Praça Onze and Congo Square: Abandoned and coveted musical territories

Autor: Lima, Viviani Fernandes de
Přispěvatelé: Barata, Denise, Aragão, Pedro de Moura, Cunha, Neiva Vieira da, Silva, Salomão Jovino da, Lichuge, Eduardo
Jazyk: portugalština
Rok vydání: 2018
Předmět:
Zdroj: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UERJ
Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)
instacron:UERJ
Popis: Submitted by Boris Flegr (boris@uerj.br) on 2021-01-07T18:16:06Z No. of bitstreams: 1 Dissert_Viviani Fernandes de Lima.pdf: 14925530 bytes, checksum: 92d080f3e7c6ef7f1ab3d7ef077d2ea5 (MD5) Made available in DSpace on 2021-01-07T18:16:06Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissert_Viviani Fernandes de Lima.pdf: 14925530 bytes, checksum: 92d080f3e7c6ef7f1ab3d7ef077d2ea5 (MD5) Previous issue date: 2018-07-17 Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior Praça Onze in Rio de Janeiro and Congo Square in New Orleans since their creations were venues for black population who gathered there for rituals performed with music and dance. The square in Rio has become a reference in the history of samba; the Neworlenian square is the same reference in jazz. As the cities grew, the squares suffered interventions by the state. In the 1940s, Praça Onze was totally destroyed to give way to Presidente Vargas Avenue; from 1956 to 1973, the surroundings of Congo Square were demolished, bringing down residences of nine blocks. According to government officials, the buildings were necessary for the modernization of cities. The research, in a comparative way, seeks to know if these decisions were motivated by racial prejudices, in order to alienate the black population from central areas of the cities. Through comparisons between the stories of the cities and their cartographies, news from newspapers and phonographic recordings, it was possible to confirm that the squares were "digested" by the urban centers; there was racial prejudice in relation to the people who lived around the squares and their cultures; and, despite the demolitions and racism, the music increased its reach and even with modifications guided by the music industry was able to keep records of the sounds of the squares Praça Onze, no Rio de Janeiro, e Congo Square, em Nova Orleans, desde suas criações, eram lugares de encontro da população negra, que nelas se reuniam para em rituais realizados com música e dança. A praça carioca se tornou uma referência na história do samba; a de Nova Orleans, na do jazz. Na medida em que as cidades cresceram, as praças sofreram intervenções por parte do Estado. Na década de 1940, a Praça Onze foi totalmente destruída para dar lugar à Avenida Presidente Vargas; de 1956 a 1973, o entorno da Congo Square foi demolido, botando abaixo residências de nove quarteirões. Segundo as autoridades governamentais, as obras eram necessárias à modernização das cidades. A pesquisa, de forma comparada, busca saber se essas decisões eram motivadas por preconceitos raciais, a fim de afastar a população negra de áreas centrais das cidades. Por meio de comparações entre as histórias das cidades e suas cartografias, notícias de jornais e gravações fonográficas, foi possível confirmar que as praças foram digeridas pelos centros urbanos; que havia preconceito racial com relação às pessoas que viviam no entorno das praças e suas culturas; e que, apesar das demolições e do racismo, a música teve seu alcance ampliado e, mesmo com modificações guiadas pela indústria fonográfica, foi capaz de manter registros dos sons das praças
Databáze: OpenAIRE