Raymond Williams y 'estructuras de sentimientos': los afectos como creatividad social

Autor: Ribeiro, Adelia Maria Miglievich
Jazyk: portugalština
Rok vydání: 2020
Předmět:
Zdroj: Resgate: Revista Interdisciplinar de Cultura; v. 28 (2020): Publicação Contínua; e020007
Resgate: Revista Interdisciplinar de Cultura; Vol. 28 (2020): Publicação Contínua; e020007
Resgate
Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)
instacron:UNICAMP
ISSN: 2178-3284
Popis: I return to the relevance of the first generation of British Cultural Studies by examining Raymond Williams's specific contribution to dialogue in the contemporary "affective turn" in the social sciences. To this end, I explore his concept of a “structure of feelings” that goes back to the possibility of the scholar to see the ways in which a given person and group articulate their experiences in response to a previous situation. The movement of articulation itself configures culture for Williams's “new materialism”, attentive to forms of emergence and thus to social transformation. I revisit the notions of Stimmung and mood to get closer to the description of "common affects" that intertwine bodies and materials and are able to infect a time. In the end, I want to demonstrate the actuality of the Welsh critic who moved into the British “new left” also working on the renewal of Marxism, replacing Louis Althusser's “structure” with an intricate web of complex relationships that turn into real dynamics of life in which affecting each other is an “unexpected potential for meaning” (GUMBRECHT, 2014). I leave readers with a chance to judge such powers as advancements or setbacks in a desirable social order, only to ensure that change begins in the most subtle aspects of social life. En el presente estudio, retomo la relevancia de la primera generación de los Estudios Culturales Británicos mediante el examen de la contribución específica de Raymond Williams en el diálogo con el contemporáneo “giro afectivo” en las ciencias sociales. Para tal, busco explorar su concepto de “estructura de sentimientos” que remonta la posibilidad del investigador ver los modos como personas y grupos en un determinadocontexto histórico, articulan sus experiencias en respuesta a una situación anterior.Dicho movimiento configura la cultura para el “nuevo materialismo” propuesto por Williams, prestando atención a las formas de emergencia y, consecuentemente, a la transformación social.Revisito las nociones deStimmungy demoodpara aproximarme de la descripción de“afectos comunes” que entrelazan cuerpos y materias y son capaces de contagiar un tiempo. Pretendo,al fin, demonstrar la actualidad del crítico galés que se movió dentro de la “nueva izquierda” británica actuando también en la renovación del marxismo, al substituir la “estructura” de Louis Althusser poruna intrincada red de relaciones complejas que se traducen en las dinámicas reales de la vida en queafectarunos a otroses un “inesperado potencial para el sentido” (GUMBRECHT, 2014). Dejo a los lectores la oportunidad de juzgar dichos aportes como avances o desaciertos en un orden social deseable, proponiendo que los cambios empiezan en los aspectos más sutiles de la vida social. Retomo a relevância da primeira geração dos Estudos Culturais Britânicos mediante o exame da contribuição específica de Raymond Williams no diálogo com a contemporânea “virada afetiva” nas ciências sociais. Para tal, busco explorar seu conceito de “estrutura de sentimentos” que remonta à possibilidade do estudioso enxergar os modos como pessoas e grupos, num dado contexto histórico, articulam suas experiências em resposta a uma situação anterior. O movimento de articulação configura ele mesmo a cultura, para o “novo materialismo” de Williams, atento às formas de emergência e, por conseguinte à transformação social. Revisito as noções de Stimmung e de mood para me aproximar da descrição de “afetos comuns” que entrelaçam corpos e matérias e são capazes de contagiar um tempo. Pretendo, ao fim, demonstrar a atualidade do crítico galês que se moveu dentro da “nova esquerda” britânica atuando também na renovação do marxismo, ao substituir a “estrutura” de Louis Althusser por uma intrincada rede de relações complexas que se traduzem nas dinâmicas reais da vida em que afetar uns aos outros é um “inesperado potencial para o sentido” (GUMBRECHT, 2014). Deixo aos leitores a chance de julgar tais potências como avanços ou recuos numa ordem social desejável, apenas que busco assegurar que as mudanças começam em aspectos os mais sutis da vida social. 
Databáze: OpenAIRE