954
Přispěvatelé: Oliveira, Amaury Sanchez, 1938, Cecatti, José Guilherme, 1957, Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Ciências Médicas, Programa de Pós-Graduação em Ciências Médicas, UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS
Jazyk: portugalština
Rok vydání: 1996
Předmět:
Zdroj: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)
Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)
instacron:UNICAMP
Popis: Orientadores: Amaury Sanchez Oliveira e Jose Guilherme Cecatti Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas Resumo: Admite--se existir significativa melhora dos efeitos analgésicos com a associação de bupivacaina e sufentanil para analgesia de parto através do bloqueio peridural contínuo. Com o objetivo de avaliar a eficácia e segurança, materna e neonatal, deste tipo de associação, foi realizado um ensaio clínico prospectivo, randomizado e duplo cego em sessenta nulíparas atendidas na Maternidade do CAISM/UNICAMP. Ao receberem indicação de analgesia, as parturientes foram divididas aleatoriamente' em dois grupos: grupo BS que recebeu 12,5 mg de bupivacaína a 0,125% com adrenalina associada a 30 µg de sufentanil e grupo B que recebeu 12,5 mg de bupivacaína a 0,125% com adrenalina e placebo, administrados na indução do bloqueio. Nas doses subseqüentes, quando necessário, foi empregado apenas bupivacaína em quantidade idêntica à inicial. Avaliaram-se os parâmetros relativos à qualidade e duração da analgesia, relaxamento muscular, duração do trabalho de parto, efeitos cardiocirculatórios, respiratórios e colaterais maternos, como também as possíveis repercussões sobre os recém-nascidos. Os resultados demonstraram a superioridade da associação quando se incluiu o sufentanil, quanto ao grau de analgesia durante a vigência da ação da primeira e segunda doses de AL e, um aumento de mais de 80% na duração da analgesia produzida pela injeção inicial de bupivacaína. Não houve comprometimento da força muscular, nem alteração na duração do trabalho de parto após início da analgesia, comparativamente entre os grupos. Também não houve diferença quanto à via de parto. Os valores relativos à pressão arterial e freqüência cardíaca foram semelhantes. O grupo que utilizou sufentanil apresentou uma diminuição significativa da freqüência respiratória. Em relação às condições de vitalidade dos recém-nascidos, não houve diferenças entre os grupos, sendo os RNs considerados igualmente vigorosos tanto pelo índice de Apgar, gasometrias de sangue de cordão e pelos testes de capacidade neuroadaptativa. A incidência de efeitos adversos foi a mesma entre ambos os grupos, com exceção de prurido que ocorreu em 36% das pacientes do grupo BS. Para esse mesmo grupo houve um aumento significativo na duração da analgesia residual apenas para as mulheres que receberam uma dose total de bupivacaína inferior a 40 mg. Conclui-se que a associação de 30 µg de sufentanil à primeira dose de bupivacaína é segura e eficaz, melhorando a qualidade da analgesia, aumentando sua duração, preservando a força muscular e não interferindo com a evolução do trabalho de parto e resultados neonatais Abstract: It is believed that there- is. a significant improvement of the analgesic effects. of the association bupivacaine with sufentanil for labor and delivery analgesia through a continuous epidural blockade; With the purpose of evaluating the efficacy and safety of this association in both mother and the neonate, of this association, a randomized double blind prospective clinical trial was performed including: sixty nulipara women: treated at the Maternity of , CAISM/UNICAMP. At the moment the analgesic procedure was requested, the women were randomly allocated into two groups: group BS receiving 12.5 mg of bupivacaine (0.125% with adrenaline) plus 30 µg of sufentanil and group B receiving 12.5 mg of bupivacaine (0.125% with adrenaline) plus placebo, administered during the induction of the blockade; When additional doses necessary, only the same amount of bupivacaine as used in the beginning was administered. The parameters concerning the quality and duration of analgesia, degree of motor blockade, duration of labor, cardiovascular, respiratory and maternal side effects, and also the possible effects on the neonate were evaluated. The results showed the superiority of the addition of sufentanil regarding the degree of analgesia during the time of action of the first and second doses of local anesthetics, and also an increase over 80% in the duration of analgesia produced by the first injection of bupivacaine. There was neither a decrease in motor function nor an increase in the duration of labor after the onset of analgesia when comparing both groups. There is also no difference in the route of delivery. Blood pressure and heart rate values were similar for both groups. The group using sufentanil presented a significant decrease in the respiratory rate. Concerning the neonate evaluation there were no differences between the two groups. The newborn infants were considered equally vigorous not only through the Apgar score but also through the cord blood gas' analysis and the NACS (Neurologic and Adaptive Capacity Score). The incidence of side effects was the same for both groups except for pruritus which occurred in 36% of the women in group BS. For this same group there is a significant increase in the duration of residual analgesia only among those women who. received a total dose of bupivacaine below 40rng. It is concluded that the association of 30 µg of sufentanil to the first dose of bupivacaine is safe and efficacious. It improves the quality of analgesia, raises its duration, preserves motor function and does not affect the progress of labor and neonatal outcome Doutorado Medicina Interna Doutor em Ciências Médicas
Databáze: OpenAIRE