Revista Brasileira de Psiquiatria

Autor: Quarantini, Lucas de Castro, Rodrigues Netto, Liana, Nascimento, Mônica Andrade, Almeida, Amanda Cristina Galvão Oliveira de, Sampaio, Aline S., Miranda-Scippa, Ângela Marisa de Aquino, Bressan, Rodrigo Affonseca, Koenen, Karestan C.
Jazyk: portugalština
Rok vydání: 2009
Předmět:
Zdroj: Repositório Institucional da UFBA
Universidade Federal da Bahia (UFBA)
instacron:UFBA
Popis: P. 66-76. Submitted by JURANDI DE SOUZA SILVA (jssufba@hotmail.com) on 2011-10-13T11:20:42Z No. of bitstreams: 1 v31s2a05.pdf: 1237552 bytes, checksum: 162a61cfd359be583869ec4a8255e748 (MD5) Made available in DSpace on 2011-10-13T11:20:42Z (GMT). No. of bitstreams: 1 v31s2a05.pdf: 1237552 bytes, checksum: 162a61cfd359be583869ec4a8255e748 (MD5) Previous issue date: 2009-10 OBJETIVO: Buscar estudos que avaliem a comorbidade entre transtorno de estresse pós-traumático e transtornos do humor, bem como entre transtorno de estresse pós-traumático e outros transtornos de ansiedade. MÉTODO: Revisamos a base de dados do Medline em busca de estudos publicados em inglês até abril de 2009, com as seguintes palavras-chave: "transtorno de estresse pós-traumático", "TEPT", "transtorno de humor", "transtorno depressivo maior", "depressão maior", "transtorno bipolar", "distimia", "transtorno de ansiedade", "transtorno de ansiedade generalizada", agorafobia", "transtorno obsessivo-compulsivo", "transtorno de pânico", "fobia social" e "comorbidade". RESULTADOS: Depressão maior é uma das condições comórbidas mais frequentes em indivíduos com transtorno de estresse pós-traumático, mas eles também apresentam transtorno bipolar e outros transtornos ansiosos. Essas comorbidades impõem um prejuízo clínico adicional e comprometem a qualidade de vida desses indivíduos. Comportamento suicida em pacientes com transtorno de estresse pós-traumático, com ou sem depressão maior comórbida, é também uma questão relevante, e sintomas depressivos mediam a gravidade da dor em sujeitos com transtorno de estresse pós-traumático e dor crônica. CONCLUSÃO: Os estudos disponíveis sugerem que pacientes com transtorno de estresse pós-traumático têm um risco maior de desenvolver transtornos afetivos e, por outro lado, transtornos afetivos pré-existentes aumentam a propensão ao transtorno de estresse pós-traumático após eventos traumáticos. Além disso, vulnerabilidades genéticas em comum podem ajudar a explicar esse padrão de comorbidades. No entanto, diante dos poucos estudos encontrados, mais trabalhos são necessários para avaliar adequadamente essas comorbidades e suas implicações clínicas e terapêuticas. São Paulo
Databáze: OpenAIRE