The new frontier of capital: financialization and gentrification process in the region of Luz in São Paulo
Autor: | Pimenta, Ana Clara de Almeida |
---|---|
Přispěvatelé: | Donadone, Julio César |
Jazyk: | portugalština |
Rok vydání: | 2020 |
Předmět: | |
Zdroj: | Repositório Institucional da UFSCAR Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR) instacron:UFSCAR |
Popis: | Não recebi financiamento The intersection between financial capital and the state is an analytical key for understanding the form taken by urban public policies in recent decades. The fiscal crisis, associated with the centrality of finance and a new model of urban planning, brought a “new formula” composed of the articulation between public and private agents with the objective of making urban operations possible. Within this equation, revitalization policies are born out of the dialectical tension between collective insurgency movements that fight for the realization of the right to the city and the appropriation of these projects by financial capital. In this scenario, this work discusses how the financialization process takes place in a Special Areas of Social Interest and how it interrelates with the phenomenon of gentrification. The study is part of a discussion on the revitalization policy in the region of Luz in São Paulo, carried out through public-private partnerships. The dissertation hypothesis consists in the statement that the Special Areas of Social Interest emerge as new frontiers for capital articulated with the Public Power through public-private partnerships. In this sense, the finite characteristic of the land as a commodity acts as a guiding thread for the new role that the State assumes, which has the function of "unlocking" geographically privileged locations and that for various reasons would not be available to the market. However, at the epicenter of this phenomenon, there is a significant contingent of people who have an identity link with the place and constitute movements of resistance to the force of expulsion exerted by the process of financialization of space. A confluência entre capital financeiro e Estado constitui-se como chave analítica para a compreensão do desenho assumido pelas políticas públicas urbanas nos últimos decênios. A crise fiscal, associada à centralidade das finanças e a um novo modelo de planejamento urbano, implicou em uma “nova fórmula” composta pela articulação entre agentes públicos e privados com o objetivo de viabilizar as operações urbanas. Inseridas nessa equação, as políticas de revitalização emergem da tensão dialética entre os movimentos de insurgência coletiva que lutam pela concretização do direito à cidade e a apropriação desses projetos pelo capital financeiro. Diante do referido cenário, este trabalho discute como se dá o processo de financeirização em uma ZEIS e como se inter-relaciona com o fenômeno da gentrificação. O estudo parte de uma reflexão sobre a política de revitalização na região da Luz em São Paulo, executada a partir de parcerias público-privadas. A hipótese da dissertação consiste na afirmação de que as ZEIS despontam como novas fronteiras para o capital articulado com o Poder Público através das parcerias público-privadas. Nesse sentido, a característica finita da terra como mercadoria atua como fio condutor para o novo papel assumido pelo Estado, que possui a função de “destravar” localidades geograficamente privilegiadas e que por motivos diversos não estariam disponíveis para o mercado. No entanto, no epicentro desse fenômeno observa-se um contingente significativo de pessoas que possuem um vínculo identitário com o local e se constituem como movimentos de resistência à força de expulsão exercida pelo processo de financeirização do espaço. |
Databáze: | OpenAIRE |
Externí odkaz: |