O grotesco e a poesia de Vinicius de Moraes

Autor: Gil, Daniel
Jazyk: portugalština
Rok vydání: 2017
Předmět:
Zdroj: Revista Vértices; Vol. 19 No. 1 (2017): Jan./Apr.; 89-109
Revista Vértices; Vol. 19 Núm. 1 (2017): ene./abr.; 89-109
Revista Vértices; v. 19 n. 1 (2017): jan./abr.; 89-109
Vértices (Campos dos Goitacazes. Online)
Centro Federal de Educação Tecnológica de Campos dos Goytacazes
instacron:IFFluminense
ISSN: 1809-2667
1415-2843
Popis: Even though Vinicius de Moraes may be a poet celebrated for his amorous verse, there is another side to his work, a strange and prolific facet still largely unexplored by researchers. It is evident how much of his verse leans towards the anomalous, the ugly, the foul, and the putrid. In this sense de Moraes is, in the 20th century, the greatest heir of the grotesque poetry we find in authors such as Cruz e Sousa and Augusto dos Anjos. At other times, this vein runs into the spontaneous laughter of nonsense, as well as gluttony, eschathology, and incorrectness. Embora Vinicius de Moraes seja conclamado por sua poesia amorosa, sua obra possui, no entanto, outro lado, uma face bizarra e prolífica ainda pouco explorada pelos estudiosos. A tendência que muito de seus versos dispõe para o espectro do anômalo, do feio, do asqueroso, do putrefato é evidente e o torna, com a devida atenção, o maior herdeiro no século XX da poesia grotesca levada a efeito por Cruz e Sousa e Augusto dos Anjos. Essa tendência esbarra igualmente, outras vezes, no riso espontâneo do nonsense, da glutonaria, do escatológico e da incorreção.
Databáze: OpenAIRE