Urubus, gambás e muriçocas no Maranhão segundo dados do ALiMA

Autor: Castro, Gabriel Pereira, Ramos, Conceição de Maria de Araujo
Jazyk: portugalština
Rok vydání: 2020
Zdroj: MOARA – Revista Eletrônica do Programa de Pós-Graduação em Letras ISSN: 0104-0944; n. 55 (2020): Interfaces dos estudos lexicais; 209-224
Moara
Universidade Federal do Pará (UFPA)
instacron:UFPA
ISSN: 0104-0944
Popis: The present work focuses on the denominative variation concerning the fauna lexicon in Maranhão, more particularly the variations referring to the black vulture, opossum and mosquito forms, based on the corpus constituted for the elaboration of the Maranhão Linguistic Atlas (ALiMA). This study aims to examine the diatopic distribution of variants for these forms, in the state, and to investigate which extralinguistic factors condition this variation. The theoretical-methodological assumptions of Geolinguistics/Dialetology (FERREIRA; CARDOSO (1994) and CARDOSO (2010)), Sociolinguistics (CALLOU (2010)) and Lexicology (BIDERMAN (2001) and KRIEGER (2006 e 2014)) support the study. The analysis of the data showed, on the one hand, that diatopia is largely responsible for the diversity of forms, and, on the other hand, that there is a significant presence of variants, at least four, for the fauna elements targeted by the study. Among the documented variants, praga stands out, as a particular form of the Maranhão's North and West Mesoregions. O presente trabalho enfoca a variação denominativa concernente ao léxico da fauna no Maranhão, mais particularmente as variações referentes às formas urubu, gambá e muriçoca, com base no corpus constituído para elaboração do Atlas Linguístico do Maranhão (ALiMA). Tem como objetivos examinar a distribuição diatópica das variantes para essas formas, no Estado, e investigar quais fatores extralinguísticos condicionam essa variação. Os pressupostos teórico-metodológicos da Geolinguística/Dialetologia (FERREIRA; CARDOSO (1994) e CARDOSO (2010)), da Sociolinguística (CALLOU (2010)) e da Lexicologia (BIDERMAN (2001) e KRIEGER (2006 e 2014)) fundamentam o estudo. A análise dos dados evidenciou, por um lado, que a diatopia responde em grande parte pela diversidade de formas, e, por outro lado, que há uma presença significativa de variantes, no mínimo quatro, para os elementos da fauna alvos do estudo. Entre as variantes documentadas, destaca-se praga, como uma forma particular das mesorregiões Norte e Oeste Maranhense.
Databáze: OpenAIRE