Dor crônica em universitários: parte 1: prevalência e fatores associados
Autor: | Nery, Clara Vanessa de Farias, Santos, Jueline da Silva, Teixeira, Bruna Beatriz de Sousa, Santos, Antonia Cristina Silva dos, Veras, Thainara Machado, Carvalho, Larissa Torquato de, Hazime, Fuad Ahmad |
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Jazyk: | portugalština |
Rok vydání: | 2022 |
Předmět: | |
Zdroj: | Revista Brasileira de Qualidade de Vida; v. 14 (2022) Revista Brasileira de Qualidade de Vida Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) instacron:UTFPR |
ISSN: | 2175-0858 |
DOI: | 10.3895/rbqv.v14n0 |
Popis: | OBJECTIVE: To estimate the prevalence of chronic pain in college students and to evaluate possible associated factors.METHODS: Descriptive and analytical cross-sectional study. Students from public (n=2) and private (n=2) universities answered to an unstructured questionnaire applied to identify complaints of persistent pain with chronicity characteristics (³3 months in duration) and clinically important (chronic pain intensity ³4, assessed by the numerical rating scale 0-10).RESULTS: The study included 702 college students who fit the criteria for inclusion. The majority of participants were female (n=465) and came from public institutions (n=547), with an average age of 22.2 years (SD=5.2 years). The majority of students (n=571) reported pain complaints; of these, 64% (n=450) had chronic temporal characteristics, and 87.1% (n=392) reported pain complaints with clinically significant magnitudes (6.3 1.7). Chronic pain was found to be a major contributor to high rates of presenteeism (56.9 percent) and absenteeism (40.8 percent), particularly in the lumbar spine. Students who were female reported considerably more pain than students who were male (6.5 1.7 vs. 5.9 1.5). Age, the length of the course, the severity of the pain, and the teaching-learning technique did not show any significant correlations.CONCLUSIONS: There is a high frequency of chronic pain among college students, with clinically significant magnitudes being more common in females and in the lumbar area. Although there is a significant percentage of presenteeism and absenteeism among students at universities due to pain complaints, there is no connection between pain and the teaching-learning approach. OBJETIVO: Estimar a prevalência de dor crônica em universitários e avaliar possíveis fatores associados.MÉTODOS: Estudo transversal descritivo e analítico. Estudantes de universidades públicas (n=2) e privadas (n=2) responderam a um questionário não estruturado para identificação de queixas de dores persistentes com características de cronicidade (³3 meses de duração) e clinicamente importantes (intensidade dor crônica ³4 – escala numérica de dor 0-10).RESULTADOS: Atenderam aos critérios de seleção 702 universitários, e foram incluídos no estudo. A média de idade foi de 22,2 anos (DP=5,2 anos) com predominância do sexo feminino (n=465) e oriundos de instituições públicas (n=547). A maioria dos estudantes relataram queixas de dores (n=571), sendo 64% (n=450) com características temporais de cronicidade e 87,1% (n=392) relataram intensidades clinicamente relevantes (6,3±1,7). Foram identificados altos índices de absenteísmo (40,8%) e presenteísmo (56,9%) em decorrência de dores crônicas, principalmente na coluna lombar. A intensidade da dor foi significativamente maior nos estudantes do sexo feminino em relação ao masculino (6,5±1,7 vs 5,9±1,5). Idade, período do curso, tempo de dor e estratégia de ensino-aprendizagem não apresentaram associações significativas.CONCLUSÕES: Estudantes universitários apresentam alta prevalência de dor crônica, mais frequente no sexo feminino e região lombar, com magnitudes clinicamente importantes. A população universitária apresenta alta taxa de absenteísmo e de presenteísmo relacionado às queixas de dor, porém sem associação da dor com a estratégia de ensino-aprendizagem. |
Databáze: | OpenAIRE |
Externí odkaz: |