Pesquisar em educação: um passeio estéticoanarcoesquizonoisepunk

Autor: Dinali, Wescley
Přispěvatelé: Clareto, Sônia Maria, Rotondo, Margareth Aparecida Sacramento, Carvalho, Fabrício da Silva Teixeira, Miarka, Roger, Leite, Marcos Vinícius
Jazyk: portugalština
Rok vydání: 2020
Předmět:
Zdroj: Repositório Institucional da UFJF
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
instacron:UFJF
Popis: CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior Inicialmente essa pesquisa se fez a partir de uma inquietação que surgiu juntamente com Foucault e minha vivência no movimento punk, no geral (crust, hardcore, anarco-punk, grindcore, noisecore etc.). Como fazer da vida uma obra de arte? Modos de existir como arte de viver? Criar outras formas de vida em meio às subjetividades impostas. Ora, de forma representativa, pode-se dizer que os punks promovem práticas que negam os padrões vigentes no que se refere aos modos de pensar o tempo, o espaço, o comportamento, a educação, o sujeito, a própria existência. Sobretudo, pelo seu caráter subversivo, pela sua potência de resistência política na contemporaneidade, pelo curioso modo de vida dos punks. Perguntas e respostas orgânicas? Territórios prontos? Linhas molares? Uma pesquisa sobre o movimento punk? Uma tese sobre punk? Um rosto punk? Esse quadro, essa imagem foi se transformando, se decompondo, morrendo no seu fazer-se. Múltiplos encontros se fizeram contágios: com Foucault, com Deleuze, com Guattari, com Nietzsche, com o Travessia... Quanto de vida cabe numa morte? A morte potencializando vidas. O que ocorreu foram desvios sucessivos, turbilhões de dúvidas, de escoamentos, perguntas e mais perguntas. Deformações anárquicas? A tese povoa com muitos, ela tem a ver com vida, com vidas que se cruzam, com vidas que se fabulam. Ela tem a ver com movimentos (lentidão, velocidade). Produz educações, com educações. Que educações possíveis? Que educações possíveis na e com a diferença? Esquizo... o passeio esquizo? Esquizoanálise. Fabular a vida cotidiana como força de criação resistindo às significâncias, às imagens prontas, às imagens postas que despotencializam a vida enquanto fluxo, enquanto resistência, enquanto devir. Escapar às subjetividades, fazer mundos outros, fazer vidas outras. Punxs em devir. Experimentar uma vida inventiva que reverbera no âmbito ético, estético, político. Que conexões possíveis? Uma pesquisa que segue produzindo com o barulho da vida, com o noise cotidiano. Inventando e criando modos de viver que operam potências revolucionárias. Pesquisa vida e e e... Initially, this research was based on a concern that arose together with Foucault and my experience in the punk movement, in general (crust, hardcore, anarcho-punk, grinder, noisecore etc.). How to make life a artwork? Ways of existing as an art of living? Create other forms of life between the imposed subjectivities. Well, in a representative way, it can be said that punks promote practices that deny the current standards regarding wich refers the ways of thinking about time, space, behavior, education, the subject, existence itself. Above all, for its subversive character, for its power of political resistance in contemporary times, for the curious way of life of punks. Organic questions and answers? Ready territories? Molar lines? Research about the punk movement? A thesis about punk? A punk face? This picture, this image was transforming, decomposing, dying in own making. Multiple encounters have become contagious: with Foucault, with Deleuze, with Guattari, with Nietzsche, with Travessia ... How much of life does a death fit? Death enhancing lives. What happened were successive deviations, swirls of doubts, flows, questions and more questions. Anarchic deformations? The thesis populates many, it has to do with life, with lives that intersect, with lives that become fabulous. It has to do with movements (slowness, speed). It produces educations, with educations. What possible educations? What possible educations in and with the difference? Schizo... the ride schizo? Schizoanalysis. Fabulating everyday life as a force of creation resisting the meanings, the ready images, the put images that do not potential life as flow, as resistance, while becoming. Escape subjectivities, make other worlds, make other lives. Punxs in becoming. Experience an inventive life that reverberates in the ethical, aesthetic, political sphere. What possible connections? A research that continues to produce with the noise of life, with everyday noise. Inventing and creating ways of living that operate revolutionary powers. Research life and and and...
Databáze: OpenAIRE