Transformaciones territoriales: mujeres campesinas y la expansión del cultivo de palma de aceite en su territorio: caso municipio de Maríalabaja, Colombia

Autor: Restrepo Méndez, Margarita Inés [UNESP]
Přispěvatelé: Universidade Estadual Paulista (Unesp), Castro, Bernadete Aparecida Caprioglio de [UNESP]
Jazyk: Spanish; Castilian
Rok vydání: 2017
Předmět:
Zdroj: Repositório Institucional da UNESP
Universidade Estadual Paulista (UNESP)
instacron:UNESP
Popis: Submitted by MARGARITA INES RESTREPO MENDEZ null (mirestrepo10@gmail.com) on 2017-07-07T00:52:01Z No. of bitstreams: 1 Dissertação vfinal2017.pdf: 4896894 bytes, checksum: 23260c7c562f17485d66b4630c7dd377 (MD5) Approved for entry into archive by LUIZA DE MENEZES ROMANETTO (luizamenezes@reitoria.unesp.br) on 2017-07-13T16:33:05Z (GMT) No. of bitstreams: 1 mendez_mir_me_ippri.pdf: 4896894 bytes, checksum: 23260c7c562f17485d66b4630c7dd377 (MD5) Made available in DSpace on 2017-07-13T16:33:05Z (GMT). No. of bitstreams: 1 mendez_mir_me_ippri.pdf: 4896894 bytes, checksum: 23260c7c562f17485d66b4630c7dd377 (MD5) Previous issue date: 2017-05-18 A presente pesquisa teve como objetivo avaliar as mudanças nas atividades produtivas de mulheres rurais Afro-colombianas devido à expansão em seus territórios do cultivo da palma de óleo. Essa expansão é o resultado da dinâmica global de territorialização do capital nas zonas rurais por meio da compra e acumulação de terras por investidores privados, a fim de instalar grandes monoculturas, projetos de infraestrutura e/ou exploração de minerais, para o qual têm recebido o apoio dos governos nacionais com a reorientação de políticas agrícolas que lhes permitem a intervenção em territórios locais. Os países da América Latina, incluindo a Colômbia, não são isentos dessa dinâmica global. Este país tem aumentado as áreas de cultivo da palma de óleo para fins de exportação durante as últimas duas décadas. Isto levou a uma transformação nos meios de vida das comunidades rurais e étnicas, devido à ocupação física e simbólica de seus territórios, à apropriação dos seus recursos, incluindo terra e água, dos quais essas comunidades obtém seu sustento. Essas transformações são vivenciadas de forma diferente nas mulheres camponesas, devido às relações patriarcais-capitalistas e discriminatórias em que vivem, onde a sua voz e reconhecimento tanto no produtivo quanto no reprodutivo é invisível, da mesma maneira que os seus direitos sobre a propriedade dos ativos produtivos. Situações que as levam a uma maior condição de vulnerabilidade, empobrecimento e dependência. Este estudo foi realizado no município de Maríalabaja, cidade localizada no norte da Colômbia. Este município era produtor de uma grande quantidade e variedade de alimentos antes de 1998, quando se começou a instalar o cultivo da palma de óleo. Além disso, a maioria da sua população autodeclara-se camponesa e tem sido afetada pelo conflito armado interno colombiano. Foi usada uma metodologia qualitativa com o objetivo de descrever as atividades realizadas por mulheres pertencentes a organizações de agricultores, antes e após a instalação cultivo da palma de óleo, analisando as transformações vivenciadas por elas, as formas de resistência e os desafios que enfrentam para permanecer no território. This study aimed to assess changes in the productive activities of Afro Colombian rural women due to the expansion of oil palm plantation in their territories. This expansion is a result of global dynamics of territorialization of capital in rural areas through the purchase and ownership of lands by private investors in order to install large monocrop plantations, infrastructure projects and/or mineral exploration. For which investors have been supported by national governments through the readjustment of agricultural policies that allow them to interfere in local territories. Latin American countries, including Colombia, have not been exempt from global dynamics. This country has increased areas of palm oil plantation to serve exportation purposes during the last two decades, which has led to transformation in the means of living of rural and ethnic communities, due to the physical and symbolic occupation of their territories and the appropriation of their resources, including land and water, from which communities derive their sustenance. These transformations are presented differently on rural women, because of the patriarchal-capitalist and discriminatory societies in which they live, where their voice and recognition to both productive and reproductive aspects are made invisible, as well as their rights to the ownership of the productive assets. Situations that leave them in a more vulnerable condition of impoverishment and dependence. We carried out a qualitative study in the municipality Maríalabaja which is located in Northern Colombia. This town used to produce large quantity and variety of food before 1998 when the setting-up of oil palm plantation started. In addition, the majority of its population considers themselves farmers and has suffered the Colombian internal armed conflict. We aimed to describe the activities carried out by women belonging to farmers' organizations before and after the setting-up of oil palm plantation, and to assess transformations experienced by them in their means of living, ways of resistance and challenges they currently face to remain in the territory. La presente investigación tuvo como objetivo analizar las transformaciones en las actividades productivas de mujeres campesinas por la expansión del cultivo de palma de aceite en sus territorios. Dicha expansión es debida a las dinámicas globales de la territorialización del capital en las áreas rurales mediante la compra y acaparamientos de tierras por parte de inversores privados, con el fin de instalar grandes plantaciones de monocultivos, proyectos de infraestructura y/o exploraciones de minerales, para lo cual han contado con el apoyo de los gobiernos nacionales, mediante la reorientación de las políticas públicas agrarias que les permitan la intervención en los territorios locales. Los países latinoamericanos no han estado exentos de éstas dinámicas globales, entre ellos Colombia, el cual ha incrementado las áreas de cultivo de la palma de aceite con fines exportables durante el presente siglo, generando transformaciones en los medios de vidas de las comunidades rurales, campesinas y étnicas, por la ocupación material y simbólica de sus territorios, por la apropiación de sus recursos, entre ellos la tierra y el agua, de los cuales las comunidades derivan el sustento. Estas transformaciones se presentan de manera diferenciada en las mujeres campesinas, por las relaciones patriarcales-capitalistas y discriminatorias en las que viven, en donde su voz y reconocimiento tanto en lo productivo como reproductivo es invisibilizado, al igual que sus derechos en la propiedad de los activos productivos. Situaciones que llevan a empobrecerlas, siendo menos autónomas y más dependientes y vulnerables. Para la presente investigación se recurre a la metodología cualitativa, tomando como estudio de caso el municipio de Maríalabaja, ubicado al norte de Colombia, el cual era productor de gran cantidad y variedad de alimentos antes de 1998 cuando comenzó la instalación del cultivo de palma de aceite, y además caracterizado porque la mayoría de su población ha sufrido el conflicto armado interno colombiano. La investigación pretendió conocer las actividades productivas desarrolladas por las mujeres que pertenecen a organizaciones campesinas antes y después de la instalación del cultivo, analizando las transformaciones vivenciadas por ellas, las formas de resistencia y los desafíos que enfrentan para permanecer en el territorio.
Databáze: OpenAIRE