Representaciones de alumnos de fundamental II sobre la lengua- cultura española y sus hablantes

Autor: Reis, Jordana Avelino dos
Přispěvatelé: Lima, Lucielena Mendonça de, Mesquita, Deise Nanci de Castro, Figueredo, Carla Janaína
Jazyk: portugalština
Rok vydání: 2014
Předmět:
Zdroj: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFG
Universidade Federal de Goiás (UFG)
instacron:UFG
Popis: Ao ministrar minhas aulas de Espanhol como Língua Estrangeira (ELE), pude perceber inúmeras representações (SILVA, 1995, [1999]/2010, [2000]/2007) sobre o papel da língua espanhola (CELADA, 2002; ZOLIN-VESZ, 2013), seus falantes e os países que têm essa língua como oficial, sobretudo os latino-americanos (LESSA, 2004; SOUSA, 2007; IRINEU, 2011). Sobre esse tema, realizei um estudo de caso qualitativo de cunho etnográfico que objetivou observar e entender, no contexto sala de aula de ELE, as representações que os estudantes do Ensino Fundamental (EF) II têm sobre a aprendizagem desse idioma, dos falantes e de suas culturas. Considero que as representações são produto do discurso e estão atravessadas pelas relações de poder; são constituídas por meio das relações sociais e produzem efeitos de verdade. É essencial entender e problematizar quais são os efeitos das representações dos estudantes do EF II para os processos de ensino-aprendizagem de espanhol. Entre outubro de 2012 e setembro de 2013, os estudantes de quatro turmas das séries finais do EF II, de uma escola conveniada, em Goiânia, foram observados, entrevistados e responderam a questionários e produziram narrativas. Os dados apontam para representações já pesquisadas em outros estudos, tais como: a língua espanhola é fácil e parecida com a língua portuguesa (ALMEIDA FILHO, 2001; CELADA, 2002); o status secundário atribuído à disciplina no contexto escolar e a comparação entre o espanhol e o inglês, por meio do discurso de que a língua inglesa é vista como bonita, enquanto o espanhol é feio. Nos discursos dos alunos, notei a presença de representações sobre a América Latina e seus povos. Constatei que os alunos apresentaram discursos endocoloniais (LESSA, 2004), com representações perpassadas por valores negativos sobre os falantes de espanhol e suas culturas na América Latina entre os quais destaco: os ritmos latinos são engraçados e diferentes versus os elementos culturais dos Estados Unidos são melhores e os falantes de espanhol da América Latina são um “povo pobre, sofrido e que não tem nada”. Diante desses enunciados, problematizei sobre como os meios de comunicação (jornais, rádio, televisão e livro didático) e as instituições sociais (escola, governo, família etc.) exercem uma forte influência na construção e reforço das representações dos estudantes, estabelecendo, entre as instituições e as comunidades sociais, uma relação assimétrica de poder. Al impartir mis clases de español como lengua extranjera (ELE), percibí un sin números de representaciones (SILVA, 1995, [1999]/2010, [2000]/2007) sobre el papel de la lengua española (CELADA, 2002; ZOLIN-VESZ, 2013), los hablantes y los países que tienen el español como lengua oficial, sobretodo, los de América Latina (LESSA, 2004; SOUSA, 2007; IRINEU, 2011). Sobre este tema, realicé un estudio de caso cualitativo de carácter etnográfico que tuvo por objetivo observar y entender, en el contexto sala de clase de español, las representaciones que los estudiantes del EF II tienen sobre el aprendizaje de español, los hablantes de esta lengua y sus culturas. Considero que las representaciones son producto del discurso y están asociadas con las relaciones de poder, ellas son producidas a través de las relaciones sociales y generan efectos de verdad, es esencial entender y problematizar, cuáles son los efectos de las representaciones de los estudiantes del EF II para los procesos de enseñanza-aprendizaje de español. Por lo tanto, desde octubre de 2012 a septiembre de 2013, los estudiantes de cuatro grupos de las series finales del EF II de una escuela pública en Goiânia fueron observados, entrevistados y respondieron a cuestionarios y escribieron narrativas. Los datos apuntan para representaciones investigadas en otros estudios, tales como: la lengua española es fácil y semejante a la lengua portuguesa (ALMEIDA FILHO, 2001; CELADA, 2002), el status secundario dado a la asignatura en el contexto escolar y la comparación entre el español y el inglés, a través de las representaciones la lengua inglesa como bonita y el español es feo. Además, en los discursos de los alumnos noté la presencia de representaciones sobre Latinoamérica y sus pueblos. Observé que los alumnos presentaron discursos endocoloniales (LESSA, 2004), con valores negativos sobre los hablantes de español y sus culturas en América Latina, de los cuales resalto: los ritmos latinos son cómicos y diferentes versus los elementos culturales de EE.UU. son mejores y los hablantes de español de Latinoamérica son un “pueblo pobre, sacrificado y no tiene nada”. Tras oír esos enunciados, reflexioné sobre como los medios de comunicación (periódicos, radio, televisión y libro didáctico) y las instituciones (escuela, gobierno, familia etc.) ejercen una fuerte influencia en la construcción y refuerzo de las representaciones de los estudiantes, estableciendo, entre las instituciones y las comunidades sociales, una relación asimétrica de poder. Fundação de Apoio à Pesquisa - FUNAPE
Databáze: OpenAIRE