Les tactiques de l’interprète en langue des signes face au vide lexical : une étude de cas

Autor: Gile, Daniel, Pointurier Pournin, Sophie, Almeida de Oliveira, Alexandra, Mafra, Adriano, Bleyer Ferreira dos Santos, Giovana
Jazyk: portugalština
Rok vydání: 2019
Předmět:
Zdroj: Belas Infiéis; Vol. 8 No. 1 (2019); 279-299
Belas Infiéis; v. 8 n. 1 (2019); 279-299
Belas Infiéis
Universidade de Brasília (UnB)
instacron:UNB
ISSN: 2316-6614
DOI: 10.26512/belasinfieis.v8.n1.2019.1
Popis: French Sign Language has a far smaller specialised lexicon than French, which poses regular problems to interpreters working between the two. Four management control sessions attended by a deaf student and interpreted for him by four professional interpreters were recorded, and the interpreters’ tactics when encountering the problems of missing signs in French Sign Language (‘lexical gaps’) were identified, counted and analyzed. Lexical gaps were found to be numerous in the corpus. The tactics often used elements of French spoken language, in contradiction with a strong sociolinguistic norm in the French deaf community. This can be explained by the interpreters’ wish to cater to the needs of the deaf student, who needed to know the French terms when taking exams, and is in line with skopos theory. Key words: French Sign Language, lexical gap, interpreting, tactics. Le lexique spécialisé de la Langue des Signes Française (LSF) est de taille très inférieure à celui du français, ce qui pose régulièrement problème aux interprètes. Quatre cours de contrôle de gestion auxquels participait un étudiant sourd interprétés par quatre interprètes professionnels ont été enregistrés, et les tactiques des interprètes face à des termes français n’ayant pas d’équivalent lexical en LSF ont été identifiées, énumérées et analysées. Les cas de vide lexical se sont avérés nombreux. Les tactiques employées renvoyaient souvent à des termes en français, ce qui n’est pas conforme à une norme sociolinguistique forte dans la communauté sourde française. Ce choix peut s’expliquer par le souhait des interprètes de répondre aux besoins de l’étudiant sourd, qui devait connaître les termes français lors des examens, et vient appuyer la théorie du skopos. O léxico especializado da Língua de Sinais Francesa (LSF) é muito inferior em tamanho se comparado ao da língua francesa, o que gera, frequentemente, problemas para os intérpretes. Foram registrados quatro aulas de controle de gestão, dos quais participaram um aluno surdo, interpretado por quatro intérpretes profissionais, e as táticas dos intérpretes diante dos termos franceses que não tinham equivalentes lexicais em LSF foram identificadas, enumeradas e analisadas. Os casos de vazio lexical se revelaram numerosos. As táticas empregadas frequentemente remeteram a termos em francês, o que não está de acordo com a forte norma sociolinguística dentro da comunidade surda francesa. Essa escolha, se harmoniza com a teoria do skopo, pode ser explicada pelo desejo dos intérpretes de responder à s necessidades do estudante surdo, que deveria conhecer os termos franceses para os exames. Palavras-chave: Língua de Sinais Francesa, vazio lexical, interpretação, táticas
Databáze: OpenAIRE