Ataques e retrocessos na política de saúde mental, álcool e outras drogas, no período de 2016 a 2021, no Brasil
Autor: | Santos, Cristiane Medeiros dos, Moraes, Carlos Antonio de Souza |
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Jazyk: | portugalština |
Rok vydání: | 2022 |
Předmět: |
Attacks on Mental Health Policy
Remanicomialização dos serviços Re-institutionalization of services Ataques a la Política de Salud Mental Reinstitucionalización de los servicios Unified Health System Sistema Único de Salud Covid-19 pandemic Sistema Único de Saúde Pandemia de Covid-19 Pandemia da Covid-19 Ataques à Política de Saúde Mental |
Zdroj: | Revista Vértices; Vol. 24 No. 3 (2022): Sept./Dec.; 919-931 Revista Vértices; Vol. 24 Núm. 3 (2022): sept./dic.; 919-931 Revista Vértices; v. 24 n. 3 (2022): set./dez.; 919-931 Vértices (Campos dos Goitacazes. Online) Centro Federal de Educação Tecnológica de Campos dos Goytacazes instacron:IFFluminense |
ISSN: | 1809-2667 1415-2843 |
Popis: | This article discusses the Policy of Mental Health, Alcohol, and other Drugs in the period from 2016 to 2021, considering a conjuncture of attacks and setbacks linked to a society project characterized by the appropriation of the public fund and the strengthening of the private health market, to serve economic interests. Since 2020, this reality is impacted by the Covid-19 pandemic, which, in Brazil, is associated with the virus denialism, the overcrowding and the exhaustion of health services and of the professionals, with direct implications for mental health policy. In general, the results indicate that attacks and setbacks in mental health policy, alcohol, and other drugs have been characterized by the process of strengthening psychiatric hospitals, social organizations and therapeutic communities with religious ties in the provision of mental health services, in a logic of re-institutionalization of services and commodification of life. Este artículo discute la Política de Salud Mental, Alcohol y otras Drogas en el período 2016 a 2021, considerando una coyuntura de embates y retrocesos vinculados a un proyecto de sociedad caracterizado por la apropiación del fondo público y el fortalecimiento del mercado privado de la salud, al servicio de los intereses económicos. A partir de 2020, esa realidad se ve impactada por la pandemia de la Covid-19, que, en Brasil, está asociada al negativismo del virus, al hacinamiento y al agotamiento de los servicios y de los profesionales de salud, con implicaciones directas para la Política de Salud Mental. En general, los resultados indican que los ataques y retrocesos en la Política de Salud Mental, Alcohol y otras Drogas se han caracterizado por el proceso de fortalecimiento de hospitales psiquiátricos, organizaciones sociales y comunidades terapéuticas con vinculación religiosa en la prestación de servicios de salud mental, en una lógica de reinstitucionalización de los servicios y mercantilización de la vida. O presente artigo problematiza a Política de Saúde Mental, Álcool e outras Drogas no período de 2016 a 2021, considerando uma conjuntura de ataques e retrocessos vinculados a um projeto de sociedade caracterizado pela apropriação do fundo público e pelo fortalecimento do mercado privado de saúde, para servir aos interesses econômicos. A partir de 2020, essa realidade é impactada pela pandemia da Covid-19 que, na particularidade brasileira, associa-se ao negacionismo do vírus, à superlotação e à exaustão de serviços e dos profissionais de saúde, com implicações diretas para a Política de Saúde Mental. De forma geral, os resultados apontam que os ataques à Política de Saúde Mental, Álcool e outras Drogas, bem como os retrocessos, têm sido caracterizados pelo processo de fortalecimento dos hospitais psiquiátricos, das organizações sociais e de comunidades terapêuticas com vínculos religiosos na oferta dos serviços de saúde mental, em uma lógica de remanicomialização dos serviços e de mercantilização da vida. |
Databáze: | OpenAIRE |
Externí odkaz: |