Black woman quilombola of the Van the Almas: ancestry and resistance
Autor: | Rodrigues Neta, Aurelina Marinho |
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Přispěvatelé: | Santos, Lívia Gomes dos, Silva, Vera Regina Rodrigues da, Lima, Priscilla Melo Ribeiro de |
Jazyk: | portugalština |
Rok vydání: | 2021 |
Předmět: | |
Zdroj: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFG Universidade Federal de Goiás (UFG) instacron:UFG |
Popis: | Esse trabalho tem como objetivo compreender a mulher quilombola Kalunga em suas vivências, os sentidos e significados desse Ser Kalunga. Para tanto, utilizamo-nos da entrevista semi estruturada e do caderno de campo, assumimos o materialismo histórico-dialético como ferramenta metodológica de análise, descortinando: (1) os atravessamentos que perpassam o ser mulher; (2) a materialidade das condições de vida se processando na interseccionalidade: gênero, raça/racismo, machismo, preconceito e exploração das vidas/corpos negros femininos. O primeiro capítulo desse trabalho está dividido em três partes. Na primeira delas, aborda-se o racismo e suas formas de operar, apoiando-se no mito da democracia racial e utilizando-se de justificativas como a inferioridade da população negra, e a não existência do racismo. Na segunda parte, apresentamos o conceito de quilombo e as compreensões acerca dele, reafirmando-o enquanto espaço de resistência. Na terceira parte apresentamos a região da Chapada dos Veadeiros e sua formação, com ênfase na população Kalunga do Vão de Almas, as especificidades do território e os sentidos que ele toma. No segundo capítulo, esgarçaremos a discussão de gênero ressaltando a existência de feminismos, reconhecendo os avanços do feminismo branco, e salientando que este não é único, não reconheceu a situação das mulheres negras e não incluindo-as verdadeiramente em suas pautas, uma vez que diferenciavam em algumas questões das femininas brancas. Apresentaremos então o feminismo negro como possibilidade para se pensar as questões femininas negras, e apresentamos o Mulherismo Africana como uma proposta possível, e que melhor pareceu nos responder em relação a este estudo, no que tange a centralidade do feminino. No terceiro capitulo, trataremos especificamente da mulher quilombola do Vão de Almas, pautando-nos em suas narrativas, e nos atravessamentos que perpassam sua existência humana: as rupturas a que foram expostas; as violências, da resistência, do machismo, e da exploração, alcançando então os sentidos de ser uma mulher quilombola Kalunga para elas. This work aims to understand the Kalunga quilombola woman in her experiences, the sens-es and meanings of this Kalunga Being. For that, we used the semi-structured interview and the field notebook, we assumed the historical-dialectical materialism as a methodologi-cal analysis tool, unveiling: (1) the crossings that pervade being a woman; (2) the materi-ality of living conditions being processed in intersectionality: gender, race/racism, machis-mo, prejudice and exploitation of black female bodies/lives. The first chapter of this work is divided into three parts. The first of them addresses racism and its ways of operating, based on the myth of racial democracy and using justifications such as the inferiority of the black population, and the non-existence of racism. In the second part, we present the con-cept of quilombo and the understandings about it, reaffirming it as a space of resistance. In the third part, we present the Chapada dos Veadeiros region and its formation, with an emphasis on the Kalunga population of Vão de Almas, the specificities of the territory and the meanings it takes. In the second chapter, we will fray the gender discussion highlight-ing the existence of feminisms, recognizing the advances of white feminism, and stressing that this is not unique, it has not recognized the situation of black women and does not truly include them in its agendas, since differed in some matters from white females. We will then present black feminism as a possibility to think about black women's issues, and we present African Women'sism as a possible proposal, which seemed to respond best to us in relation to this study, regarding the centrality of the feminine. In the third chapter, we will deal specifically with the quilombola woman of the “Vão de Almas”, based on her narratives, and on the crossings that pervade her human existence: the ruptures to which they were exposed; violence, resistance, machismo, and exploitation, thus reaching the meanings of being a Kalunga quilombola woman for them. Outro |
Databáze: | OpenAIRE |
Externí odkaz: |