Efeitos das alterações da temperatura muscular induzidas pela exposição aos ambientes quente e frio em relação ao desempenho dos sprints repetidos em cicloergômetro

Autor: Gustavo Guimarães Aguiar de Oliveira
Přispěvatelé: Emerson Silami Garcia, Luciano Sales Prado, Orlando Laitano Lionello Neto
Jazyk: portugalština
Rok vydání: 2016
Předmět:
Zdroj: Repositório Institucional da UFMG
Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
instacron:UFMG
Popis: A presente pesquisa investigou os efeitos das alterações da temperatura muscular (TMUSC) induzidas pela exposição a ambientes quente e frio sobre o desempenho em sprints repetidos (SRs) em cicloergômetro. Treze participantes fisicamente ativos (24,4 ± 2,1 anos; 80,6 ± 9,0 kg; 175,7 ± 3,9 cm) foram expostos, em dias diferentes, às temperaturas ambiente de 10, 26 e 42° C durante 80 minutos. Na sequência, os sujeitos realizaram 10 sprints de 6 s, com recuperação de 30 s entre o sprints. Conforme esperado, a exposição ao ambiente modificou as temperaturas corporais e a frequência cardíaca (FC). Ao final dos 80 min de exposição, a TMUSC foi maior a 42° C em relação a 26° C (37,3 ± 0,3° C vs. 36,3 ± 0,3° C) e a 10° C (33,1 ± 1,6° C), e significativamente menor a 10° C em relação a 26° C (p < 0,001). Resposta semelhante foi observada para a temperatura média da pele. A TRETAL foi significativamente maior a 42° C em relação a 26° C e a 10° C (p < 0,001), mas não foi diferente entre 10° C e 26° C (p = 0,388). A FC foi significativamente maior a 42° C em relação a 26° C e a 10° C, e significativamente menor a 10° C em relação a 26° C. Em relação ao desempenho físico, as potências pico e média apresentadas pelos sujeitos foram reduzindo ao longo dos SRs para os três ambientes. Os valores médios das potências pico e média medidas ao longo dos 10 SRs foram menores a 10° C em comparação a 26° C e a 42° C. Além disso, quando os sprints foram avaliados isoladamente, diferenças nas potências pico e média dos voluntários foram observadas, sendo que os com maiores valores foram atingidos a 42 C em comparação com as outras duas temperaturas ambientes. Observou-se uma correlação positiva, significativa e de grau moderado entre as alterações da temperatura muscular e as alterações da potência pico induzidas pelas diferentes temperaturas ambientes para o sprint 1 (r = 0,530; p = 0,005), mas não para o sprints 2 e 10. Em conclusão, a exposição a 42° C induziu o aumento da TMUSC, enquanto a exposição a 10° C reduziu esta temperatura, contribuindo para que o desempenho físico no primeiro sprint fosse maior a 42º C em relação aos demais ambientes e para que o desempenho ao longo dos 10 SRs fosse menor a 10º C em relação aos demais ambientes. Portanto, os resultados indicam que os efeitos do aquecimento muscular sobre o desempenho físico são transitórios, afetando o desempenho apenas no primeiro sprint. Por outro lado, os efeitos do resfriamento muscular sobre o desempenho físico são mais duradouros e foram observados ao longo dos 10 SRs. This study investigates the effects of changes in muscle temperature (TMUSC) induced by exposure to hot and cold environments on the performance of repeated sprints (SRs) on a cycle ergometer. Thirteen physically active participants (24.4 ± 2.1 years; 80.6 ± 9.0 kg, 175.7 ± 3.9 cm) were exposed on different days, at environmental temperatures of 10, 26 and 42° C for 80 minutes. Further, the subjects performed 10 x 6-s all-out sprints with 30 s recovery between them. As expected, the exposure changed the body temperatures and heart rate (HR). At the end of 80 min exposure, the TMUSC was higher at 42° C compared to 26° C (37.3 ± 0.3 vs. 36.3 ° C ± 0.3 ° C) and 10 ° C ( 33.1 ± 1.6 ° C), and significantly lower at 10° C compared to 26 ° C (p
Databáze: OpenAIRE