O papel do item lexical e da estrutura social na direcionalidade da mudança sonora
Autor: | Lopes de Melo, Marcelo Alexandre Silva, Gomes, Christina Abreu |
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Jazyk: | portugalština |
Rok vydání: | 2017 |
Předmět: | |
Zdroj: | Letrônica; Vol. 10 No. 1 (2017): Sociolinguística & Narrativa Literária no Século XXI: rupturas, tendências e impasses; 210-224 Letrônica; v. 10 n. 1 (2017): Sociolinguística & Narrativa Literária no Século XXI: rupturas, tendências e impasses; 210-224 letrônica Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS) instacron:PUC_RS |
ISSN: | 1984-4301 |
DOI: | 10.15448/1984-4301.2017.1 |
Popis: | The hypothesis that speakers establish detailed representations of lexical items based on their experience with the use – production and perception – located the sound variation in representational plan, enabling new approaches to the sociolinguistic dynamics of a speech community (GOMES and SILVA, 2004; FOULKES and DOCHERTY, 2006). This article compares the behavior of two social groups of the speech community of Rio de Janeiro in relation to the variation of fricative in coda: a) adolescents living in slums that differ in terms of social integration (EJLA and Fiocruz samples); b) subgroup of middle class speakers (Census 2000 sample). The behavior of socially excluded speakers can contribute to the understanding of the sociolinguistic dynamics of the speech community, especially when it comes to teenagers, which represent an important group in the delineation and expansion of the social significance of variants and propagation of linguistic change (ECKERT, 1989, 2000; Wagner , 2008). These results show that the degree of integration of socially excluded adolescents can affect the linguistic behavior of this group and show the importance of lexical items to detect whether there are different directionality of linguistic change among social groups of one speech community to sociophonetic variables. A hipótese segundo a qual falantes estabelecem representações detalhadas dos itens lexicais baseadas nas suas experiências com o uso, relativas à produção e percepção, situa a variação sonora no plano representacional, possibilitando novas abordagens sobre a dinâmica sociolinguística de uma comunidade de fala (GOMES e SILVA, 2004; FOULKES e DOCHERTY, 2006). Este artigo compara o comportamento de dois grupos sociais da comunidade de fala do Rio de Janeiro em relação à variação da fricativa em coda: a) adolescentes moradores de favelas que diferem em termos de integração social (amostras EJLA e Fiocruz); b) subgrupo de falantes da classe média (amostra Censo 2000). O comportamento de falantes socialmente excluídos pode contribuir para a compreensão da dinâmica sociolinguística da comunidade de fala, especialmente em se tratando de adolescentes, os quais representam um grupo importante na delimitação e expansão do significado social de variantes e na propagação da mudança linguística (ECKERT, 1989, 2000; WAGNER, 2008). Os resultados observados revelam que o grau de integração de jovens socialmente excluídos pode afetar o comportamento linguístico deste grupo, bem como evidenciam a importância do item lexical para detectar se há diferentes direcionalidades de mudança entre grupos sociais de uma mesma comunidade de fala para variáveis sociofonéticas. A hipótese segundo a qual falantes estabelecem representações detalhadas dos itens lexicais baseadas nas suas experiências com o uso, relativas à produção e percepção, situa a variação sonora no plano representacional, possibilitando novas abordagens sobre a dinâmica sociolinguística de uma comunidade de fala (GOMES e SILVA, 2004; FOULKES e DOCHERTY, 2006). Este artigo compara o comportamento de dois grupos sociais da comunidade de fala do Rio de Janeiro em relação à variação da fricativa em coda: a) adolescentes moradores de favelas que diferem em termos de integração social (amostras EJLA e Fiocruz); b) subgrupo de falantes da classe média (amostra Censo 2000). O comportamento de falantes socialmente excluídos pode contribuir para a compreensão da dinâmica sociolinguística da comunidade de fala, especialmente em se tratando de adolescentes, os quais representam um grupo importante na delimitação e expansão do significado social de variantes e na propagação da mudança linguística (ECKERT, 1989, 2000; WAGNER, 2008). Os resultados observados revelam que o grau de integração de jovens socialmente excluídos pode afetar o comportamento linguístico deste grupo, bem como evidenciam a importância do item lexical para detectar se há diferentes direcionalidades de mudança entre grupos sociais de uma mesma comunidade de fala para variáveis sociofonéticas. |
Databáze: | OpenAIRE |
Externí odkaz: |