Geologia, geomorfologia e paleontologia da margem pernambucana do Lago de Itaparica, Nordeste do Brasil
Autor: | Ferreira, Bruno |
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Přispěvatelé: | Magnólia Franca Barreto, Alcina |
Jazyk: | portugalština |
Rok vydání: | 2010 |
Předmět: | |
Zdroj: | Repositório Institucional da UFPE Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) instacron:UFPE |
Popis: | Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior O Lago de Itaparica situa-se no rio São Francisco, em Pernambuco compreende parte dos municípios de Jatobá, Tacaratú, Petrolândia, Floresta, Itacuruba e Belém de São Francisco, região que tem passado por várias transformações devido a construção do complexo hidrelétrico e obras integração da bacia. Nessa região, realizou-se mapeamentos geomorfológico, geológico e paleontológico, com objetivo de contribuir com o entendimento da sedimentação quaternária e com o levantamento dos sítios fossilíferos e diagnóstico paleontológico da região. A área está estruturada sobre a transição de dois domínios geológicos bastante distintos, a Faixa de Dobramento Riacho do Pontal e a Bacia Sedimentar do Jatobá. No mapeamento geomorfológico foram identificadas quatro unidades morfoestruturais: 1) o Planalto Sedimentar do Jatobá PSJ, apresentando cimeiras a 700 e 500m, encostas conservadas e dissecadas, colinas onduladas e pedimentos esculpidos em rochas sedimentares; 2) Depressão Sanfranciscana Sedimentar -DSS, com pedimentos esculpidos em rocha sedimentar; 3) a Depressão Sanfranciscana Cristalina DSC, com maciços residuais, inselbergs e pedimentos escalonados; 4) a planície de acumulação eólica, com dunas com morfologia dissipada, parcialmente conservada e lençóis de areia e;. A sedimentação quaternária apresenta-se de forma bem distinta nos diferentes domínios geológicos. Nos terrenos cristalinos foram identificados depósitos coluviais, circundando inselbergues e maciços residuais, e fluviais, na forma de terraços pouco expressivos. Na área sedimentar foram descritos depósitos: a) eluviais, capeando o topo das elevações, derivados da desagregação termomecânica dos arenitos das formações Tacaratú, Inajá e Sergi, que formam o embasamento local ou são formas herdadas de climas mais úmidos; b) coluviais, formados pela migração de materiais nas encostas que circundam as cimeiras, desprovidas de cobertura vegetal em períodos de maior rigor climático na transição Pleistoceno Holoceno; c) fluviais, pequenos terraços formados em áreas de topografia moderadamente plana, por extravasamento lateral nas cheias do Holoceno tardio, com idades LOE de 1.900 e 1.400 anos; d) eólicos, formados pela intensificação dos alísios de sudeste, devido a mudanças na circulação atmosférica global e canalização dos ventos na calha do São Francisco, com idades LOE variando de 57.000 anos, na base, 52.200 anos intermediário e 8.000 anos próximo ao topo, refletindo maior atividade eólica na região durante a última glaciação. Foram mapeados 26 sítios paleontológicos, dos quais, 15 são novas ocorrências, em formações geológicas do Devoniano (Invertebrados e Icnofósseis da Formação Inajá), Jurássico (Vertebrados e Icnofósseis da Formação Aliança, e troncos de coníferas da Formação Sergí) e mamíferos do Pleistoceno preservados em depósitos de tributários do Rio São Francisco e em tanques |
Databáze: | OpenAIRE |
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