Fotografía y antropogénesis: el mejor amigo del hombre

Autor: Lissovsky, Mauricio
Jazyk: portugalština
Rok vydání: 2018
Předmět:
Zdroj: Estudos Ibero-Americanos; Vol. 44 No. 1 (2018): Dossier-Photography, visual culture and history: theoretical and methodological perspectives; 17-27
Estudos Ibero-Americanos; Vol. 44 Núm. 1 (2018): Dosier-Fotografía, cultura visual y historia: perspectivas teóricas y metodológicas; 17-27
Estudos Ibero-Americanos; v. 44 n. 1 (2018): Dossiê-Fotografia, Cultura Visual e História: perspectivas teóricas e metodológicas; 17-27
Estudos Ibero-Americanos
Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS)
instacron:PUC_RS
ISSN: 1980-864X
0101-4064
DOI: 10.15448/1980-864X.2018.1
Popis: Examining how philosophy operates the human/animal distinction throughout its history, Giorgio Agamben concluded that any concept of humanity should both exclude and include animal nature. He called this metaphysical device “anthropological machine” – the historical process that produces separations and reconciliations between humanity and animality (such as the relations between body and soul, for example). Inside this machine, there would be a zone of indetermination where it is possible to perceive the tension between people and animals, where the movement of separation is suspended and the machine itself exhibits its clunking gear. Could this moment be caught? Is it possible to visit this place? The premise of this research is that the photographic camera, as an anthropological machine, has its anthropogenic role particularly visible when humans are photographed accompanied by dogs. Discussing works by painters such as Velasquez and Rembrandt and photographers such as Robert Capa and William Wegman, this essay aims to justify this premise. Investigando como la filosofía ha pensado la distinción humano/animal. Giorgio Agamben ha concluido que todo concepto de la humanidad tanto incluye cuanto excluye el animal. El llamó a ese dispositivo “máquina antropológica”, el proceso que produce separaciones y reconciliaciones entre la humanidad y la animalidad (como, por ejemplo, las relaciones entre el cuerpo y el alma). En esta máquina hay una zona de indeterminación donde es posible percibir la tensión entre las personas y los animales, donde se detiene el movimiento de la separación y la máquina muestra sus engranajes. ¿Es posible sorprender ese momento? ¿Es posible visitar a ese lugar? La premisa de esta investigación es que la cámara fotográfica, como máquina antropológica, tiene su rol antropogénico más evidente cuando los seres humanos son fotografiados en compañía de perros. Con base en obras de pintores como Velásquez y Rembrandt, y fotógrafos como Robert Capa y William Wegman, buscase justificar esa premisa. Observando as formulações assumidas pela distinção humano/animal ao longo da história da filosofia, Giorgio Agamben (2004) concluiu que qualquer conceito de humanidade deveria tanto excluir como incluir a natureza animal. Denominou esse dispositivo metafísico de “máquina antropológica”, o processo histórico que produz separações e reconciliações entre humanidade e animalidade (tais como as relações entre corpo e alma, por exemplo). No interior dessa máquina haveria uma zona de indeterminação onde é possível perceber a tensão entre gente e bicho, onde o movimento de separação é suspenso e a própria máquina exibe sua engrenagem capenga. Seria possível flagrar esse momento? Seria possível visitar esse lugar? A premissa dessa pesquisa é que a câmera fotográfica, como máquina antropológica, tem seu papel antropogênico particularmente visível quando os seres humanos são fotografados acompanhados de cães. Valendo-se de obras como os pintores Velasquez e Rembrandt e fotógrafos como Robert Capa e William Wegman o presente ensaio visa justificar essa premissa.
Databáze: OpenAIRE